domingo, 23 de dezembro de 2007

Apito Dourado: Tribunal considera provado que imagem de Pinto da Costa foi lesada

Família Pinto da Costa


Na resposta aos quesitos, o juiz Carneiro da Silva considerou provadas 17 questões colocadas por Pinto da Costa, provadas parcialmente sete e não provadas cinco. A sentença judicial será comunicada por escrito num prazo máximo de 30 dias, ou de 50 dias, caso haja alegações de direito das partes





Ficou provado que havia inquirição marcada para as 11:00

Provou-se em julgamento que havia diligência marcada para a inquirição de Pinto da Costa no Tribunal de Gondomar no dia 03 de Dezembro de 2004, às 11:00. O Presidente do Futebol Clube do Porto terá chegado atrasado, ou seja, às 16:00, cinco horas após a altura em que deveria ter comparecido, provavelmente por ter vindo de Espanha.

Carlos Teixeira não suspendeu o mandado de detenção

Também ficou provado que, a partir do momento em que entrou no tribunal, «não havia o risco de o autor se ausentar das instalações antes de ser inquirido» e que o procurador-adjunto Carlos Teixeira não sustou o mandado de detenção, como seria de esperar.

Procurador e a Juíza nada fizeram para travar a detenção

Apesar de todo o alarido e banho de multidão que envolveu a chegada de Pinto da Costa ao Tribunal de Gondomar, filmado por um batalhão de jornalistas, o tribunal considerou ainda provado que o procurador-adjunto e a juíza de instrução Ana Cláudia Nogueira só souberam da detenção depois de um agente da Judiciária a ter efectuado.

Na motivação da decisão, é citado o procurador-adjunto, que considerou que a aplicação de uma medida de coacção naquele dia «era urgente e necessária para assegurar o adequado desenvolvimento do processo», apesar de o próprio juiz ter afirmado há dias "que nunca vira" um cidadão que se apresenta para depor ser detido em pleno tribunal.

Ficou bem provado que Pinto da Costa foi lesado na Imagem

Os quesitos relativos aos prejuízos para a imagem de Pinto da Costa resultantes da detenção em tribunal ficaram provados, porque as notícias referiam a sua «detenção para interrogatório e não »apresentação para interrogatório« e porque, num jogo de futebol, à noite, as imagens da TV focavam insistentemente o lugar, vazio, habitualmente ocupado por Pinto da Costa.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Diário Digital. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o original do Diário Digital

sábado, 22 de dezembro de 2007

Apito Dourado: Editora D.Quixote confirma parte das declarações de Ana Maria Salgado




Apesar da D.Quixote ter confirmado parte do depoimento de Ana Salgado, o Ministério Público voltou a demonstrar dualidade de critérios na avaliação dos testemunhos do caso Apito Dourado, depois de já ter recusado protecção policial a uma das gémeas Salgado enquanto mandou escoltar a outra e optou por arquivar vários processos contra Carolina Salgado, um deles o que envolvia o treinador José Mourinho





VÁRIOS PROCESSOS CONTRA CAROLINA SALGADO FORAM ARQUIVADOS

O Ministério Público arquivou anteontem, o processo em que a ex-profissional de alterne, Carolina Salgado, era acusada pela irmã gémea, Ana Salgado, de ter recebido dinheiro de José Mourinho para retirar uma parte do livro onde contaria um episódio da vida privada do treinador.

FACTOS RELEVANTES

"Eu, Carolina" não contém qualquer referência a José Mourinho

Tal como se depreende pela leitura dos vários jornais que debateram o livro "Eu, Carolina", não existe nele qualquer referência ao Melhor Treinador do Mundo de 2005.

Providência Cautelar de José Mourinho

Recentemente vieram a público boatos sobre a vida privada do treinador que levaram José Mourinho a interpor uma providência cautelar que proíbe todos os jornais, revistas e televisões Portuguesas de falar no assunto.

JULGAMENTO

D.Quixote corrobora parte do que afirma Ana Salgado

Segundo o PortugalDíário a equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado ouviu o responsável editorial da editora «D. Quixote», Juan António Mera Bujan, o qual garantiu que "a omissão das referências no livro «Eu Carolina» a José Mourinho resultou da iniciativa da própria editora que propôs a Carolina Salgado a sua retirada.

Inclusive, no despacho do MP, a que o CM teve acesso, pode ler-se que ficou provado que a “omissão de referências, no livro ‘Eu, Carolina’, a José Mourinho terá resultado na iniciativa da própria editora”, o que comprova que efectivamente Carolina Salgado tinha a intenção de colocar José Mourinho no livro que esta assinou e a jornalista benfiquista Leonor Pinhão editou, provando assim que, no mínimo, parte do que afirmou a irmã gémea, Ana Salgado, era verdade. Ana Maria acusou a irmã Carolina de possuir conhecimentos sobre a vida privada do treinador que lhe permitiram fazer chantagem e extorquir dinheiro a José Mourinho. Fica pelo menos provado que Carolina Salgado queria introduzir algo sobre o "Special One" no seu livro.

Dualidade de Critérios

Apesar de todos estes indícios apontarem para a credibilidade do testemunho de Ana Salgado, o Ministério Público, coerente com a dualidade de critérios que até aqui tem vindo a demonstrar, preferiu considerar que "não se obtiveram quaisquer outros elementos que lhe viessem trazer fundamentos”, pelo que, o testemunho não foi considerado credível e o processo foi arquivado. Estranhamente, neste caso Apito Dourado, umas vezes a testemunha é credível e o seu testemunho chega para continuar para julgamento, outras vezes não. E isto, tratando-se de testemunhos de irmãs gémeas.

Carolina Salgado acima da Lei

Mesmo depois de esta ter reconhecido publicamente ter sido a autora moral das agressões ao vereador da Câmara Municipal de Gondomar, Ricardo Bexiga, a antiga profissional de alterne nem sequer foi constituída arguida, ficando no ar a ideia que neste momento se encontra acima da lei ou tem regalias que mais nenhum outro cidadão tem, sobretudo o visado dos seus testemunhos, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa que até tem que colocar o Estado em tribunal, por prisão ilegal.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Correio da Manha

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Norte: FC Porto volta a qualificar-se em primeiro do grupo para os oitavos de final da Liga dos Campeões

Taça dos Campeões Europeus

A equipa Portuense é a única equipa portuguesa nos oitavos de final da Liga dos Campeões e, repetindo a proeza de 1996/97, voltou a ficar à frente do seu grupo na maior competição europeia de clubes de futebol, feito nunca realizado por outra equipa lusa mas que o FCP consegue agora pela segunda vez. Todas as restantes equipas portuguesas a participar na competição, como a do Sport Lisboa e Benfica e a do Sporting Clube de Portugal, ambas de Lisboa, foram afastadas.



O FC Porto bateu no Estádio do Dragão o Besiktas da Turquia, por 2-0 e apurou-se para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões de futebol. Após o sexto e último jogo do grupo A da prova, o FC Porto acabou em primeiro com 11 pontos, contra 10 do vice-campeão europeu em título, o clube inglês Liverpool que venceu em França o Marselha, por 4-0.

NOTAS

FC Porto e Manchester United recordistas em presenças na Liga dos Campeões

Nos últimos anos, a par com o Manchester United, de Inglaterra, o Futebol Clube do Porto é a equipa europeia que mais vezes tem alcançado os oitavos de final da referida competição, tendo inclusive vencido a prova em 2003/2004.

Recordistas de presenças (13 em 16 edições, a par dos ingleses do Manchester United, os "azuis e brancos" repetiram agora os feitos de 1993/94, 1996/97, 1999/2000, 2001/2002, 2003/2004, 2004/2005 e 2006/2007. (Fonte: Público)

Benfica com fracas prestações na Europa

O Sport Lisboa e Benfica, regra geral, tem-se pautado por resultados medíocres nas competições europeias, sendo que, já não ganha uma há mais de 40 anos e nos últimos anos, apenas conseguiu qualificar-se uma vez para a fase final da Liga dos Campeões, tendo sido afastado nos quartos-de-final.

Participação do Sport Lisboa e Benfica na Liga dos Campeões
(na ultima década)

Nem sequer participou - 1999/2000, 2000/2001, 2001/2002, 2002/2003
Eliminado logo na qualificação - 2003/2004, 2004/2005
Eliminado na fase de grupos - 2006/2007, 2007/2008
Eliminado nos 1/4 de final - 2005/2006

Comunicação Social hostil

Apesar de todo este sucesso futebolítisco e não só, o clube Portuense depara-se diariamente em Portugal, com uma comunicação social abertamente hostil, controlada pela capital e que tenta por todos os meios e mais alguns retirar mérito às suas vitórias e dar uma ênfase positiva às derrotas do Sport Lisboa e Benfica.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Correio da Manha

sábado, 15 de dezembro de 2007

Lisboa: Procurador-Geral da República faz nova afronta ao Ministério Público do Porto

Pinto Monteiro



Pinto Monteiro gera mal-estar no Porto ao desautorizar, tanto a coordenadora do DIAP do Porto, como o Procurador Distrital e ao concentrar mais uma vez poderes em Lisboa. Magistrados queixam-se que o PGR, depois de muito falar em «condes e condessas», afinal resolveu reforçar os poderes do «Rei», ou seja, dele próprio







A decisão do Procurador-geral da República de nomear a magistrada do DCIAP, Helena Fazenda, para coordenar as investigações aos crimes do Porto caiu muito mal no Ministério Público da Invicta.

A lógica da investigação concentrada numa equipa já estava implementada

A lógica da investigação concentrada numa equipa já estava implementada pelo que, segundo fontes judiciais ouvidas, a decisão de Pinto Monteiro foi encarada como uma afronta ao Ministério Público do Porto.

De acordo com informações recolhidas pelo PortugalDiário, a decisão de Pinto Monteiro é tanto mais criticada, quanto é certo que actualmente a investigação a todos os crimes na noite portuense já estava concentrada num procurador-adjunto do DIAP que tinha, inclusive, poderes especiais para acompanhar os processos no Tribunal de Instrução Criminal.

Desautorização e diminuição dos poderes do MP do Porto

«Pelos vistos somos uns incompetentes. Agora só investigamos injúrias, ameaças e crimes rodoviários, mas qualquer dia até isso passa a ser investigado em Lisboa», desabafou um magistrado ao PortugalDiário.

Já não é a primeira vez

A mesma fonte lembrou que o despacho do PGR é ainda mais radical do que o elaborado aquando da constituição da equipa do «Apito Dourado».

«Agora são totalmente eliminadas as hierarquias e a procuradora Helena Fazenda passa a reportar directamente ao PGR», lembra o magistrado, acrescentando que desta forma Pinto Monteiro eliminou «os condes e as condessas», de que falava na entrevista ao «Sol», e pôs a procuradora do DCIAP a reportar directamente «ao Rei».

Desautorizados a coordenadora do DIAP do Porto e o procurador distrital

Entretanto, fonte da PJ do Porto ouvida pelo PortugalDiário mostrou-se convicta de que os inspectores do Porto que investigam os crimes na noite vão integrar a equipa de Helena Fazenda. «Era o que mais faltava que isso não acontecesse», referiu, acrescentando que os investigadores continuam a trabalhar e «até ao momento, as únicas pessoas desautorizadas foram a coordenadora do DIAP do Porto e o procurador distrital».

Hortênsia Calçada, coordenadora do DIAP não quis prestar declarações

Esta quinta-feira, Helena Fazenda reúne-se no Porto com a PJ e o Ministério Público. Ao PortugalDiário, Hortênsia Calçada, coordenadora do DIAP, não quis prestar declarações sobre a decisão do PGR, nem sobre uma eventual demissão. No entanto, afirmou que não estará presente neste primeiro encontro entre a nova equipa e os elementos do Porto, encontrando-se numa reunião da Rede Judiciária Europeia, em Óbidos.

A imprensa avançava esta quinta-feira a hipótese de demissões no MP do Porto.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do PortugalDiário. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do PortugalDiario

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Grande Porto: Assassinos vieram de Lisboa

Lisboa, a cidade sem Lei

Contrariamente ao que afirmou Leonor Pinhão, em relação ao Porto, parece que afinal a cidade sem lei é Lisboa, dado que se chegou à conclusão que o grupo de assassinos encapuçados que andam a espalhar terror na pacata noite portuense são oriundos da Grande Lisboa



Os disparos que vitimaram Alberto Ferreira, 36 anos, conhecido como "Berto Maluco", na noite de domingo passado, deverão ter sido efectuados por um grupo de indivíduos contratado para o efeito, eventualmente da zona da Grande Lisboa.

O recurso a assassinos profissionais contratados no exterior é uma das principais linhas de investigação que estão a ser seguidas pela Polícia Judiciária (PJ).

A atenção que tem estado a ser colocada pelas autoridades nos grupos de seguranças, o tipo de arma usado para matar "Berto Maluco" (uma metralhadora) e o detalhe com que o crime foi preparado apontam para este tipo de executantes. Os vários autores dos disparos actuaram encapuzados e com a noção exacta de que Alberto estaria, naquela noite e naquele momento, à porta de casa, o que pressupõe que o mesmo estivesse a ser objecto de vigilância.

Por outro lado, o tipo de armas não parece corresponder às que se supõe terem sido usadas nos restantes crimes (ver caixa na página seguinte). O facto de os assassinos terem vindo do Sul torna ainda mais difícil a localização das armas usadas no crime - peças fundamentais de prova.

Judiciária voltou ao prédio para interrogar a viúva

A mulher de Alberto Ferreira não terá tido dúvidas em apontar os autores do crime - ligando-os às mortes a tiro dos seguranças Ilídio Correia e Nuno (Gaiato) Nunes e do empresário Aurélio Palha.

Armas diferentes terão sido usadas nas várias mortes

Os quatro homicídios de seguranças da noite do Porto ocorridos nos últimos seis meses terão sido cometidos mediante o uso de armas diferentes. Mas em três dos assassinatos o modo de actuação foi bastante semelhante. Isto porque nos casos de Aurélio Palha (27 de Agosto), Ilídio Correia (29 de Novembro) e Alberto Ferreira (no passado domingo à noite) os disparos fatais saíram do interior de viaturas que passavam nos locais onde estavam as vítimas.

Há ainda a considerar o recente tiroteio à porta da discoteca Nell's em Lisboa, onde o modus operandi foi exactamente o mesmo, tiros e fuga em viatura, bem como, a ainda mais recente morte por explosão do proprietário da casa de espectáculos onde se podiam ver mulheres nuas, o bar de strip-tease o "Avião", perto do Aeroporto de Lisboa e não muito longe do estádio do Sport Lisboa e Benfica. A vítima foi Manuel (José?) Gonçalves, de 65 anos. De acordo com a SIC Notícias, o dono do bar já teria sido baleado há cerca de dois anos e meio e seria testemunha no processo «Passerelle», que envolve várias figuras da noite lisboeta em tráfico de mulheres para prostituição.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Jornal de Noticias

sábado, 8 de dezembro de 2007

Apito Dourado: Detenção de Pinto da Costa foi praticamente a única do género em Portugal





Juiz Carneiro da Silva e Inspector da PJ, Casimiro Simões, consideram não ser comum a detenção de arguidos em pleno tribunal






Gondomar, 04 Dez (Lusa) - Um inspector da Polícia Judiciária reconheceu em tribunal, no julgamento cível que opõe Pinto da Costa ao Estado, que "não é comum" a detenção de um cidadão que se apresenta em tribunal para depor, nem mesmo na condição de arguido, tal como aconteceu a Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa.

"Não é comum. Na minha vida profissional não conheço outro caso", disse no Tribunal de Gondomar o inspector Casimiro Simões, que esteve envolvido nas investigações que deram origem à detenção do presidente do FC Porto, em 03 de Dezembro de 2004.

O inspector respondia a uma pergunta do juiz Carneiro da Silva que, também ele, declarou "que nunca vira" um cidadão que se apresenta em tribunal para depor ser detido em pleno tribunal.

Carlos Teixeira corrobora que estavam à espera de Pinto da Costa

Na sessão da tarde do julgamento do processo cível, em que Pinto da Costa pede ao Estado 50 mil euros de indemnização por alegada detenção ilegal em Dezembro de 2004, foi também ouvido o procurador Carlos Teixeira, que assinou a ordem de detenção.

Carlos Teixeira disse que se Pinto da Costa tivesse comparecido em tribunal às 11:30 e não cinco horas depois como alegadamente aconteceu, tê-lo-ia detido igualmente, provando assim que estavam mesmo à espera dele no Tribunal de Gondomar, pelo que não se entende a detenção, a não ser por uma espécie de retaliação por ter chegado atrasado.

"Ouvia-o primeiro, depois procedia à sua detenção para primeiro interrogatório judicial [pela juíza de instrução Ana Cláudia Nogueira]", disse, sem justificar o porquê de tal procedimento pouco comum.

Apesar de, segundo as próprias palavras do procurador, estar combinado que Pinto da Costa se iria apresentar para depor às 11:30, Carlos Teixeira invocou o perigo de continuidade da actividade criminosa, de que Pinto da Costa estava indiciado, e garantiu que o tratamento foi similar ao de outros arguidos em circunstâncias similares, apesar de tanto o Juiz, como o Inspector, afirmarem precisamente o contrário, ou seja, que nunca tinham visto uma detenção como a que Carlos Teixeira mandou fazer a Pinto da Costa.

Detenção terá servido para achincalhar Pinto da Costa

As testemunhas arroladas pela defesa, que foram ouvidas à tarde, convergiram na tese de que o que passou para a opinião pública foi a detenção de Pinto da Costa e não o facto de ter sido constituído arguido.

O director comercial Alípio Fernandes disse mesmo que, ao ser constituído arguido, Pinto da Costa até obtinha garantias de defesa que de outro modo não conseguiria.

Já a detenção, disse o director-geral do FC Porto, Antero Monteiro, "achincalhou" a imagem de Pinto da Costa e do clube, sobretudo entre figuras ligadas ao Benfica.

Figuras ilustres de todo o País em defesa de Pinto da Costa

Entre outras figuras que passaram, durante a tarde, pelo tribunal de Gondomar para depor a favor de Pinto da Costa contaram-se o antigo Presidente da República, o General Ramalho Eanes, o ex-Presidente da Câmara do Porto, Nuno Cardoso e o conhecido médico Fernando Póvoas.

Ex-Presidente da Republica considerou detenção "pouco razoável"

O antigo Presidente da República, Ramalho Eanes, que prestara depoimento por escrito, considerou ser "pouco razoável" a detenção de Pinto da Costa, no momento em que se apresentou voluntariamente em tribunal.

Ex-Presidente da Câmara foi ouvido em tempos, como arguido, sem ser detido

O ex-autarca socialista, salientou o facto de também já ter sido arguido por acusação similar, sem ter sido detido e considerou que Pinto da Costa foi "vítima de uma violência".

50 mil euros de indemnização

Pinto da Costa pede uma indemnização de 50 mil euros, por detenção ilegal para interrogatório, ocorrida no âmbito do processo "Apito Dourado", em 03 de Dezembro de 2004.

O presidente do FC Porto intentou esta acção porque, tal como as suas testemunhas o comprovam e o depoimento do Inspector da PJ, bem como, o desabafo do Juiz, entende completamente injustificada a detenção uma vez que se apresentou voluntariamente em tribunal, facto comprovado pelas palavras do procurador Carlos Teixeira, que confessou estar à espera dele desde as 11:30.

Danos elevados à imagem decorrentes da vexação pública

Na acção, o presidente dos "azuis-e-brancos" refere ter sofrido um tratamento vexatório e danos elevados na sua imagem, como de resto parece ser também a opinião das testemunhas.

Chegou a admitir-se que o presidente do FC Porto não estaria presente, o que não era obrigatório, mas Pinto da Costa fez questão de comparecer porque, segundo ironizou o seu advogado, Gil Moreira dos Santos, "tem simpatia por alguém que estará por aí", provavelmente referindo-se à pessoa que mais o tem difamado, a sua ex-companheira e antiga profissional de alterne, Carolina Salgado, mas esta optou por fugir ao julgamento, tendo sido multada por isso.

O julgamento prossegue dia 10.

NOTAS

Este processo vem no seguimento de outras queixas formuladas pelo dirigente máximo do Futebol Clube do Porto há mais de 25 anos - cuja equipa é actualmente Bicampeã nacional e presente líder do campeonato a sete pontos do segundo classificado, bem como a única Portuguesa que se encontra ainda a jogar na Liga dos Campeões - no sentido da perseguição infame e total falta de isenção que lhe tem sido dirigida não só pela equipa de Maria José Morgado e restantes membros do Ministério Público - pessoas com a obrigação de serem imparciais - como pela maioria dos meios de comunicação social de Lisboa.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online da RTP. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original da RTP

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Apito Dourado: Árbitro irradiado faz parte da polémica Comissão de Análise da Liga

Benfica-Sporting



Comissão tem sido muito contestada por ter acabado de descer a pontuação dos árbitros Pedro Proença e Pedro Henriques, pelas respectivas arbitragens nos jogos do Sporting.




A Comissão de Arbitragem da Liga, decidiu baixar as notas dos árbitros Pedro Proença e Pedro Henriques, pelos maus desempenhos nos jogos FC Porto-Sporting (dirigido por Pedro Proença) e Benfica-Sporting (por Pedro Henriques), dando, desta forma, parecer favorável às reclamações do Sporting.

A Comissão de Análise da Liga Portuguesa de Futebol Profissional é composta pelos seguintes elementos.

Presidente: César Correia [Algarve]
Inácio de Almeida [Setúbal]
José Santana [Évora]
Nemésio de Castro [Lisboa]
Amilcar Ventura [Leiria]
Arlindo Coimbra [Braga]
Alexandre Morgado [Porto]

São 4 do Sul, 1 do Centro e 2 do Norte. O porquê esta distribuição tão inclinada para Sul, ninguém sabe, talvez o do Algarve esteja a representar as Ilhas.

NOTAS

Irradiado por erros grosseiros

Inácio de Almeida foi irradiado da arbitragem por ter anulado um golo legal ao Sporting, num Benfica-Sporting realizado em 1981.

Os erros de Inácio Almeida

A propósito desse desafio, João Alves, jogador do Benfica nesse dia, disse o seguinte: "Foi uma grande bronca e eu e o Humberto Coelho tivemos muita culpa. Aproveito para pedir desculpa a Inácio de Almeida, que não tornou a apitar desde esse dia. Ele confiou na lógica, ou seja, que o Bento agarrava a bola e a colocava em jogo. Quando se gerou a confusão, eu e o Humberto apertámos com o árbitro e com o fiscal-de-linha, que foi 'cobardola'. Sentiu o peso do Terceiro Anel. Alegámos que o Jordão tinha pontapeado as mãos do Bento, que devia estar com azeite nas luvas. O Sporting foi prejudicado até porque esse jogo se revelou determinante, pois tornou-nos virtuais campeões. Para ajudar à festa, o Chalana falhou um penálti e o árbitro ordenou que o repetisse..."

Nota: Esta notícia teve por base vários artigos das edições online de diversos jornais Portugueses e um blog. O texto foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha nos originais.

AVISO IMPORTANTE! Devido a um erro técnico do blogger que não actualiza automaticamente a sua cache, contrariamente à vontade da Edição do Jornal O Portuense, este post foi inicialmente publicado com o titulo "Árbitro irradiado preside à polémica Comissão de Análise da Liga" e com informação errada, uma vez que o Presidente da Comissão de Análise é César Correia (já foi corrigido). Inácio de Almeida faz parte da Comissão, não é o seu Presidente.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Apito Dourado: Correio da Manhã tenta colar os Superdragões a ameaças a polícias

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Jornal do grupo de Paulo Fernandes volta a difamar o Futebol Clube do Porto e as suas claques








Na recente noticia "Blog está ligado a claques, Polícia ameaçado em site na internet", o Correio da Manhã colocou uma foto da claque dos Superdragões com um polícia de cara censurada, tentando dar a entender que o blog é portista, quando na realidade se trata aparentemente de um blog benfiquista, da claque No Name Boys, a julgar pelos comentários onde se podem ler frases como "NNão NNos veNNdemos!". O referido site veio a ser notícia por apresentar uma fotografia onde identifica vários agentes, chegando ao ponto de revelar o nome e a morada de um deles.

NOTAS

É pelo menos a segunda vez que o Correio da Manhã, vá-se lá a saber porquê, tenta uma estratégia semelhante para denegrir a claque dos Superdragões e, por inerência, todos os portistas. A primeira foi aquando da morte do empresário da noite portuense, Aurélio Palha, em que o respectivo jornal colocou uma fotografia da vítima com um antigo dirigente dos Superdragões e, ao relatar o assassinato, fez diversas referências à claque e ao Futebol Clube do Porto quando nada tinham a ver com o sucedido.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Correio da Manha

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Norte: São João é o melhor hospital do País pelo segundo ano consecutivo

Porto




O maior hospital da área metropolitana do Porto voltou a classificar-se em primeiro lugar no estudo realizado pela revista Sábado, em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública.



Durante três meses, uma equipa de jornalistas da SÁBADO percorreu milhares de quilómetros para conduzir centenas de entrevistas e reportagens e dar a conhecer aqueles que, segundo um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública coordenado por Carlos Costa, são os hospitais portugueses mais eficazes no tratamento de vários tipos de doença.

Metodologia aplicada

A investigação para apurar este ranking foi orientada para os resultados finais, ou seja, mais do que averiguar a forma como os hospitais se organizam, foi tido em conta o estado em que os doentes saíram depois de lá terem entrado.

Lista dos 10 melhores hospitais Portugueses

1.º São João Porto
2.º Santa Maria Lisboa
3.º Pulido Valente Lisboa
4.º Viseu
5.º Universidade de Coimbra
6.º C.H. Celorico da Beira
7.º Santa Maria da Feira <> C.H. Alto Minho Braga
9.º Aveiro
10.º Caldas da Rainha

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Jornal Destak. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Jornal Destak

Apito Dourado: Dirigentes do Sul não foram escutados




Apenas Luís Guilherme, ex-presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, esteve sob escuta





A investigação da Polícia Judiciária, no processo que ficou conhecido por ‘Apito Dourado’, foi direccionada apenas para os clubes do Norte. O Correio Sport consultou o processo relativo à viciação da arbitragem, que já não se encontra coberto pelo segredo de justiça, e verificou que, no dia em que Pinto da Costa foi colocado sob escuta, apenas Luís Guilherme, ex-responsável pela arbitragem da Liga foi também posto sob escuta.

O dirigente estava indiciado de favorecer os clubes de Lisboa, protegendo o Benfica e escolhendo os árbitros indicados por Luís Filipe Vieira. Era isso que Pinto de Sousa, Valentim Loureiro e Pinto da Costa se queixavam ao telefone, sempre que conversavam sobre arbitragens.

As escutas a Luís Guilherme, no entanto, em nada resultaram. A PJ não interceptou qualquer conversa entre Luís Guilherme e os dirigentes do Benfica. Baseados nisso e apesar de haver uma escuta entre Valentim Loureiro e Luís Filipe Vieira a escolher especificamente o árbitro João Ferreira para as meias-finais da Taça de Portugal de 2003/2004, os inspectores da PJ nunca sugeriram escutas a Luís Filipe Vieira, nem a outros dirigentes do Sul do País, alegando falta de indícios.

Assim sendo, a única escuta envolvendo Vieira, por coincidência ou não, a que tem o teor mais grave e mais explícito de todas as escutas que vieram a público, aparece assim por via indirecta e tem como interlocutor Valentim Loureiro, onde este surge como intermediário para a escolha de um árbitro na Taça de Portugal.

PINTO DA COSTA ALEGOU TER FEITO O MESMO QUE OS OUTROS

Pinto da Costa foi interrogado devido aos alegados privilégios recebidos por Pinto de Sousa que, supostamente de forma amiúde, lhe perguntava quais os árbitros que preferia. O presidente do FC Porto garante que Pinto de Sousa também o fazia com os dirigentes de Lisboa, mas pessoalmente. Aliás, uma das escutas aos telefonemas entre João Rodrigues, dirigente do Sport Lisboa e Benfica e Pinto de Sousa, aponta precisamente nesse sentido.

SPORTING NUNCA FOI ESCUTADO

Os dirigentes do Sporting nunca foram escutados a fazer qualquer pedido aos responsáveis da arbitragem da Liga ou da Federação. No entanto, viram-se recentemente envolvidos no escândalo fiscal da transferência de João Pinto do Benfica para o Sporting, que além de fraude através de empresas off-shores, envolve também o antigo director desportivo do Sport Lisboa e Benfica, entretanto arrestado por desvio de fundos do Dexia Banque, no Luxemburgo, José Veiga.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Correio da Manha

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Sul: Lisboa é o distrito onde mais mulheres são espancadas pelos maridos

Violência doméstica
O mais recente relatório anual da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), datado de 2006, aponta Lisboa como a capital dos maus tratos físicos a mulheres, praticados pelos seus cônjuges.


Tal como aconteceu em anos anteriores, a referida entidade, num estudo publicado em 21 páginas, revela as estatísticas inerentes ao estado actual dos processos de apoio às vítimas em Portugal.

Assim, no que diz respeito ao local de residência da vítima, o distrito de Lisboa lidera com 31%, seguido do Porto com menos de metade do que a capital (14,5%) e Faro com 10,4%, sendo a vítima maioritariamente do sexo feminino (88%) e, na relação do autor do crime com a vítima, o cônjuge/companheiro destaca-se com 57,6%. A maior parte das situações de crime registadas ocorreram entre casais.

Fonte: Associação Portuguesa de Apoio à Vítima

sábado, 3 de novembro de 2007

Apito Dourado: Cinha Jardim é fã de antiga profissional de alterne




Na antestreia do filme difamatório "Corrupção", Cinha Jardim declarou-se fã da ex-funcionária do bar de alterne "Calor da Noite", Carolina Salgado







No final da primeira exibição pública do filme, a antiga concorrente do Big Brother pediu que fosse apresentada à pessoa que assinou o livro ‘Eu, Carolina’. Segundo o Correio da Manhã, desde que leu o livro, Cinha Jardim ficou fã incondicional da ex-profissional de alterne. De acordo com o mesmo jornal, há muito que a antiga modelo do polémico anúncio de peles que teve de ser retirado do mercado, queria conhecer a assinante do livro ‘Eu, Carolina’ e aproveitou a antestreia do filme difamatório ‘Corrupção’ para mostrar a admiração que sente por Carolina Salgado, a autora moral confessa da agressão ao vereador da Câmara de Gondomar, Ricardo Bexiga.

Amor à primeira vista

As duas foram apresentadas por Duarte Siopa, um amigo comum, que garantiu ao Correio Vidas que foi quase como amor à primeira vista. “A Cinha identifica-se muito com a Carolina, pela coragem que tem e pela mãe preocupada que é. As duas tiveram de educar os filhos sozinhas e a Cinha compreende algumas coisas pelas quais a Carolina passou”, explicou Siopa.

E a verdade é que as duas entenderam-se tão bem que na noite da passada quinta-feira, quando se conheceram, foram sair juntas. Depois da antestreia do filme ‘Corrupção’, Cinha e Carolina foram ter com João Botelho, Leonor Pinhão e Margarida Vila-Nova, que assinalavam a data à sua maneira num restaurante lisboeta.

O grupo de amigos ficou na conversa até às tantas e a noite terminou na discoteca Loft, em Lisboa.

“A Cinha e a Carolina deram-se logo muito bem e acho que foram criadas as bases para manterem uma relação de cordialidade e talvez até mesmo de amizade”, contou Duarte Siopa, que acompanhou as amigas, que já agendaram mais saídas para se divertirem.

JUNTAS NA NOITE

A ex-profissional de alterne e Cinha Jardim foram festejar a antestreia para a discoteca Loft, em Lisboa.

CAROLINA, UMA MÃE PREOCUPADA

Curiosamente, a mãe preocupada levou os seus filhos à estreia dum filme difamatório sobre o homem a quem a dada altura, segundo a própria, chamavam pai e em que, a julgar pelo que foi escrito por alguns críticos de cinema, aparece a sua personagem autobiográfica em cenas de sexo.

CRÍTICA DEIXA O FILME DE RASTOS

Segundo o conceituado crítico cinematográfico, João Antunes, do JN, "Quanto à qualidade da obra, o resultado final é inacreditavelmente mau. A protagonista é completamente "transparente", não conseguindo criar ou reflectir uma personagem, prova de que o grande ecrã não mente, ao contrário da pequena caixa que temos lá em casa".

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Apito Dourado: Equipa de Morgado chamada a depor sobre manipulação do testemunho de Carolina

Maria José Morgado
Ana Salgado Curado, irmã gémea de Carolina acusou a equipa de Morgado de manipulação. Os responsáveis pelo Apito Dourado foram por isso agora intimados a comparecer na PGR, para prestar esclarecimentos.


A procuradora-geral adjunta Maria José Morgado e o inspector da PJ Abel Monteiro vão ser ouvidos, ainda este mês, no processo aberto após as declarações de Ana Salgado, sobre as supostas ligações entre Carolina e elementos da Equipa de Coordenação do Processo ‘Apito Dourado’.

A notícia foi divulgada pelo site Portugal Diário e confirmada pelo CM, devendo as inquirições acontecer na sede da Procuradoria Geral da República, em Lisboa, e ser presididas por Agostinho Homem, também procurador geral adjunto.

Em causa estão as declarações de Ana Salgado ao DIAP do Porto. A irmã-gémea de Carolina disse que o inspector Sérgio Bagulho, da equipa de Maria José Morgado, “treinava a Carolina para prestar depoimento, chegando ao ponto de fazer referência sobre quem tinha bebido Coca-Cola e cerveja e sobre quem tinha comido filetes e linguado”. Ana Salgado assegurou ainda que Sérgio Bagulho teria mesmo corrigido um depoimento da irmã, para que aquela acusasse Pinto da Costa. Nessa conversa, estaria presente um segundo inspector, que agora se sabe ser Abel Monteiro, que “não estaria a par dos métodos e das instruções do primeiro”.

Agostinho Homem está também a investigar as circunstâncias em que o depoimento da irmã de Carolina Salgado foi obtido e já foram ouvidos magistrados do DIAP do Porto.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Apito Dourado: Carolina Salgado constituída arguida por tráfico de droga









A assinante do livro "Eu, Carolina", que difama Pinto da Costa e serviu de inspiração para o Filme "Corrupção", foi acusada de comprar, consumir, incitar ao consumo e traficar drogas pesadas, mais concretamente cocaína.









Carolina Salgado foi constituída arguida por compra, consumo, incitamento ao consumo e tráfico de estupefacientes, no âmbito de um processo-crime instaurado na sequência da publicação, em Abril, do livro "Luzes e Sombras de um Dragão", sobre Pinto da Costa, da autoria das jornalistas Felícia Cabrita e Ana Sofia Fonseca. A notícia foi avançada ontem, à noite, pelo jornal on-line "Portugal Diário", após consulta do respectivo processo.

No referido livro, um antigo namorado, Paulo Lemos, e um amigo deste, Rui Passeira, acusam Carolina de consumir cocaína, de ter iniciado Rui Passeira no consumo de cocaína e de, inclusivamente, lhe pagar serviços prestados com droga.

A antiga profissional de alterne foi ouvida no passado dia 24 de Setembro, pela equipa de coordenação do "Apito Dourado".

Apesar de haver dois testemunhos contra ela, Carolina disse aos inquiridores que "nunca consumiu qualquer produto estupefaciente" e que "nunca comprou ou incitou quem quer que seja a consumi-lo". Declarou-se profundamente ofendida com acusações e decidiu, entretanto, avançar com queixas-crime contra Paulo Lemos e Rui Passeira. Carolina, que desde que foi rejeitada por Pinto da Costa, se tem esforçado por envolver Pinto da Costa em tudo quanto é actos ilegais, parece ver agora o feitiço voltar-se contra sí.

NOTAS

DOSSIER ANÓNIMO IMPLICA LUÍS FILIPE VIEIRA EM TRÁFICO DE DROGA

O presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, foi recentemente acusado por um dossier anónimo escrito em papel impresso da Polícia Judiciária e entregue à Procuradoria-Geral da República, de estar também ele ligado ao tráfico de estupefacientes

IRMA GÉMEA DE CAROLINA JA A TINHA ACUSADO DE CONSUMIR COCAÍNA

Em depoimento prestado ao Ministério Público Ana Salgado Curado já tinha declarado que a irmã consumia cocaína.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Apito Dourado: Escutas a Fernando Madureira contradizem Carolina Salgado

Tânia Laranjo difama Vodafone


Em causa está a agressão ao vereador de Gondomar, Ricardo Bexiga, escutas ao líder dos Superdragões, em que absolutamente nada de relevante foi escutado, deitam por terra as acusações de Carolina Salgado, de ter sido o "Macaco" o agressor.




Correio da Manhã insinua que Vodafone não quis entregar as escutas

Apesar da Vodafone ter dito à Policia Judiciaria que só guarda o registo das chamadas durante um ano, o Correio da Manhã insinua que esta não acedeu ao pedido da Policia Judiciária para que lhe fossem enviadas as listagens telefónicas dos números utilizados por Pinto da Costa e Carolina Salgado para verificar se haveria algum contacto entre ambos ou terceiros no momento da agressão ao ex-vereador Ricardo Bexiga que pudesse indiciar quem teriam sido os autores da mesma. Com a frase "No entanto, a empresa não satisfez o pedido das autoridades, tendo alegado que só guardava, durante um ano, esses mesmos dados", Tânia Laranjo insinua assim que a maior operadora de telecomunicações móveis da Europa não quis colaborar com a justiça, ou que de algum modo terá sido conivente com Pinto da Costa. Segundo a jornalista do Correio da Manhã, apenas a Optimus cumpriu a determinação judicial, permitindo então que os telefonemas feitos e recebidos por Fernando Madureira, líder dos Superdragões, fossem verificados. O que fará a Vodafone perante estas declarações, não se sabe.

O resultado da diligência acabou por se revelar extremamente útil, uma vez que nada de relevante foi detectado e, depois de terem sido tomadas diversas declarações de arguidos e testemunhas, o processo caminha para o arquivamento, de todo ou de parte.

O CM consultou os autos e verificou que, com excepção de Carolina Salgado, todos negam a autoria das agressões. Pinto da Costa e Fernando Madureira desmentem o envolvimento nos factos, enquanto Ana Salgado, irmã gémea de Carolina, diz que só soube da agressão por intermédio daquela.

O parque de estacionamento onde Ricardo Bexiga foi agredido, em Janeiro de 2005, também não tinha câmaras de vigilância, o que impede a recolha de imagens. E o único indivíduo que acabou por ser identificado como possível agressor não foi reconhecido pelo autarca que à data era opositor de Valentim Loureiro na autarquia Gondomarense.

Ainda segundo os elementos que o CM consultou, Carolina Salgado disse que só recorreu a Fernando Madureira depois do primeiro indivíduo “contratado” para a agressão não ter cumprido o serviço. Seria um homem conhecido pela alcunha de ‘Vinagre’ e o contacto era feito através do motorista do presidente do FC Porto. Pinto da Costa não teria aceitado que a agressão ficasse nas mãos daquele e, por isso, afirmou Carolina, os actos foram encomendados a Fernando Madureira, que teria contratado dois homens que a PJ não sabe quem são. Porque motivo Pinto da Costa quereria agredir alguém que nada tinha a ver com ele, fica no segredo dos deuses, ou na mente da autora moral confessa do crime.

PRIMEIRO NÃO APRESENTOU QUEIXA

Ricardo Bexiga começou por não apresentar queixa quando participou as agressões de que foi vítima à polícia. Disse que havia sido espancado e garantiu que não sabia quem o tinha feito.

CINCO HISTORIETAS SOBRE PINTO DA COSTA

O HOMEM DA ALEGADA 'FRUTA' QUE APITOU O JOGO DO ESTRELA

No jogo FC Porto-Estrela da Amadora, Pinto da Costa foi acusado de corrupção desportiva. Em causa está a alegada “oferta” de prostitutas à equipa de arbitragem, liderada por Jacinto Paixão, e a vitória (2-0) nesse jogo da Liga (época 2003/04), entre o futuro Campeão do Mundo desse ano e o ultimo classificado da liga portuguesa, desse mesmo ano. O processo começou por ser arquivado pelo DIAP do Porto, mas foi reaberto pela equipa de Maria José Morgado no início do ano. As declarações de Carolina Salgado foram valoradas e o processo encontra-se agora em instrução.

TRANSFERÊNCIA DE PEPE AINDA INVESTIGADA, A DE MANTORRAS ARQUIVADA

O jogador brasileiro Pepe, que recentemente adquiriu a nacionalidade portuguesa, deu origem a uma transferência milionária (2004) para os cofres azuis e bancos, militando agora no Real Madrid. A negociação do seu passe está, no entanto, a ser investigada ainda no DIAP do Porto, depois de terem sido extraídas certidões por suspeitas de fraudes fiscais. Não há notícia de que a investigação esteja acabada e desconhece-se quem são os arguidos do caso. Já em relação à contratação de Pedro Mantorras, de contornos pouco claros, envolvendo o actual presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luis Filipe Vieira e várias offshores, bem como, dinheiro que o Alverca se queixa de nunca ter recebido, o MP parece ter sido célere em arquivar o processo.

DIRIGENTES DA LIGA INOCENTES DA VICIAÇÃO DA ARBITRAGEM

Pinto da Costa, João Loureiro e Valentim foram absolvidos no caso relativo à viciação das arbitragens. Provando que tudo não passava de ouvir-dizer, as autoridades acabaram por arquivar as suspeitas contra aqueles dirigentes por falta de provas. O processo assentava essencialmente em escutas e os factos apurados acabaram por dizer respeito, apenas, às divisões menores do futebol português, nada tendo a ver com o Futebol Clube do Porto, por exemplo.

PRESIDENTE DO NACIONAL ACUSADO POR TER DERROTADO O BENFICA

Trata-se dos factos à volta do encontro Nacional-Benfica (3-2, em 2003/04)) e o Ministério Público defende que os beneficiados foram o clube da Madeira e os portistas, por deixarem os seus rivais encarnados ainda mais longe na luta pelo título. A acusação foi deduzida pela equipa de Maria José Morgado, mas a instrução vai decorrer na Madeira.


AO CONTRARIO DO SECRETISMO QUE PARECE ENVOLVER AS TENTATIVAS DE SUBORNO

Carolina Salgado garante que Pinto da Costa e António Araújo, à data o empresário que trabalhava com os dragões, entregaram um envelope com dinheiro a Augusto Duarte, antes do jogo Beira-Mar-FC Porto (1-1, em (2003/04). A acusação da ex-companheira consta no despacho de mais um caso que leva Pinto da Costa ao banco dos réus e cujos argumentos continuam a ser esgrimidos na instrução. Este acto, a ser verdade, não parece muito consistente com a argúcia que Pinto da Costa tem demonstrado ao longo de 25 anos de entrevistas com jornalistas, assim como também nada tem a ver com o secretismo que envolveu a tentativa de suborno ao vereador Sá Fernandes da Câmara Municipal de Lisboa.

MOTORISTA DE PINTO DA COSTA FOI INTERROGADO NA 4.ª FEIRA

Afonso, motorista de Pinto da Costa, foi interrogado na passada quarta-feira. Terá sido a última inquirição feita pela Equipa de Coordenação do ‘Apito Dourado’, no âmbito das investigações à agressão de Ricardo Bexiga. Na próxima semana, os investigadores deverão elaborar o relatório final e o processo deve ser obviamente arquivado.

A única dúvida tem a ver com as declarações de Carolina Salgado. A ex-companheira de Pinto da Costa confessou a autoria moral de um crime de agressões, tendo mesmo adiantando que levara a cabo os actos preparatórios para que aquele se concretizasse. Saber se Carolina será acusada é uma incógnita, embora, estranhamente, Ricardo Bexiga já tivesse dito publicamente que não pretendia a condenação de Carolina.

Refira-se, ainda, que relativamente ao depoimento de Afonso nada de novo adiantou. Disse que é funcionário do FC Porto há 20 anos e é há 12 motorista pessoal do presidente.

Sobre a agressão de Ricardo Bexiga, Afonso disse que nada sabia, esclarecendo ainda conhecer o tal indivíduo de nome ‘Vinagre’, que era proprietário do bar Blue Moon. Explicou depois que frequentava aquele local com frequência, mas assegurou nunca o ter feito com Carolina Salgado.

MADUREIRA NEGOU NEGÓCIO

Fernando Madureira, líder da claque Superdragões, foi ouvido pela PJ e constituído arguido no processo Bexiga. Negou, no entanto, ter sido contratado para agredir o vereador socialista. Disse que não conhece, nem conheceu, Ricardo Bexiga, que só teve conhecimento da agressão no dia anterior à publicação do livro ‘Eu, Carolina’ e assegurou só ter sabido da mesma quando aquela iniciou uma relação sentimental com Pinto da Costa. Após a separação do casal, Madureira explicou só ter estado com Carolina cinco ou seis vezes em contactos informais e que em nenhuma dessas conversas lhe foi dito para agredir Bexiga. Mais tarde, anunciou que iria processar Carolina por aquela o acusar de envolvimento.

LEI PARECE TER MUDADO PARA ALIMENTAR A DIFAMAÇÃO NA IMPRENSA

A mudança de alguns dos artigos do Código de Processo Penal, que agora considera que todos os processos são públicos a não ser que o Ministério Público requeira a manutenção do segredo, levou a que diversos jornalistas dos mais variados órgãos de Comunicação Social requeressem a sua consulta. Maria José Morgado notificou os advogados para saber se aqueles se opunham e, como seria de prever, face à permanente difamação de que o seu cliente tem sido alvo, Gil Moreira dos Santos, que defende Pinto da Costa, foi peremptório. “Destaca-se a utilidade de favorecer a curiosidade da imprensa”, afirmou, dizendo depois que não se opunha à prorrogação do segredo de justiça por mais três meses. Obviamente, posição diferente teve José Dantas, advogado de Carolina Salgado, que aceitou prontamente a consulta dos autos, como outra coisa não seria de esperar, uma vez que apesar de ter confessado vários crimes, a sua cliente nem sequer foi constituída arguida. Posição que acabou por ser acompanhada pelos magistrados judiciais que tinham a investigação a seu cargo.

MUITAS MUDANÇAS DE VERSÕES

Depois de Carolina Salgado ter apresentado publicamente o livro e acusado Pinto da Costa de manipular os resultados desportivos foram várias as pessoas que a desmentiram. A primeira foi a professora que com ela escreveu o livro, Fernanda Freitas, que veio garantir não ser aquele o livro original. Depois seguiu-se a empregada de Carolina, depondo que Pinto da Costa não a tinha esbofeteado. Posteriormente vieram a irmã gémea dela e o cunhado, ou seja, Ana Salgado e o seu marido, que em Junho deste ano disseram no DIAP do Porto que foi apenas Carolina Salgado a autora das agressões ao ex-vereador. Os seus cúmplices, Paulo Lemos e Rui Passeira, os homens acusados de terem incendiado os escritórios de Pinto da Costa e do advogado Lourenço Pinto, também a desmentiram.

PORMENORES

VEREADOR DE GONDOMAR ESPANCADO

Ricardo Bexiga disse que, quando se encontrava junto ao carro, um indivíduo com um gorro descido até às sobrancelhas avançou abruptamente contra si, empunhando algo, tipo barrote. Fracturou-lhe o crânio e o antebraço esquerdo, para além de outros hematomas. Apercebeu-se da presença de um outro homem, junto à porta do condutor.

RICARDO BEXIGA ACHA QUE O MOTIVO FOI POLITICO

O autarca disse que não sabia quem tinham sido os agressores. Mas que a única explicação que tem para o ocorrido se encontra ao nível da política nomeadamente por causa das declarações que prestou na sua qualidade de vereador da Câmara de Gondomar

CAROLINA DIZ QUE MANDOU ESPANCAR O VEREADOR

Quase dois anos depois da agressão, Ricardo Bexiga acedeu a encontrar-se com Carolina Salgado que lhe revelou ter sido uma das autoras morais do espancamento. Não lhe contou quem lhe batera.

ATE BEXIGA DUVIDOU DE CAROLINA

Ricardo Bexiga disse à PJ ter ficado surpreendido com as revelações de Carolina Salgado. Na altura associou os factos às denúncias que tinha feito no âmbito do ‘Apito Dourado’, quando Valentim Loureiro foi detido pela Polícia Judiciária para interrogatório.

BUSCAS E ÓDIO SEM O MÍNIMO NEXO

Carolina Salgado contou à procuradora do MP que Pinto da Costa não gostava de Ricardo Bexiga e que o culpava pelas buscas que tinham sido feitas em sua casa. Um ódio que teria aumentado quando soube que Bexiga havia denunciado os desvios de dinheiro em Gondomar. Qual a relação de Pinto da Costa com Gondomar, fica por explicar.

NOTAS

LIVRO MARCA VIRAGEM

O livro “Eu Carolina” foi lançado pela ex-companheira de Pinto da Costa a 4 de Dezembro do ano passado. Provocou uma revolução no futebol. Recentemente descobriu-se que foi acrescentado em 58 páginas, precisamente as que envolvem Pinto da Costa em corrupção, pela jornalista benfiquista Leonor Pinhão, conhecida por acusar há vários anos o dirigente Portista de ter mandado agredir o seu pai em Aveiro, aquando dum Beira-mar/FCP.

PGR CRIOU EQUIPA ESPECIAL

A nomeação de Maria José Morgado, que durante anos assumiu um discurso contra a corrupção, aconteceu em Dezembro de 2006. Contudo, ficou-se pelos clubes acima de Leiria, mesmo havendo uma escuta a comprometer o presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luis Filipe Vieira, em que este escolhe o árbitro João Ferreira para a meia-final da Taça de Portugal de 2003/2004.

OUVIDA PELO JUIZ DE GONDOMAR

Pedro Vieira, juiz de Gondomar, chegou a interrogar Carolina Salgado no âmbito do processo que corria naquela comarca.

ASSALTO À CÂMARA

Quatro dias antes da agressão, a Câmara de Gondomar foi assaltada. No processo consta que nada de relevante foi assaltado. Ontem, a Câmara de Espinho, também a poucos kms do Porto, foi assaltada, pode ser que a jornalista Tânia Laranjo consiga encontrar uma ligação a Pinto da Costa e ao caso Bexiga.

FEITOS EXAMES DE ADN

A PSP tinha um suspeito do assalto, cuja ligação à agressão foi verificada. Foram feitos exames de ADN ao indivíduo que não foi reconhecido por Bexiga.

REPORTAGEM FOTOGRÁFICA

A 27 de Dezembro do ano passado, a PJ fez a reconstituição dos factos no parque de estacionamento da Alfândega do Porto, onde ocorreu a agressão.

CÂMARAS NUNCA EXISTIRAM

Carolina Salgado chegou a dizer que Fernando Madureira lhe garantiu ter destruído as câmaras de vigilância do parque de estacionamento.

TANIA LARANJO

A articulista do Correio da Manhã que, pelo que escreve, parece ter uma motivação pessoal contra Pinto da Costa, foi diversas vezes no seu percurso profissional levada a tribunal por difamação.

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quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Apito Dourado: Ex-Presidente do Sporting Clube de Portugal constituído arguido



Autor do Manifesto pela transparência no mundo do futebol, apanhado pelas teias da Lei em negócio ilegal que envolve fraude fiscal. Em causa a transferência fraudulenta de João Pinto, do Benfica para o Sporting, em 2000




Dias da Cunha, junta-se a José Veiga, nos suspeitos de corrupção

Dias da Cunha, ex-presidente do Sporting, e outro administrador do clube, foram constituídos arguidos no caso José Veiga/João Pinto, a propósito da investigação que está a ser feita sobre a transferência pouco transparente do atleta para Alvalade no ano 2000. Os dirigentes leoninos foram ouvidos já em Janeiro deste ano, a propósito do último pagamento feito ao jogador e que envolve empresas offshores.

Em declarações à Lusa, Dias da Cunha confirmou a diligência das autoridades, “O que está a ser investigado tem a ver com a contratação do João Pinto em 2000”.

Autor do Manifesto fala agora em "Ligeiríssimas incorrecções"

Ainda de acordo com o antigo líder leonino, “o documento tem uma primeira versão dos serviços do Sporting e tem uma segunda versão, em que são feitas alterações por quem assessorava o João Pinto em termos jurídicos”. “Há ligeiríssimas incorrecções, que não beneficiam nem prejudicam quem quer que seja e aqui estou a englobar o próprio Estado”, afirmou.

Ainda segundo o CM apurou, o outro dirigente leonino também ouvido pelas autoridades na qualidade de arguido foi-o pelo mesmo motivo. Pelo pagamento da última tranche e não por causa do negócio da transferência propriamente dito.

Recorde-se, ainda, que este processo está praticamente investigado, faltando apenas, para a dedução da acusação pública, do recebimento de uma carta rogatória que foi pedida ao Luxemburgo – para uma conta bancária onde os pagamentos pelos direitos desportivos do atleta foram transferidos.

PORMENORES

OUTROS ARGUIDOS

Além dos dirigentes leoninos há outros dois arguidos no processo. João Pinto e José Veiga, ex-dirigente do Sport Lisboa e Benfica. O primeiro começou como queixoso, alegando que não tinha recebido o dinheiro, mas foi depois constituído arguido por suspeita de fraude fiscal.

MAIS DE TRÊS MILHÕES

Está em causa o pagamento de uma verba de três milhões e 272 mil euros, devido à transferência de João Vieira Pinto do Sport Lisboa e Benfica para o Sporting Clube de Portugal, na época 2000/2001. José Veiga foi detido o ano passado e indiciado por fraude fiscal e burla qualificada.

NOTAS

"Há corrupção e dinheiro sujo no futebol Português", disse Dias da Cunha, em entrevista à RTP, em 2004.

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quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Apito Dourado: Correio da Manhã condena Pinto da Costa antes da sentença do Juiz









Ao publicar o artigo com o título "Corrupção: Presidente do FC Porto contesta acusação", o Correio da Manhã, volta assim a limitar os direitos fundamentais do Presidente do Futebol Clube do Porto, perante a passividade total do Procurador-Geral da República e demais entidades competentes









Tânia Laranjo volta à carga

Tal como é seu costume, o Correio da Manhã, através de Tânia Laranjo, voltou a atacar impunemente os direitos mais elementares do Presidente do Futebol Clube do Porto, o cidadão Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, defendidos pela Constituição da República Portuguesa. Depois de já muito ter escrito, como já aqui foi relatado, a referida articulista, resolveu desta vez elaborar um texto em que já nem se dá ao trabalho de referir o processo Apito Dourado e passa a usar directamente os termos "Corrupção" e "caso Pinto da Costa".

Título condenatório antes de haver sentença

Através de títulos como "Corrupção: Presidente do FC Porto contesta acusação" e "Instrução aberta no caso Pinto da Costa", o referido jornal comete assim uma das maiores ofensas ao nome e reputação de quem ainda não foi condenado e, enquanto não houver prova em contrário, é inocente, até hoje efectuadas pelo jornalismo em Portugal.

Jornalismo sem limites

Para o referido jornal e, sobretudo, para a jornalista em questão, os limites legais a que qualquer cidadão está obrigado, sob pena de ser condenado por difamação, parecem não existir e tudo aparenta ser permitido, desde que o que se escreve tenha o potencial de atrair leitores.

Pinto da Costa censurado por usar uma prerrogativa legal

A acusação que recaiu sobre Pinto da Costa e Reinaldo Teles, presidente e vice-presidente da FC Porto SAD, e que está relacionada com o jogo Beira-Mar/FC Porto, já está na fase de instrução.

A lei confere a opção, à defesa dos arguidos de quaisquer processos e mais concretamente aos relacionados com o ‘Apito Dourado’, se assim o entenderem, de contestar a validade das escutas telefónicas. Aliás, essa prerrogativa, já foi exercida em Gondomar e levou o juiz de instrução a validar, na mesma, as escutas. Contudo, Tânia Laranjo e o Correio da Manhã, parecem não ter gostado do facto de o advogado de Pinto da Costa ter interposto requerimento nesse sentido, um direito que lhe assiste por lei e dão-se mesmo ao luxo de dar um tom de reprimenda ao que escrevem sobre o assunto, com frases como "Pinto da Costa volta a questionar legalidade das escutas", "Mais uma vez", "O problema" e "Recorde-se, ainda, que também no Porto, o presidente da SAD portista tenta contestar outra acusação pública."

Em democracia, os réus são inocentes até sentença em contrário

Resta referir que qualquer uma das três acusações que o referido jornal aborda no artigo, apenas começou agora a ser julgada, pelo que em todas elas não há um único condenado, o que significa que, pelo menos até ao final do julgamento, os réus ainda são todos inocentes, o que se torna francamente difícil de perceber pelo texto condenatório e persecutório do jornal da Cofina, do empresário Paulo Fernandes, que desde o momento zero parece apostado em fazer condenar o máximo dirigente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, independentemente de ele ser culpado, ou não.

NOTAS

Linha editorial em sintonia com o filme "Corrupção"

Em conformidade com a linha editorial que o Correio da Manhã tem vindo a seguir, a referida jornalista parece assim ter aderido à campanha difamatória encabeçada pela benfiquista Leonor Pinhão e o seu marido, João Botelho, ao terem concebido, elaborado o guião e realizado o filme "Corrupção", baseado no livro "Eu, Carolina", assinado pela ex-profissional de alterne e ex-amante de Pinto da Costa, Carolina Salgado e que estranhamente serviu para reabrir processos que já tinham sido arquivados, mesmo depois de se ter vindo a saber que Leonor Pinhão, guionista do filme, tinha acrescentado 58 páginas a esse mesmo livro, precisamente as que envolvem Pinto da Costa em alegada corrupção e sendo sabido que a conhecida benfiquista nutre um ódio especial a Pinto da Costa, uma vez que há muito o acusa de ter mandado agredir o seu pai, o também jornalista Carlos Pinhão, em Aveiro, depois de um jogo Beira-Mar-FC Porto e cujo processo judicial foi arquivado por falta de provas.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Norte: Vitória de Guimarães vence na Corunha a Taça Juan Acuna





Vitória de Guimarães voltou a vencer o Deportivo da Corunha por 5-3, nas grandes penalidades e conquistou agora, na Galiza, o Troféu Juan Acuna, depois de ter ganho o Troféu Cidade de Guimarães, em jogo disputado no Estádio D. Afonso Henriques, contra a mesma equipa.





O Vitória de Guimarães conquistou ontem à noite o Trofeu Juan Acuna, ao ganhar ao Deportivo da Corunha no desempate por grandes penalidades, após 1-1 no tempo regulamentar.

No estádio Riazor os pupilos de Manuel Cajuda foram os mais organizados ao longo dos 90 minutos e chegaram ao 1-0 aos 35 minutos, através do sérvio Miljan Mrdakovic. Mesmo no final do encontro Aythami apareceu desmarcado ante o guarda-redes Serginho, entrado ao intervalo para render Nuno Santos, fazendo o empate que já não se esperava. Apesar deste golo sofrido em tempo regular, o vimaranense viria a ser a figura do jogo, ao defender duas das grandes penalidades dos galegos.

A equipa portuguesa jogou com os seguintes elementos:

Vitória Guimarães: Nuno Santos (Serginho, 45), Geromel (Moreno, 45), Radanovic, Márcio, Andrezinho (Carlitos, 45), Luciano (Momha, 45), João Alves (Flávio, 45), Fajardo (Ghilas, 45, Dinis, 88), Desmarets (Tiago Ronaldo, 70), Felipe (Rabiola, 58, Lucas, 85) e Mrdakovic (Alan, 45).

Fonte: Lusa

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Apito: Carolina volta a implicar Pinto da Costa em ilícitos, para escapar às acusações de fogo posto



Caso dos incêndios efectuados por Paulo Lemos e Rui Passeira, aos escritórios de Pinto da Costa, Lourenço Pinto e Jorge Vieira Pinto, a mando de Carolina Salgado. A ex-profissional de alterne acusa agora o Presidente do Futebol Clube do Porto de coagir um dos incendiários a depor contra ela.



Aquela que foi considerada pelo MP, como autora moral dos incêndios, acusa agora Pinto da Costa de mandar ameaçar de morte um dos autores materiais

Para se salvar, Carolina Salgado recorre a tudo e diz agora que o seu principal acusador - um dos dois autores materiais dos incêndios, Paulo Lemos – foi ameaçado por seguranças do presidente do FC Porto e forçado a depor contra si. A afirmação é formulada no requerimento de abertura de instrução, diligência requerida pelo advogado de Carolina Salgado para contestar a acusação que o Ministério Público fez, contra ela, de ser a autora moral dos referidos crimes.

Defesa de Salgado anexou uma queixa antiga, feita na GNR, dos tempos em que Carolina ainda estava mancomunada com Paulo Lemos.

Em causa está o facto de Paulo Lemos, ex-amante de Carolina - segundo ele mesmo garante, numa época em que ainda estavam ligados, a dada altura ter apresentado uma queixa na GNR de Vila Nova de Gaia, a dizer que estava a ser ameaçado.

Documento supostamente entregue pelo advogado de Carolina, à Agência Lusa

Na queixa, alegadamente ontem divulgada pelo advogado de Carolina Salgado à agência Lusa, o ex-amante de Carolina Salgado garantia ter sido interpelado à saída de um ginásio por um homem, tendo sido de imediato agredido na face. O agressor seria supostamente um segurança do Porto que ele hipoteticamente reconheceu e que teria alegadamente ligações estreitas com Pinto da Costa.

Terá dito então Paulo Lemos, que a agressão tinha como objectivo a alteração dos depoimentos que vinha a prestar no Ministério Público (MP), onde defendia Carolina Salgado, e que os mesmos só terminariam quando a acusasse. Depois disso e atendendo a que Paulo Lemos alterou mesmo o seu depoimento, acabando por ser considerado como uma peça fundamental pelo MP que o usou na acusação à ex-companheira de Pinto da Costa, o advogado de Carolina resolveu anexar cópia da mesma queixa, cujo processo seguia de forma autónoma.

Esquema para evitar que o testemunho seja valorado

Com esta diligência, José Dantas tenta demonstrar que o depoimento agora prestado foi feito sob coacção e não deve ser valorado. Dantas vai tentar ainda anular a decisão do MP de não acusar Paulo Lemos. Mas só juiz de instrução é que poderá revogar a decisão do MP do Porto que quer apenas ouvir Lemos na qualidade de testemunha.

Advogado de Paulo Lemos, nunca tinha ouvido falar do assunto

Contactado pelo CM, o advogado de Paulo Lemos (Carlos Macanjo) disse desconhecer a existência da queixa.

NOTAS

Segunda tentativa do mesmo género

É pelo menos a segunda vez que Carolina Salgado, tenta algo semelhante. Fez o mesmo para se ver livre das acusações de roubo de bens a Pinto da Costa, tendo inclusive chegado a apresentar queixa que este lhe teria dado "um par de estalos", facto que foi desmentido pela própria empregada que se encontrava presente no local, quando Pinto da Costa foi tentar reaver o que era seu. Um dos quadros de que Carolina se terá apoderado indevidamente, extremamente valioso, da autoria de Cargaleiro, chegou mesmo a oferecê-lo ao Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luis Filipe Vieira, segundo alguns jornais. Pinto da Costa terá conseguido resgatá-lo, graças à intervenção da irmã gémea de Carolina Salgado, Ana Curado, que tem vindo a testemunhar contra a ex-profissional de alterne.

Alterne

s. m., gír. - prática de aliciamento ao consumo de bebidas e por vezes à prostituição em bares e salas de diversão nocturna (fonte: Priberam).

Defesa ter-se-á inspirado na forma como o MP tratou o testemunho de Ana Curado, onde esta atesta que tudo não passa duma vingança de Carolina

Em vez de investigar a credibilidade das denúncias, a equipa de Maria José Morgado, preferiu investigar quem as fez ou em que ambiente foram feitas. Exactamente o oposto da forma como lidou com as declarações de Carolina Salgado, em relação a Pinto da Costa, no livro "Eu, Carolina", que serviu para reabrir processos arquivados e que recentemente se ficou a saber que foi acrescentado em 58 páginas pela jornalista benfiquista Leonor Pinhão, precisamente as que envolvem Pinto da Costa em corrupção.

Carolina, autora moral dos incêndios

A irmã gémea de Ana Curado, que acusou Carolina em depoimento ao Ministério Público de se querer vingar de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, é acusada na qualidade de "autora moral" e responsável pelas ordens de execução daqueles crimes.

Autores materiais, Paulo Lemos e Rui Passeira, confessaram

Lemos confessou ainda a autoria de dois incêndios, na madrugada de 14 de Junho, a mando de Carolina e garante ser o namorado que sucedeu a Pinto da Costa. Segundo o MP, o interesse de Passeira seria receber cocaína gratuitamente. Carolina terá mandado incendiar também o escritório de um solicitador, Jorge Vieira Pinto, responsável por um arresto de alguns bens dela.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o artigo original do Correio da Manha

sábado, 6 de outubro de 2007

Apito Dourado: Leonor Pinhão e o marido tentam sair impunes do filme "Corrupção"

Pronto a ser exibido, a argumentista e o realizador, Leonor Pinhão e João Botelho, resolveram deixar o filme difamatório "Corrupção", da Utopia Filmes, recusando-se a assinar a ficha técnica, num gesto interpretado por muitos como uma tentativa de se verem livres dos processos por difamação e as indemnizações a que estarão sujeitos, bem como, chamar atenção para a estreia.

NÃO ASSINAM E AINDA DÃO A ENTENDER QUE É POR CULPA DE PINTO DA COSTA

A versão oficial é que Alexandre Valente, o produtor, terá discordado da alternativa montada pelo cineasta e, numa nova montagem que realizou sem a participação de Botelho, alterou a banda sonora, cortou cenas e recolocou alguns planos na fita protagonizada por Margarida Vila-Nova e Nicolau Breyner. A julgar pelas centenas de comentários que se podem ler na blogosfera, a estratégia surtiu efeito, porque já andam anónimos a dizer que estes cortes terão tido a influência de Pinto da Costa.

ATIRAR A PEDRA E ESCONDER A MÃO

Como resultado, João Botelho e Leonor Pinhão não vão assinar a ficha técnica e Alexandre Valente apresenta o filme a 1 de Novembro, em nome próprio, numa atitude inédita em Portugal. O filme, difamatório, baseado no livro "Eu, Carolina" ao qual se veio a descobrir recentemente que Leonor Pinhão acrescentou 58 páginas a implicar Pinto da Costa em corrupção, fica assim sem autores, passando a ser aparentemente mais difícil aos lesados imputar uma queixa por difamação.

FILME "CORRUPÇÃO" DE ALEXANDRE VALENTE

Ao não ser assinado, o filme que o autor dizia em entrevistas que iria resistir ao tempo e a Pinto da Costa, se o fizer, passa assim a figurar para a história como sendo da autoria de Alexandre Valente, varrendo por completo o nome do verdadeiro autor, o realizador benfiquista acima referido, que parece não ter pensado nisso, ao recusar-se a assinar.

TRAILER DE FILME DIFAMATÓRIO EXIBIDO EM PLENO ESTÁDIO DA LUZ

Depois de ser exibido pela primeira vez no ‘Telejornal’ da RTP em inícios de Setembro, ou seja, depois de ter o apoio da televisão estatal, paga por todos os contribuintes, inclusive os portistas que são enxovalhados no filme, o trailer do filme chegou este fim-de-semana aos ecrãs gigantes do Estádio da Luz, no intervalo do Benfica-Sporting, deixando no ar a ideia que é algo que desde o início tem o beneplácito do presidente do Sport Lisboa e Benfica, como aliás há testemunhos nesse sentido, pelo menos em relação ao livro "Eu, Carolina", em que se baseou o filme e que, segundo a irmã gémea de Carolina Salgado, Ana Curado, foi encomendado por Luis Filipe Vieira.

DIFAMAÇÃO TEM SITE

A selecção de imagens pode também ser visionada no site oficial www.corrupcao.net, onde, até ontem, ainda constava João Botelho como realizador da fita.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Futebol: SC Braga - Equipa nortenha foi a única a conseguir manter-se na Taça UEFA


Braga goleia suecos do Hammarby, por 4-0 e salva a honra do convento das equipas portuguesas de futebol que participavam na competição. Belenenses, Leiria e Paços de Ferreira de fora


O Sporting de Braga garantiu ontem a qualificação para a fase de grupos da Taça UEFA ao golear os suecos do Hammarby por 4-0, depois de ter perdido por 2-1 na primeira mão. Os bracarenses foram assim a única equipa portuguesa a qualificar-se, salvando a honra do convento.

A mensagem deixada por Jorge Costa antes do jogo, avisando os jogadores de que a margem para errar se tinha esgotado, foi bem assimilada. Os jogadores nortenhos entraram no jogo balanceados no ataque.

Os bracarenses cedo começaram a criar lances de perigo, mas perto dos dez minutos o Hammarby ainda teve dois remates perigosos e, aos 12’, Traoré chegou a meter a bola na baliza mas o árbitro já assinalara falta sobre Dani Mallo. O Sp. Braga logo recuperou o domínio do jogo, criando ocasiões em série.

A abrir o segundo tempo surgiu o primeiro golo do Braga, com Wender a receber um passe de Vandinho e a marcar. O Hammarby foi então obrigado a arriscar e os bracarenses aproveitaram para acabar com o jogo, com a entrada de Hussain, o melhor em campo, a ser decisiva. Jorginho (67’) cabeceou para o 2-0, após um belo cruzamento de Hussain. E aos 78’ a eliminatória ficou definitivamente resolvida, com Linz a converter uma grande penalidade a punir uma falta sobre Hussain na área. Já nos descontos, Hussain fez o 4-0, o melhor golo do jogo.

"PRECISÁVAMOS VENCER"

O brasileiro Wender, autor do primeiro de quatro golos, sublinhou no final a importância deste triunfo para a equipa sair da crise. “Precisávamos mesmo de vencer”, afirmou.

O extremo Zé Manuel destacou a superioridade do Braga: “Merecemos esta vitória porque fomos sempre superiores ao longo de todo jogo.”

NOTAS

Lisboetas derrotados pelos alemães

O Belenenses foi ontem afastado da Taça UEFA pelo Bayern, ao perder (2-0), no Restelo.

Leirienses despedem-se com vitória

U. Leiria despediu-se ontem da UEFA com uma vitória em casa por 3-2 diante do Bayer Leverkusen, depois de ter perdido 3-1 na Alemanha.

Pacenses não arriscaram e perderam UEFA

O Paços de Ferreira foi ontem afastado da fase de grupos da Taça UEFA pelo AZ Alkmaar, ao empatar 0-0, no encontro da 2.ª mão da ronda eliminatória

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Apito Dourado: Pinto da Costa constituído arguido por delito de opinião





Biografia do líder portista leva a nova perseguição do Ministério Público de Lisboa, contra Pinto da Costa







Constituído arguido por comparar o MP de Lisboa à PIDE

O desabafo publicado no livro biográfico do melhor dirigente desportivo português de todos os tempos, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, sobre a forma parcial e persecutória como a Procuradoria-Geral da República tem conduzido o caso Apito Dourado, serviram de base a mais um processo contra Pinto da Costa.

Segundo o Correio da Manha, o Ministério Público de Lisboa voltou a constituir Pinto da Costa arguido, mas desta vez por um crime de ofensas a pessoa colectiva, num caso em que o alegado ofendido é o próprio Ministério Público.

Coincidência, ou não, é arguido em mais um processo

Segundo apurou o CM, o presidente do FC Porto foi ouvido como arguido na passada semana. Em causa estarão declarações de Pinto da Costa, publicadas no livro de Felícia Cabrita, ‘Luzes e Sombras de um Dragão’, designadamente quando supostamente estabelece uma comparação entre o Ministério Público e a PIDE, e declara que a instituição dirigida por Pinto Monteiro não actua com critérios de legalidade e faz perseguições pessoais. Coincidência, ou não, perseguição pessoal, ou queixa injusta, a verdade é que foi constituído arguido em mais um processo, enquanto outros parecem passar incólumes, por muito que digam ou façam, como é o caso de Carolina Salgado e Luis Filipe Vieira, Presidente do Sport Lisboa e Benfica.

Dois livros tratados de forma diferente pelo PGR

Contrariamente ao que foi feito após o lançamento do livro ‘Eu, Carolina’, que levou o PGR a não mandar verificar os motivos porque foi escrito, ou quem o pagou e editou, nem mesmo quando a autora Maria Fernanda Freitas veio a público dizer que a versão publicada era diferente da original, desta vez, a Procuradoria fez saber que a obra da reputada jornalista, Felícia Cabrita, seria analisada em pormenor e acabou mesmo por originar vários inquéritos contra a autora e Pinto da Costa. O PGR teve assim aparentemente dois pesos e duas medidas, com a agravante de, pelo visto, ter preferido dar mais credibilidade a uma ex-companheira rejeitada, do que a uma jornalista de renome.

'Apito': dois livros, dois dossiers anónimos e um filme

Em Dezembro de 2006 o livro ‘Eu, Carolina’, da autoria de Maria Fernanda Freitas, assinado pela ex-companheira de Pinto da Costa, Carolina Salgado e editado pela jornalista benfiquista Leonor Pinhão, que lhe acrescentou 58 páginas, precisamente as que envolvem Pinto da Costa em corrupção, veio dar novo fôlego ao processo ‘Apito Dourado’.

Entre muitas outras declarações extremamente graves, Carolina disse ter sido a autora moral das agressões ao vereador Ricardo Bexiga e, apesar de ter sido imediatamente chamada para sucessivas inquirições no Ministério Público, nunca foi constituída arguida, mesmo depois de ter confessado o crime.

Felícia Cabrita sempre disse que Carolina não tinha credibilidade

Após o livro de Carolina, surgiu a biografia do presidente portista escrita por Felícia Cabrita, ‘Luzes e Sombras de um Dragão’. A jornalista, que tem defendido Pinto da Costa e que foi responsável pelo despoletar do caso Casa Pia, envolvendo um escândalo de pedofilia que estava guardado numa gaveta há mais de trinta anos, sempre disse publicamente que Carolina não tinha credibilidade.

Perseguição não é apenas institucional e é feita com o aval do MP e da PGR

Já no próximo mês chega aos cinemas o filme ‘Corrupção’, de João Botelho, inspirado no livro de Carolina Salgado, cujo guião foi feito pela mesma pessoa que acrescentou as 58 páginas ao livro "Eu, Carolina", ou seja, Leonor Pinhão. Apesar de se basear em factos que nunca foram provados e ter sido começado a filmar quando esses mesmos factos ainda estavam em segredo de justiça, o filme feito com o único intuito de influenciar a opinião pública e denegrir a imagem de alguém que ainda está a ser julgado pelos crimes que lá vão aparecer, estranhamente nunca pareceu incomodar, nem a equipa de Maria José Morgado, nem o Ministério Público, nem o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro. Pessoas e entidades que tinham a obrigação de ficar incomodadas.

17 acusações feitas por Morgado, em apenas sete meses

A equipa coordenada por Maria José Morgado para a investigação das dezenas de certidões do processo ‘Apito Dourado’ teve um saldo de 17 acusações e 14 arquivamentos em apenas sete meses.

Segundo o último memorando da Procuradoria-Geral da República, datado de Julho, quando Morgado foi nomeada para investigar os inquéritos da Câmara de Lisboa, estava ainda pendente o processo das agressões ao vereador Ricardo Bexiga, no qual Pinto da Costa é arguido, embora estranhamente, a pessoa que alegadamente mandou mesmo agredir o vereador, Carolina Salgado, não o seja.

No total, o processo da corrupção no futebol, desencadeado em 2004, resultou em 20 acusações e 33 arquivamentos, tendo em conta também o período anterior a Morgado. Os dirigentes desportivos do FC Porto Pinto da Costa e Reinaldo Teles, Rui Alves, do Nacional da Madeira, e Valentim Loureiro são alguns dos mais mediáticos acusados.

Contudo, apesar destas acusações todas, a investigação ficou-se por Leiria e o presidente do Sport Lisboa e Benfica, que foi apanhado numa escuta cruzada, ou seja, quando não estava sob escuta, a escolher especificamente um arbitro para a meia-final da Taça de Portugal de 2003/2004, de entre seis que lhe foram sendo sugeridos, nem sequer foi constituído arguido.

EXCERTOS DO 'LUZES E SOMBRAS' QUE LEVARAM PINTO DA COSTA A SER ARGUIDO

Pinto da Costa não quer que MP de Lisboa se transforme numa nova PIDE

“Não estou para viver mais num país onde a Revolução de Abril acabou com a PIDE para agora ser substituída pelo Ministério Público.”

Os casos são os mesmos que foram arquivados pelo MP do Porto

“Os casos [do ‘Apito Dourado’] são os mesmos não vejo porque é que o desfecho há-de ser diferente. Já prestei declarações, não vou repetir tudo outra vez até porque já passou muito tempo e a memória não é a mesma.”

Estado policial com uma ditadura fiscal

No livro é revelado o futuro de Pinto da Costa “mal se veja livre” do ‘Apito Dourado’. As autoras dizem que tem uma proposta para trabalhar em Angola, na empresa Geogest, onde “impera a riqueza do ministro da Defesa” e que tem como sócio o português António Ferreira, autor da frase a que Pinto da Costa respondeu com a comparação do MP à PIDE: “Você vive num estado policial com uma ditadura fiscal.”

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sábado, 29 de setembro de 2007

Apito Dourado: Ambiente de difamação permanente afugenta juízes dos processos


Os constantes ataques da comunicação social de Lisboa à idoneidade, integridade e probidade de toda e qualquer pessoa que não actue contra Pinto da Costa, tem alegadamente levado os juízes que têm o azar de se ver nomeados para julgar o caso Apito Dourado, a pedir incidentes de escusa dos respectivos processos. É já o terceiro. Desembargador alegou laços familiares para sair do caso


Ninguém integro e honesto parece querer julgar o ‘Apito Dourado’. A dança de juízes continua e desta vez foi mudado o relator do recurso que se encontra na Relação do Porto, relativamente ao despacho de pronúncia que vai levar a julgamento 24 arguidos no processo de Gondomar.

O magistrado alegou que é primo em quarto grau do dirigente desportivo Américo Neves, o seu pai foi padrinho de baptismo de José Luís Oliveira e é amigo pessoal do ex-vereador Leonel Viana. Relações pessoais que, na sua óptica, o impedem de apreciar os recursos, já que qualquer decisão, designadamente a validação ou não das escutas telefónicas, teria repercussões nos processos contra os arguidos.

Este é o terceiro juiz que pediu escusa nos processos, a que se soma ainda o pedido interposto por Carlos Teixeira, procurador do MP.

Os restantes pedidos tiveram decisões diferentes. Carlos Teixeira foi confirmado à frente do inquérito, o mesmo acontecendo à juíza do Tribunal de Instrução Criminal do Porto que alegou, e muito bem, não ter condições de apreciar uma instrução que envolvia Valentim Loureiro por o seu padrasto ser Pôncio Monteiro, um homem cujas ligações ao FC Porto são por demais conhecidas e que certamente seriam alvo de críticas por parte da comunicação social sulista, caso decidisse a favor dos acusados.

Em Gondomar, o juiz que deveria presidir ao julgamento dos 26 arguidos acusados de corrupção desportiva também pediu escusa. Nesse caso ainda não foi decidido se será ou não afastado, tendo o magistrado alegado, como era sua obrigação, que o facto de pertencer a um órgão da Liga de Clubes, onde Valentim Loureiro exerce as funções de presidente da Assembleia Geral, pode permitir que outros ponham em causa a sua imparcialidade.

Juiz desembargador denuncia ambiente hostil aos recorrentes

Relativamente ao juiz desembargador este é o seu segundo pedido de escusa. Já o tinha pedido no inquérito e também foi afastado. “Neste contexto, o que preocupa o requerente [...] é que toda e qualquer decisão, mesmo dentro da mais estrita legalidade por que pauta as suas decisões, possa ser considerada parcial, caso seja favorável à pretensão dos recorrentes”, afirmou o juiz desembargador, tendo obtido a concordância dos juízes conselheiros:

Fala mesmo em mosaico de aparências capazes de levantar desconfianças

“Pode estar criado um mosaico de aparências capaz de sustentar, no juízo do público conhecedor daquela situação de relacionamento, apreensão, dúvidas, desconfianças ou suspeitas sobre a indispensável imparcialidade do julgador.”

PINTO DA COSTA É O MAIS PREJUDICADO PELA DEMORA

Devido a estes atrasos, bem como, aos pedidos de adiamento dos advogados, segundo o CM, todos os processos que envolvem Pinto da Costa, no âmbito do ‘Apito Dourado’, encontram-se parados na fase de instrução, o que significa que mais tempo tardará, o Presidente do Futebol Clube do Porto, a ver provada a sua inocência pelos tribunais.

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PSD: Luís Filipe Menezes inflige pesada derrota a Marques Mendes



Presidente da Câmara de Gaia eleito líder do PSD de forma expressiva



Depois de ter sofrido todo o tipo de esquemas pouco transparentes, Menezes conseguiu ontem uma vitória clara sobre o seu opositor, na corrida à liderança do Partido Social Democrata.

Luís Filipe Menezes é assim o novo líder do PSD. Às 00h40, os apoiantes do autarca de Gaia já gritavam vitória, quando faltava apurar apenas 93 das 341 secções de voto. Menezes já arrecadava 16 498 votos (55,23%), contra 12.452 votos (41,68%) de Marques Mendes.

O novo presidente dos social-democratas, em declarações ao CM, garantiu que irá “trabalhar para o partido”. Hoje, Menezes fará uma declaração às 13h00 em Lisboa, onde se ficará a saber se abandona ou não a Câmara de Gaia.

Marques Mendes, com o ar cansado e triste de quem não estava minimamente à espera de perder, assumiu a derrota às 00h55. “Eu perdi esta eleição. Luís Filipe Menezes é o novo líder, já lhe telefonei para o felicitar. Que o PSD possa alcançar no futuro o sucesso que sempre ambicionei para o partido”, disse Mendes.

As eleições ficaram marcadas por diversas polémicas, como a que ontem levou a Figueira da Foz a ficar de fora destas directas. Em causa estiveram factos que, segundo o jornal Público, fizeram com que fosse apresentada uma queixa-crime por militantes afectos a Luís Filipe Meneses e levaram a que o presidente demissionário da concelhia local, José Elísio Oliveira — apoiante de Menezes — dissesse terem sido detectados "centenas de vales postais com assinaturas falsificadas, inclusive de um militante morto".

GANHAR TUDO EM 2009

"Demos uma lição de Democracia. Não iremos excluir ninguém. Iremos chamar todos ao combate. Vamos começar um combate leal, mas determinado contra PS”.

Esta foi, em síntese, a mensagem deixada hoje, à 1h30 pelo novo líder do PSD. Luís Filipe Menezes já traçou o objectivo: “Ganhar tudo em 2009”, ano em que se realizam as eleições legislativas, autárquicas e europeias.

REACÇÕES

Liderança mobilizadora
(Ribau Esteves, Porta-voz e Presidente da Câmara de Ílhavo)

“Vamos ter uma liderança forte, diferente e mobilizadora”, prometeu Ribau Esteves. O porta-voz da candidatura de Filipe Menezes garantiu, ainda, que os incidentes que rodearam estas directas “não se repetirão”, provavelmente referindo-se aos que alegadamente puseram a votar, por Marques Mendes, militantes no Canadá que chegaram a garantir não ter sequer uma conta para pagar as quotas.

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sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Governo: TGV não vai passar pelo Aeroporto Francisco Sá Carneiro



Lisboa insiste em isolar o aeroporto que serve toda a Região Norte, situado no Grande Porto, impedindo assim que este se torne uma alternativa credível ao Aeroporto de Vigo




Ana Paula Vitorino foi ontem ouvida na Comissão de Obras Públicas sobre o financiamento do TGV. Governo prepara-se para fazer com que apenas a Rede Ferroviária convencional ligue o Aeroporto do Porto ao TGV, inviabilizando, dessa forma, que turistas e executivos possam utilizar o Aeroporto Francisco Sá Carneiro como alternativa ao Aeroporto de Vigo e vice-versa.

A construção de uma estação no referido Aeroporto, situado na Maia, tem sido reivindicada pela Junta Metropolitana e pela Associação Comercial do Porto, mas tem sido sistematicamente afastada pelo Governo. Alegadamente, "Seria impossível cumprir os prazos com uma estação no aeroporto", disse Ana Paula Vitorino, sublinhando que, em todo o caso, a alta velocidade (AV) "serve para ligar grandes centros urbanos e não aeroportos". Contudo, em Lisboa, caso o novo aeroporto não vá para a margem Sul, o que parece ser o mais provável, na Ota passará a existir um estação do TGV. Apesar disso, essa mesma ligação, no Porto, já parece não fazer sentido para o governo e o argumento falacioso dos grandes centros urbanos, também já parece não ser tido em grande conta.

Na audição, a Oposição, em especial o PSD, levantou dúvidas sobre o modelo de financiamento escolhido pelo Governo para financiar a AV, alegando que, tal como as Scut, vai comprometer as gerações futuras. A responsável rejeitou as críticas, explicando que é este o modelo que está a ser seguido noutros países, como a França, demonstrando que o Governo Português anda uma vez mais a tiracolo do que se faz lá fora, em vez de conceber soluções de raiz.

NOTAS

Paralelamente a este discurso da redução de custos, para justificar o eterno menor investimento na Região Norte, o Governo Português, sedeado na Capital, prepara-se para hipotecar as gerações vindouras com a construção de um novo aeroporto em Lisboa, mais concretamente na OTA e que segundo diversas sondagens divulgadas nos mais variados meios de comunicação social, o resto do País não só não quer, como acha que não pode pagar. Indiferente, o Governo tem feito ouvidos moucos, não só da opinião pública, como também do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que chegou inclusive a dizer que era necessário fazer primeiro um "debate aprofundado".

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Uma verdade incontestavel no Jornal O Jogo...