sábado, 22 de dezembro de 2007

Apito Dourado: Editora D.Quixote confirma parte das declarações de Ana Maria Salgado




Apesar da D.Quixote ter confirmado parte do depoimento de Ana Salgado, o Ministério Público voltou a demonstrar dualidade de critérios na avaliação dos testemunhos do caso Apito Dourado, depois de já ter recusado protecção policial a uma das gémeas Salgado enquanto mandou escoltar a outra e optou por arquivar vários processos contra Carolina Salgado, um deles o que envolvia o treinador José Mourinho





VÁRIOS PROCESSOS CONTRA CAROLINA SALGADO FORAM ARQUIVADOS

O Ministério Público arquivou anteontem, o processo em que a ex-profissional de alterne, Carolina Salgado, era acusada pela irmã gémea, Ana Salgado, de ter recebido dinheiro de José Mourinho para retirar uma parte do livro onde contaria um episódio da vida privada do treinador.

FACTOS RELEVANTES

"Eu, Carolina" não contém qualquer referência a José Mourinho

Tal como se depreende pela leitura dos vários jornais que debateram o livro "Eu, Carolina", não existe nele qualquer referência ao Melhor Treinador do Mundo de 2005.

Providência Cautelar de José Mourinho

Recentemente vieram a público boatos sobre a vida privada do treinador que levaram José Mourinho a interpor uma providência cautelar que proíbe todos os jornais, revistas e televisões Portuguesas de falar no assunto.

JULGAMENTO

D.Quixote corrobora parte do que afirma Ana Salgado

Segundo o PortugalDíário a equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado ouviu o responsável editorial da editora «D. Quixote», Juan António Mera Bujan, o qual garantiu que "a omissão das referências no livro «Eu Carolina» a José Mourinho resultou da iniciativa da própria editora que propôs a Carolina Salgado a sua retirada.

Inclusive, no despacho do MP, a que o CM teve acesso, pode ler-se que ficou provado que a “omissão de referências, no livro ‘Eu, Carolina’, a José Mourinho terá resultado na iniciativa da própria editora”, o que comprova que efectivamente Carolina Salgado tinha a intenção de colocar José Mourinho no livro que esta assinou e a jornalista benfiquista Leonor Pinhão editou, provando assim que, no mínimo, parte do que afirmou a irmã gémea, Ana Salgado, era verdade. Ana Maria acusou a irmã Carolina de possuir conhecimentos sobre a vida privada do treinador que lhe permitiram fazer chantagem e extorquir dinheiro a José Mourinho. Fica pelo menos provado que Carolina Salgado queria introduzir algo sobre o "Special One" no seu livro.

Dualidade de Critérios

Apesar de todos estes indícios apontarem para a credibilidade do testemunho de Ana Salgado, o Ministério Público, coerente com a dualidade de critérios que até aqui tem vindo a demonstrar, preferiu considerar que "não se obtiveram quaisquer outros elementos que lhe viessem trazer fundamentos”, pelo que, o testemunho não foi considerado credível e o processo foi arquivado. Estranhamente, neste caso Apito Dourado, umas vezes a testemunha é credível e o seu testemunho chega para continuar para julgamento, outras vezes não. E isto, tratando-se de testemunhos de irmãs gémeas.

Carolina Salgado acima da Lei

Mesmo depois de esta ter reconhecido publicamente ter sido a autora moral das agressões ao vereador da Câmara Municipal de Gondomar, Ricardo Bexiga, a antiga profissional de alterne nem sequer foi constituída arguida, ficando no ar a ideia que neste momento se encontra acima da lei ou tem regalias que mais nenhum outro cidadão tem, sobretudo o visado dos seus testemunhos, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa que até tem que colocar o Estado em tribunal, por prisão ilegal.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Correio da Manha

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Uma verdade incontestavel no Jornal O Jogo...