sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Apito Dourado: Equipa de Morgado chamada a depor sobre manipulação do testemunho de Carolina

Maria José Morgado
Ana Salgado Curado, irmã gémea de Carolina acusou a equipa de Morgado de manipulação. Os responsáveis pelo Apito Dourado foram por isso agora intimados a comparecer na PGR, para prestar esclarecimentos.


A procuradora-geral adjunta Maria José Morgado e o inspector da PJ Abel Monteiro vão ser ouvidos, ainda este mês, no processo aberto após as declarações de Ana Salgado, sobre as supostas ligações entre Carolina e elementos da Equipa de Coordenação do Processo ‘Apito Dourado’.

A notícia foi divulgada pelo site Portugal Diário e confirmada pelo CM, devendo as inquirições acontecer na sede da Procuradoria Geral da República, em Lisboa, e ser presididas por Agostinho Homem, também procurador geral adjunto.

Em causa estão as declarações de Ana Salgado ao DIAP do Porto. A irmã-gémea de Carolina disse que o inspector Sérgio Bagulho, da equipa de Maria José Morgado, “treinava a Carolina para prestar depoimento, chegando ao ponto de fazer referência sobre quem tinha bebido Coca-Cola e cerveja e sobre quem tinha comido filetes e linguado”. Ana Salgado assegurou ainda que Sérgio Bagulho teria mesmo corrigido um depoimento da irmã, para que aquela acusasse Pinto da Costa. Nessa conversa, estaria presente um segundo inspector, que agora se sabe ser Abel Monteiro, que “não estaria a par dos métodos e das instruções do primeiro”.

Agostinho Homem está também a investigar as circunstâncias em que o depoimento da irmã de Carolina Salgado foi obtido e já foram ouvidos magistrados do DIAP do Porto.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o artigo original do Correio da Manha

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Apito Dourado: Carolina Salgado constituída arguida por tráfico de droga









A assinante do livro "Eu, Carolina", que difama Pinto da Costa e serviu de inspiração para o Filme "Corrupção", foi acusada de comprar, consumir, incitar ao consumo e traficar drogas pesadas, mais concretamente cocaína.









Carolina Salgado foi constituída arguida por compra, consumo, incitamento ao consumo e tráfico de estupefacientes, no âmbito de um processo-crime instaurado na sequência da publicação, em Abril, do livro "Luzes e Sombras de um Dragão", sobre Pinto da Costa, da autoria das jornalistas Felícia Cabrita e Ana Sofia Fonseca. A notícia foi avançada ontem, à noite, pelo jornal on-line "Portugal Diário", após consulta do respectivo processo.

No referido livro, um antigo namorado, Paulo Lemos, e um amigo deste, Rui Passeira, acusam Carolina de consumir cocaína, de ter iniciado Rui Passeira no consumo de cocaína e de, inclusivamente, lhe pagar serviços prestados com droga.

A antiga profissional de alterne foi ouvida no passado dia 24 de Setembro, pela equipa de coordenação do "Apito Dourado".

Apesar de haver dois testemunhos contra ela, Carolina disse aos inquiridores que "nunca consumiu qualquer produto estupefaciente" e que "nunca comprou ou incitou quem quer que seja a consumi-lo". Declarou-se profundamente ofendida com acusações e decidiu, entretanto, avançar com queixas-crime contra Paulo Lemos e Rui Passeira. Carolina, que desde que foi rejeitada por Pinto da Costa, se tem esforçado por envolver Pinto da Costa em tudo quanto é actos ilegais, parece ver agora o feitiço voltar-se contra sí.

NOTAS

DOSSIER ANÓNIMO IMPLICA LUÍS FILIPE VIEIRA EM TRÁFICO DE DROGA

O presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, foi recentemente acusado por um dossier anónimo escrito em papel impresso da Polícia Judiciária e entregue à Procuradoria-Geral da República, de estar também ele ligado ao tráfico de estupefacientes

IRMA GÉMEA DE CAROLINA JA A TINHA ACUSADO DE CONSUMIR COCAÍNA

Em depoimento prestado ao Ministério Público Ana Salgado Curado já tinha declarado que a irmã consumia cocaína.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o artigo original do Jornal de Notícias

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Apito Dourado: Escutas a Fernando Madureira contradizem Carolina Salgado

Tânia Laranjo difama Vodafone


Em causa está a agressão ao vereador de Gondomar, Ricardo Bexiga, escutas ao líder dos Superdragões, em que absolutamente nada de relevante foi escutado, deitam por terra as acusações de Carolina Salgado, de ter sido o "Macaco" o agressor.




Correio da Manhã insinua que Vodafone não quis entregar as escutas

Apesar da Vodafone ter dito à Policia Judiciaria que só guarda o registo das chamadas durante um ano, o Correio da Manhã insinua que esta não acedeu ao pedido da Policia Judiciária para que lhe fossem enviadas as listagens telefónicas dos números utilizados por Pinto da Costa e Carolina Salgado para verificar se haveria algum contacto entre ambos ou terceiros no momento da agressão ao ex-vereador Ricardo Bexiga que pudesse indiciar quem teriam sido os autores da mesma. Com a frase "No entanto, a empresa não satisfez o pedido das autoridades, tendo alegado que só guardava, durante um ano, esses mesmos dados", Tânia Laranjo insinua assim que a maior operadora de telecomunicações móveis da Europa não quis colaborar com a justiça, ou que de algum modo terá sido conivente com Pinto da Costa. Segundo a jornalista do Correio da Manhã, apenas a Optimus cumpriu a determinação judicial, permitindo então que os telefonemas feitos e recebidos por Fernando Madureira, líder dos Superdragões, fossem verificados. O que fará a Vodafone perante estas declarações, não se sabe.

O resultado da diligência acabou por se revelar extremamente útil, uma vez que nada de relevante foi detectado e, depois de terem sido tomadas diversas declarações de arguidos e testemunhas, o processo caminha para o arquivamento, de todo ou de parte.

O CM consultou os autos e verificou que, com excepção de Carolina Salgado, todos negam a autoria das agressões. Pinto da Costa e Fernando Madureira desmentem o envolvimento nos factos, enquanto Ana Salgado, irmã gémea de Carolina, diz que só soube da agressão por intermédio daquela.

O parque de estacionamento onde Ricardo Bexiga foi agredido, em Janeiro de 2005, também não tinha câmaras de vigilância, o que impede a recolha de imagens. E o único indivíduo que acabou por ser identificado como possível agressor não foi reconhecido pelo autarca que à data era opositor de Valentim Loureiro na autarquia Gondomarense.

Ainda segundo os elementos que o CM consultou, Carolina Salgado disse que só recorreu a Fernando Madureira depois do primeiro indivíduo “contratado” para a agressão não ter cumprido o serviço. Seria um homem conhecido pela alcunha de ‘Vinagre’ e o contacto era feito através do motorista do presidente do FC Porto. Pinto da Costa não teria aceitado que a agressão ficasse nas mãos daquele e, por isso, afirmou Carolina, os actos foram encomendados a Fernando Madureira, que teria contratado dois homens que a PJ não sabe quem são. Porque motivo Pinto da Costa quereria agredir alguém que nada tinha a ver com ele, fica no segredo dos deuses, ou na mente da autora moral confessa do crime.

PRIMEIRO NÃO APRESENTOU QUEIXA

Ricardo Bexiga começou por não apresentar queixa quando participou as agressões de que foi vítima à polícia. Disse que havia sido espancado e garantiu que não sabia quem o tinha feito.

CINCO HISTORIETAS SOBRE PINTO DA COSTA

O HOMEM DA ALEGADA 'FRUTA' QUE APITOU O JOGO DO ESTRELA

No jogo FC Porto-Estrela da Amadora, Pinto da Costa foi acusado de corrupção desportiva. Em causa está a alegada “oferta” de prostitutas à equipa de arbitragem, liderada por Jacinto Paixão, e a vitória (2-0) nesse jogo da Liga (época 2003/04), entre o futuro Campeão do Mundo desse ano e o ultimo classificado da liga portuguesa, desse mesmo ano. O processo começou por ser arquivado pelo DIAP do Porto, mas foi reaberto pela equipa de Maria José Morgado no início do ano. As declarações de Carolina Salgado foram valoradas e o processo encontra-se agora em instrução.

TRANSFERÊNCIA DE PEPE AINDA INVESTIGADA, A DE MANTORRAS ARQUIVADA

O jogador brasileiro Pepe, que recentemente adquiriu a nacionalidade portuguesa, deu origem a uma transferência milionária (2004) para os cofres azuis e bancos, militando agora no Real Madrid. A negociação do seu passe está, no entanto, a ser investigada ainda no DIAP do Porto, depois de terem sido extraídas certidões por suspeitas de fraudes fiscais. Não há notícia de que a investigação esteja acabada e desconhece-se quem são os arguidos do caso. Já em relação à contratação de Pedro Mantorras, de contornos pouco claros, envolvendo o actual presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luis Filipe Vieira e várias offshores, bem como, dinheiro que o Alverca se queixa de nunca ter recebido, o MP parece ter sido célere em arquivar o processo.

DIRIGENTES DA LIGA INOCENTES DA VICIAÇÃO DA ARBITRAGEM

Pinto da Costa, João Loureiro e Valentim foram absolvidos no caso relativo à viciação das arbitragens. Provando que tudo não passava de ouvir-dizer, as autoridades acabaram por arquivar as suspeitas contra aqueles dirigentes por falta de provas. O processo assentava essencialmente em escutas e os factos apurados acabaram por dizer respeito, apenas, às divisões menores do futebol português, nada tendo a ver com o Futebol Clube do Porto, por exemplo.

PRESIDENTE DO NACIONAL ACUSADO POR TER DERROTADO O BENFICA

Trata-se dos factos à volta do encontro Nacional-Benfica (3-2, em 2003/04)) e o Ministério Público defende que os beneficiados foram o clube da Madeira e os portistas, por deixarem os seus rivais encarnados ainda mais longe na luta pelo título. A acusação foi deduzida pela equipa de Maria José Morgado, mas a instrução vai decorrer na Madeira.


AO CONTRARIO DO SECRETISMO QUE PARECE ENVOLVER AS TENTATIVAS DE SUBORNO

Carolina Salgado garante que Pinto da Costa e António Araújo, à data o empresário que trabalhava com os dragões, entregaram um envelope com dinheiro a Augusto Duarte, antes do jogo Beira-Mar-FC Porto (1-1, em (2003/04). A acusação da ex-companheira consta no despacho de mais um caso que leva Pinto da Costa ao banco dos réus e cujos argumentos continuam a ser esgrimidos na instrução. Este acto, a ser verdade, não parece muito consistente com a argúcia que Pinto da Costa tem demonstrado ao longo de 25 anos de entrevistas com jornalistas, assim como também nada tem a ver com o secretismo que envolveu a tentativa de suborno ao vereador Sá Fernandes da Câmara Municipal de Lisboa.

MOTORISTA DE PINTO DA COSTA FOI INTERROGADO NA 4.ª FEIRA

Afonso, motorista de Pinto da Costa, foi interrogado na passada quarta-feira. Terá sido a última inquirição feita pela Equipa de Coordenação do ‘Apito Dourado’, no âmbito das investigações à agressão de Ricardo Bexiga. Na próxima semana, os investigadores deverão elaborar o relatório final e o processo deve ser obviamente arquivado.

A única dúvida tem a ver com as declarações de Carolina Salgado. A ex-companheira de Pinto da Costa confessou a autoria moral de um crime de agressões, tendo mesmo adiantando que levara a cabo os actos preparatórios para que aquele se concretizasse. Saber se Carolina será acusada é uma incógnita, embora, estranhamente, Ricardo Bexiga já tivesse dito publicamente que não pretendia a condenação de Carolina.

Refira-se, ainda, que relativamente ao depoimento de Afonso nada de novo adiantou. Disse que é funcionário do FC Porto há 20 anos e é há 12 motorista pessoal do presidente.

Sobre a agressão de Ricardo Bexiga, Afonso disse que nada sabia, esclarecendo ainda conhecer o tal indivíduo de nome ‘Vinagre’, que era proprietário do bar Blue Moon. Explicou depois que frequentava aquele local com frequência, mas assegurou nunca o ter feito com Carolina Salgado.

MADUREIRA NEGOU NEGÓCIO

Fernando Madureira, líder da claque Superdragões, foi ouvido pela PJ e constituído arguido no processo Bexiga. Negou, no entanto, ter sido contratado para agredir o vereador socialista. Disse que não conhece, nem conheceu, Ricardo Bexiga, que só teve conhecimento da agressão no dia anterior à publicação do livro ‘Eu, Carolina’ e assegurou só ter sabido da mesma quando aquela iniciou uma relação sentimental com Pinto da Costa. Após a separação do casal, Madureira explicou só ter estado com Carolina cinco ou seis vezes em contactos informais e que em nenhuma dessas conversas lhe foi dito para agredir Bexiga. Mais tarde, anunciou que iria processar Carolina por aquela o acusar de envolvimento.

LEI PARECE TER MUDADO PARA ALIMENTAR A DIFAMAÇÃO NA IMPRENSA

A mudança de alguns dos artigos do Código de Processo Penal, que agora considera que todos os processos são públicos a não ser que o Ministério Público requeira a manutenção do segredo, levou a que diversos jornalistas dos mais variados órgãos de Comunicação Social requeressem a sua consulta. Maria José Morgado notificou os advogados para saber se aqueles se opunham e, como seria de prever, face à permanente difamação de que o seu cliente tem sido alvo, Gil Moreira dos Santos, que defende Pinto da Costa, foi peremptório. “Destaca-se a utilidade de favorecer a curiosidade da imprensa”, afirmou, dizendo depois que não se opunha à prorrogação do segredo de justiça por mais três meses. Obviamente, posição diferente teve José Dantas, advogado de Carolina Salgado, que aceitou prontamente a consulta dos autos, como outra coisa não seria de esperar, uma vez que apesar de ter confessado vários crimes, a sua cliente nem sequer foi constituída arguida. Posição que acabou por ser acompanhada pelos magistrados judiciais que tinham a investigação a seu cargo.

MUITAS MUDANÇAS DE VERSÕES

Depois de Carolina Salgado ter apresentado publicamente o livro e acusado Pinto da Costa de manipular os resultados desportivos foram várias as pessoas que a desmentiram. A primeira foi a professora que com ela escreveu o livro, Fernanda Freitas, que veio garantir não ser aquele o livro original. Depois seguiu-se a empregada de Carolina, depondo que Pinto da Costa não a tinha esbofeteado. Posteriormente vieram a irmã gémea dela e o cunhado, ou seja, Ana Salgado e o seu marido, que em Junho deste ano disseram no DIAP do Porto que foi apenas Carolina Salgado a autora das agressões ao ex-vereador. Os seus cúmplices, Paulo Lemos e Rui Passeira, os homens acusados de terem incendiado os escritórios de Pinto da Costa e do advogado Lourenço Pinto, também a desmentiram.

PORMENORES

VEREADOR DE GONDOMAR ESPANCADO

Ricardo Bexiga disse que, quando se encontrava junto ao carro, um indivíduo com um gorro descido até às sobrancelhas avançou abruptamente contra si, empunhando algo, tipo barrote. Fracturou-lhe o crânio e o antebraço esquerdo, para além de outros hematomas. Apercebeu-se da presença de um outro homem, junto à porta do condutor.

RICARDO BEXIGA ACHA QUE O MOTIVO FOI POLITICO

O autarca disse que não sabia quem tinham sido os agressores. Mas que a única explicação que tem para o ocorrido se encontra ao nível da política nomeadamente por causa das declarações que prestou na sua qualidade de vereador da Câmara de Gondomar

CAROLINA DIZ QUE MANDOU ESPANCAR O VEREADOR

Quase dois anos depois da agressão, Ricardo Bexiga acedeu a encontrar-se com Carolina Salgado que lhe revelou ter sido uma das autoras morais do espancamento. Não lhe contou quem lhe batera.

ATE BEXIGA DUVIDOU DE CAROLINA

Ricardo Bexiga disse à PJ ter ficado surpreendido com as revelações de Carolina Salgado. Na altura associou os factos às denúncias que tinha feito no âmbito do ‘Apito Dourado’, quando Valentim Loureiro foi detido pela Polícia Judiciária para interrogatório.

BUSCAS E ÓDIO SEM O MÍNIMO NEXO

Carolina Salgado contou à procuradora do MP que Pinto da Costa não gostava de Ricardo Bexiga e que o culpava pelas buscas que tinham sido feitas em sua casa. Um ódio que teria aumentado quando soube que Bexiga havia denunciado os desvios de dinheiro em Gondomar. Qual a relação de Pinto da Costa com Gondomar, fica por explicar.

NOTAS

LIVRO MARCA VIRAGEM

O livro “Eu Carolina” foi lançado pela ex-companheira de Pinto da Costa a 4 de Dezembro do ano passado. Provocou uma revolução no futebol. Recentemente descobriu-se que foi acrescentado em 58 páginas, precisamente as que envolvem Pinto da Costa em corrupção, pela jornalista benfiquista Leonor Pinhão, conhecida por acusar há vários anos o dirigente Portista de ter mandado agredir o seu pai em Aveiro, aquando dum Beira-mar/FCP.

PGR CRIOU EQUIPA ESPECIAL

A nomeação de Maria José Morgado, que durante anos assumiu um discurso contra a corrupção, aconteceu em Dezembro de 2006. Contudo, ficou-se pelos clubes acima de Leiria, mesmo havendo uma escuta a comprometer o presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luis Filipe Vieira, em que este escolhe o árbitro João Ferreira para a meia-final da Taça de Portugal de 2003/2004.

OUVIDA PELO JUIZ DE GONDOMAR

Pedro Vieira, juiz de Gondomar, chegou a interrogar Carolina Salgado no âmbito do processo que corria naquela comarca.

ASSALTO À CÂMARA

Quatro dias antes da agressão, a Câmara de Gondomar foi assaltada. No processo consta que nada de relevante foi assaltado. Ontem, a Câmara de Espinho, também a poucos kms do Porto, foi assaltada, pode ser que a jornalista Tânia Laranjo consiga encontrar uma ligação a Pinto da Costa e ao caso Bexiga.

FEITOS EXAMES DE ADN

A PSP tinha um suspeito do assalto, cuja ligação à agressão foi verificada. Foram feitos exames de ADN ao indivíduo que não foi reconhecido por Bexiga.

REPORTAGEM FOTOGRÁFICA

A 27 de Dezembro do ano passado, a PJ fez a reconstituição dos factos no parque de estacionamento da Alfândega do Porto, onde ocorreu a agressão.

CÂMARAS NUNCA EXISTIRAM

Carolina Salgado chegou a dizer que Fernando Madureira lhe garantiu ter destruído as câmaras de vigilância do parque de estacionamento.

TANIA LARANJO

A articulista do Correio da Manhã que, pelo que escreve, parece ter uma motivação pessoal contra Pinto da Costa, foi diversas vezes no seu percurso profissional levada a tribunal por difamação.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Apito Dourado: Ex-Presidente do Sporting Clube de Portugal constituído arguido



Autor do Manifesto pela transparência no mundo do futebol, apanhado pelas teias da Lei em negócio ilegal que envolve fraude fiscal. Em causa a transferência fraudulenta de João Pinto, do Benfica para o Sporting, em 2000




Dias da Cunha, junta-se a José Veiga, nos suspeitos de corrupção

Dias da Cunha, ex-presidente do Sporting, e outro administrador do clube, foram constituídos arguidos no caso José Veiga/João Pinto, a propósito da investigação que está a ser feita sobre a transferência pouco transparente do atleta para Alvalade no ano 2000. Os dirigentes leoninos foram ouvidos já em Janeiro deste ano, a propósito do último pagamento feito ao jogador e que envolve empresas offshores.

Em declarações à Lusa, Dias da Cunha confirmou a diligência das autoridades, “O que está a ser investigado tem a ver com a contratação do João Pinto em 2000”.

Autor do Manifesto fala agora em "Ligeiríssimas incorrecções"

Ainda de acordo com o antigo líder leonino, “o documento tem uma primeira versão dos serviços do Sporting e tem uma segunda versão, em que são feitas alterações por quem assessorava o João Pinto em termos jurídicos”. “Há ligeiríssimas incorrecções, que não beneficiam nem prejudicam quem quer que seja e aqui estou a englobar o próprio Estado”, afirmou.

Ainda segundo o CM apurou, o outro dirigente leonino também ouvido pelas autoridades na qualidade de arguido foi-o pelo mesmo motivo. Pelo pagamento da última tranche e não por causa do negócio da transferência propriamente dito.

Recorde-se, ainda, que este processo está praticamente investigado, faltando apenas, para a dedução da acusação pública, do recebimento de uma carta rogatória que foi pedida ao Luxemburgo – para uma conta bancária onde os pagamentos pelos direitos desportivos do atleta foram transferidos.

PORMENORES

OUTROS ARGUIDOS

Além dos dirigentes leoninos há outros dois arguidos no processo. João Pinto e José Veiga, ex-dirigente do Sport Lisboa e Benfica. O primeiro começou como queixoso, alegando que não tinha recebido o dinheiro, mas foi depois constituído arguido por suspeita de fraude fiscal.

MAIS DE TRÊS MILHÕES

Está em causa o pagamento de uma verba de três milhões e 272 mil euros, devido à transferência de João Vieira Pinto do Sport Lisboa e Benfica para o Sporting Clube de Portugal, na época 2000/2001. José Veiga foi detido o ano passado e indiciado por fraude fiscal e burla qualificada.

NOTAS

"Há corrupção e dinheiro sujo no futebol Português", disse Dias da Cunha, em entrevista à RTP, em 2004.

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quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Apito Dourado: Correio da Manhã condena Pinto da Costa antes da sentença do Juiz









Ao publicar o artigo com o título "Corrupção: Presidente do FC Porto contesta acusação", o Correio da Manhã, volta assim a limitar os direitos fundamentais do Presidente do Futebol Clube do Porto, perante a passividade total do Procurador-Geral da República e demais entidades competentes









Tânia Laranjo volta à carga

Tal como é seu costume, o Correio da Manhã, através de Tânia Laranjo, voltou a atacar impunemente os direitos mais elementares do Presidente do Futebol Clube do Porto, o cidadão Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, defendidos pela Constituição da República Portuguesa. Depois de já muito ter escrito, como já aqui foi relatado, a referida articulista, resolveu desta vez elaborar um texto em que já nem se dá ao trabalho de referir o processo Apito Dourado e passa a usar directamente os termos "Corrupção" e "caso Pinto da Costa".

Título condenatório antes de haver sentença

Através de títulos como "Corrupção: Presidente do FC Porto contesta acusação" e "Instrução aberta no caso Pinto da Costa", o referido jornal comete assim uma das maiores ofensas ao nome e reputação de quem ainda não foi condenado e, enquanto não houver prova em contrário, é inocente, até hoje efectuadas pelo jornalismo em Portugal.

Jornalismo sem limites

Para o referido jornal e, sobretudo, para a jornalista em questão, os limites legais a que qualquer cidadão está obrigado, sob pena de ser condenado por difamação, parecem não existir e tudo aparenta ser permitido, desde que o que se escreve tenha o potencial de atrair leitores.

Pinto da Costa censurado por usar uma prerrogativa legal

A acusação que recaiu sobre Pinto da Costa e Reinaldo Teles, presidente e vice-presidente da FC Porto SAD, e que está relacionada com o jogo Beira-Mar/FC Porto, já está na fase de instrução.

A lei confere a opção, à defesa dos arguidos de quaisquer processos e mais concretamente aos relacionados com o ‘Apito Dourado’, se assim o entenderem, de contestar a validade das escutas telefónicas. Aliás, essa prerrogativa, já foi exercida em Gondomar e levou o juiz de instrução a validar, na mesma, as escutas. Contudo, Tânia Laranjo e o Correio da Manhã, parecem não ter gostado do facto de o advogado de Pinto da Costa ter interposto requerimento nesse sentido, um direito que lhe assiste por lei e dão-se mesmo ao luxo de dar um tom de reprimenda ao que escrevem sobre o assunto, com frases como "Pinto da Costa volta a questionar legalidade das escutas", "Mais uma vez", "O problema" e "Recorde-se, ainda, que também no Porto, o presidente da SAD portista tenta contestar outra acusação pública."

Em democracia, os réus são inocentes até sentença em contrário

Resta referir que qualquer uma das três acusações que o referido jornal aborda no artigo, apenas começou agora a ser julgada, pelo que em todas elas não há um único condenado, o que significa que, pelo menos até ao final do julgamento, os réus ainda são todos inocentes, o que se torna francamente difícil de perceber pelo texto condenatório e persecutório do jornal da Cofina, do empresário Paulo Fernandes, que desde o momento zero parece apostado em fazer condenar o máximo dirigente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, independentemente de ele ser culpado, ou não.

NOTAS

Linha editorial em sintonia com o filme "Corrupção"

Em conformidade com a linha editorial que o Correio da Manhã tem vindo a seguir, a referida jornalista parece assim ter aderido à campanha difamatória encabeçada pela benfiquista Leonor Pinhão e o seu marido, João Botelho, ao terem concebido, elaborado o guião e realizado o filme "Corrupção", baseado no livro "Eu, Carolina", assinado pela ex-profissional de alterne e ex-amante de Pinto da Costa, Carolina Salgado e que estranhamente serviu para reabrir processos que já tinham sido arquivados, mesmo depois de se ter vindo a saber que Leonor Pinhão, guionista do filme, tinha acrescentado 58 páginas a esse mesmo livro, precisamente as que envolvem Pinto da Costa em alegada corrupção e sendo sabido que a conhecida benfiquista nutre um ódio especial a Pinto da Costa, uma vez que há muito o acusa de ter mandado agredir o seu pai, o também jornalista Carlos Pinhão, em Aveiro, depois de um jogo Beira-Mar-FC Porto e cujo processo judicial foi arquivado por falta de provas.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Norte: Vitória de Guimarães vence na Corunha a Taça Juan Acuna





Vitória de Guimarães voltou a vencer o Deportivo da Corunha por 5-3, nas grandes penalidades e conquistou agora, na Galiza, o Troféu Juan Acuna, depois de ter ganho o Troféu Cidade de Guimarães, em jogo disputado no Estádio D. Afonso Henriques, contra a mesma equipa.





O Vitória de Guimarães conquistou ontem à noite o Trofeu Juan Acuna, ao ganhar ao Deportivo da Corunha no desempate por grandes penalidades, após 1-1 no tempo regulamentar.

No estádio Riazor os pupilos de Manuel Cajuda foram os mais organizados ao longo dos 90 minutos e chegaram ao 1-0 aos 35 minutos, através do sérvio Miljan Mrdakovic. Mesmo no final do encontro Aythami apareceu desmarcado ante o guarda-redes Serginho, entrado ao intervalo para render Nuno Santos, fazendo o empate que já não se esperava. Apesar deste golo sofrido em tempo regular, o vimaranense viria a ser a figura do jogo, ao defender duas das grandes penalidades dos galegos.

A equipa portuguesa jogou com os seguintes elementos:

Vitória Guimarães: Nuno Santos (Serginho, 45), Geromel (Moreno, 45), Radanovic, Márcio, Andrezinho (Carlitos, 45), Luciano (Momha, 45), João Alves (Flávio, 45), Fajardo (Ghilas, 45, Dinis, 88), Desmarets (Tiago Ronaldo, 70), Felipe (Rabiola, 58, Lucas, 85) e Mrdakovic (Alan, 45).

Fonte: Lusa

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Apito: Carolina volta a implicar Pinto da Costa em ilícitos, para escapar às acusações de fogo posto



Caso dos incêndios efectuados por Paulo Lemos e Rui Passeira, aos escritórios de Pinto da Costa, Lourenço Pinto e Jorge Vieira Pinto, a mando de Carolina Salgado. A ex-profissional de alterne acusa agora o Presidente do Futebol Clube do Porto de coagir um dos incendiários a depor contra ela.



Aquela que foi considerada pelo MP, como autora moral dos incêndios, acusa agora Pinto da Costa de mandar ameaçar de morte um dos autores materiais

Para se salvar, Carolina Salgado recorre a tudo e diz agora que o seu principal acusador - um dos dois autores materiais dos incêndios, Paulo Lemos – foi ameaçado por seguranças do presidente do FC Porto e forçado a depor contra si. A afirmação é formulada no requerimento de abertura de instrução, diligência requerida pelo advogado de Carolina Salgado para contestar a acusação que o Ministério Público fez, contra ela, de ser a autora moral dos referidos crimes.

Defesa de Salgado anexou uma queixa antiga, feita na GNR, dos tempos em que Carolina ainda estava mancomunada com Paulo Lemos.

Em causa está o facto de Paulo Lemos, ex-amante de Carolina - segundo ele mesmo garante, numa época em que ainda estavam ligados, a dada altura ter apresentado uma queixa na GNR de Vila Nova de Gaia, a dizer que estava a ser ameaçado.

Documento supostamente entregue pelo advogado de Carolina, à Agência Lusa

Na queixa, alegadamente ontem divulgada pelo advogado de Carolina Salgado à agência Lusa, o ex-amante de Carolina Salgado garantia ter sido interpelado à saída de um ginásio por um homem, tendo sido de imediato agredido na face. O agressor seria supostamente um segurança do Porto que ele hipoteticamente reconheceu e que teria alegadamente ligações estreitas com Pinto da Costa.

Terá dito então Paulo Lemos, que a agressão tinha como objectivo a alteração dos depoimentos que vinha a prestar no Ministério Público (MP), onde defendia Carolina Salgado, e que os mesmos só terminariam quando a acusasse. Depois disso e atendendo a que Paulo Lemos alterou mesmo o seu depoimento, acabando por ser considerado como uma peça fundamental pelo MP que o usou na acusação à ex-companheira de Pinto da Costa, o advogado de Carolina resolveu anexar cópia da mesma queixa, cujo processo seguia de forma autónoma.

Esquema para evitar que o testemunho seja valorado

Com esta diligência, José Dantas tenta demonstrar que o depoimento agora prestado foi feito sob coacção e não deve ser valorado. Dantas vai tentar ainda anular a decisão do MP de não acusar Paulo Lemos. Mas só juiz de instrução é que poderá revogar a decisão do MP do Porto que quer apenas ouvir Lemos na qualidade de testemunha.

Advogado de Paulo Lemos, nunca tinha ouvido falar do assunto

Contactado pelo CM, o advogado de Paulo Lemos (Carlos Macanjo) disse desconhecer a existência da queixa.

NOTAS

Segunda tentativa do mesmo género

É pelo menos a segunda vez que Carolina Salgado, tenta algo semelhante. Fez o mesmo para se ver livre das acusações de roubo de bens a Pinto da Costa, tendo inclusive chegado a apresentar queixa que este lhe teria dado "um par de estalos", facto que foi desmentido pela própria empregada que se encontrava presente no local, quando Pinto da Costa foi tentar reaver o que era seu. Um dos quadros de que Carolina se terá apoderado indevidamente, extremamente valioso, da autoria de Cargaleiro, chegou mesmo a oferecê-lo ao Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luis Filipe Vieira, segundo alguns jornais. Pinto da Costa terá conseguido resgatá-lo, graças à intervenção da irmã gémea de Carolina Salgado, Ana Curado, que tem vindo a testemunhar contra a ex-profissional de alterne.

Alterne

s. m., gír. - prática de aliciamento ao consumo de bebidas e por vezes à prostituição em bares e salas de diversão nocturna (fonte: Priberam).

Defesa ter-se-á inspirado na forma como o MP tratou o testemunho de Ana Curado, onde esta atesta que tudo não passa duma vingança de Carolina

Em vez de investigar a credibilidade das denúncias, a equipa de Maria José Morgado, preferiu investigar quem as fez ou em que ambiente foram feitas. Exactamente o oposto da forma como lidou com as declarações de Carolina Salgado, em relação a Pinto da Costa, no livro "Eu, Carolina", que serviu para reabrir processos arquivados e que recentemente se ficou a saber que foi acrescentado em 58 páginas pela jornalista benfiquista Leonor Pinhão, precisamente as que envolvem Pinto da Costa em corrupção.

Carolina, autora moral dos incêndios

A irmã gémea de Ana Curado, que acusou Carolina em depoimento ao Ministério Público de se querer vingar de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, é acusada na qualidade de "autora moral" e responsável pelas ordens de execução daqueles crimes.

Autores materiais, Paulo Lemos e Rui Passeira, confessaram

Lemos confessou ainda a autoria de dois incêndios, na madrugada de 14 de Junho, a mando de Carolina e garante ser o namorado que sucedeu a Pinto da Costa. Segundo o MP, o interesse de Passeira seria receber cocaína gratuitamente. Carolina terá mandado incendiar também o escritório de um solicitador, Jorge Vieira Pinto, responsável por um arresto de alguns bens dela.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o artigo original do Correio da Manha

sábado, 6 de outubro de 2007

Apito Dourado: Leonor Pinhão e o marido tentam sair impunes do filme "Corrupção"

Pronto a ser exibido, a argumentista e o realizador, Leonor Pinhão e João Botelho, resolveram deixar o filme difamatório "Corrupção", da Utopia Filmes, recusando-se a assinar a ficha técnica, num gesto interpretado por muitos como uma tentativa de se verem livres dos processos por difamação e as indemnizações a que estarão sujeitos, bem como, chamar atenção para a estreia.

NÃO ASSINAM E AINDA DÃO A ENTENDER QUE É POR CULPA DE PINTO DA COSTA

A versão oficial é que Alexandre Valente, o produtor, terá discordado da alternativa montada pelo cineasta e, numa nova montagem que realizou sem a participação de Botelho, alterou a banda sonora, cortou cenas e recolocou alguns planos na fita protagonizada por Margarida Vila-Nova e Nicolau Breyner. A julgar pelas centenas de comentários que se podem ler na blogosfera, a estratégia surtiu efeito, porque já andam anónimos a dizer que estes cortes terão tido a influência de Pinto da Costa.

ATIRAR A PEDRA E ESCONDER A MÃO

Como resultado, João Botelho e Leonor Pinhão não vão assinar a ficha técnica e Alexandre Valente apresenta o filme a 1 de Novembro, em nome próprio, numa atitude inédita em Portugal. O filme, difamatório, baseado no livro "Eu, Carolina" ao qual se veio a descobrir recentemente que Leonor Pinhão acrescentou 58 páginas a implicar Pinto da Costa em corrupção, fica assim sem autores, passando a ser aparentemente mais difícil aos lesados imputar uma queixa por difamação.

FILME "CORRUPÇÃO" DE ALEXANDRE VALENTE

Ao não ser assinado, o filme que o autor dizia em entrevistas que iria resistir ao tempo e a Pinto da Costa, se o fizer, passa assim a figurar para a história como sendo da autoria de Alexandre Valente, varrendo por completo o nome do verdadeiro autor, o realizador benfiquista acima referido, que parece não ter pensado nisso, ao recusar-se a assinar.

TRAILER DE FILME DIFAMATÓRIO EXIBIDO EM PLENO ESTÁDIO DA LUZ

Depois de ser exibido pela primeira vez no ‘Telejornal’ da RTP em inícios de Setembro, ou seja, depois de ter o apoio da televisão estatal, paga por todos os contribuintes, inclusive os portistas que são enxovalhados no filme, o trailer do filme chegou este fim-de-semana aos ecrãs gigantes do Estádio da Luz, no intervalo do Benfica-Sporting, deixando no ar a ideia que é algo que desde o início tem o beneplácito do presidente do Sport Lisboa e Benfica, como aliás há testemunhos nesse sentido, pelo menos em relação ao livro "Eu, Carolina", em que se baseou o filme e que, segundo a irmã gémea de Carolina Salgado, Ana Curado, foi encomendado por Luis Filipe Vieira.

DIFAMAÇÃO TEM SITE

A selecção de imagens pode também ser visionada no site oficial www.corrupcao.net, onde, até ontem, ainda constava João Botelho como realizador da fita.

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sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Futebol: SC Braga - Equipa nortenha foi a única a conseguir manter-se na Taça UEFA


Braga goleia suecos do Hammarby, por 4-0 e salva a honra do convento das equipas portuguesas de futebol que participavam na competição. Belenenses, Leiria e Paços de Ferreira de fora


O Sporting de Braga garantiu ontem a qualificação para a fase de grupos da Taça UEFA ao golear os suecos do Hammarby por 4-0, depois de ter perdido por 2-1 na primeira mão. Os bracarenses foram assim a única equipa portuguesa a qualificar-se, salvando a honra do convento.

A mensagem deixada por Jorge Costa antes do jogo, avisando os jogadores de que a margem para errar se tinha esgotado, foi bem assimilada. Os jogadores nortenhos entraram no jogo balanceados no ataque.

Os bracarenses cedo começaram a criar lances de perigo, mas perto dos dez minutos o Hammarby ainda teve dois remates perigosos e, aos 12’, Traoré chegou a meter a bola na baliza mas o árbitro já assinalara falta sobre Dani Mallo. O Sp. Braga logo recuperou o domínio do jogo, criando ocasiões em série.

A abrir o segundo tempo surgiu o primeiro golo do Braga, com Wender a receber um passe de Vandinho e a marcar. O Hammarby foi então obrigado a arriscar e os bracarenses aproveitaram para acabar com o jogo, com a entrada de Hussain, o melhor em campo, a ser decisiva. Jorginho (67’) cabeceou para o 2-0, após um belo cruzamento de Hussain. E aos 78’ a eliminatória ficou definitivamente resolvida, com Linz a converter uma grande penalidade a punir uma falta sobre Hussain na área. Já nos descontos, Hussain fez o 4-0, o melhor golo do jogo.

"PRECISÁVAMOS VENCER"

O brasileiro Wender, autor do primeiro de quatro golos, sublinhou no final a importância deste triunfo para a equipa sair da crise. “Precisávamos mesmo de vencer”, afirmou.

O extremo Zé Manuel destacou a superioridade do Braga: “Merecemos esta vitória porque fomos sempre superiores ao longo de todo jogo.”

NOTAS

Lisboetas derrotados pelos alemães

O Belenenses foi ontem afastado da Taça UEFA pelo Bayern, ao perder (2-0), no Restelo.

Leirienses despedem-se com vitória

U. Leiria despediu-se ontem da UEFA com uma vitória em casa por 3-2 diante do Bayer Leverkusen, depois de ter perdido 3-1 na Alemanha.

Pacenses não arriscaram e perderam UEFA

O Paços de Ferreira foi ontem afastado da fase de grupos da Taça UEFA pelo AZ Alkmaar, ao empatar 0-0, no encontro da 2.ª mão da ronda eliminatória

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Apito Dourado: Pinto da Costa constituído arguido por delito de opinião





Biografia do líder portista leva a nova perseguição do Ministério Público de Lisboa, contra Pinto da Costa







Constituído arguido por comparar o MP de Lisboa à PIDE

O desabafo publicado no livro biográfico do melhor dirigente desportivo português de todos os tempos, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, sobre a forma parcial e persecutória como a Procuradoria-Geral da República tem conduzido o caso Apito Dourado, serviram de base a mais um processo contra Pinto da Costa.

Segundo o Correio da Manha, o Ministério Público de Lisboa voltou a constituir Pinto da Costa arguido, mas desta vez por um crime de ofensas a pessoa colectiva, num caso em que o alegado ofendido é o próprio Ministério Público.

Coincidência, ou não, é arguido em mais um processo

Segundo apurou o CM, o presidente do FC Porto foi ouvido como arguido na passada semana. Em causa estarão declarações de Pinto da Costa, publicadas no livro de Felícia Cabrita, ‘Luzes e Sombras de um Dragão’, designadamente quando supostamente estabelece uma comparação entre o Ministério Público e a PIDE, e declara que a instituição dirigida por Pinto Monteiro não actua com critérios de legalidade e faz perseguições pessoais. Coincidência, ou não, perseguição pessoal, ou queixa injusta, a verdade é que foi constituído arguido em mais um processo, enquanto outros parecem passar incólumes, por muito que digam ou façam, como é o caso de Carolina Salgado e Luis Filipe Vieira, Presidente do Sport Lisboa e Benfica.

Dois livros tratados de forma diferente pelo PGR

Contrariamente ao que foi feito após o lançamento do livro ‘Eu, Carolina’, que levou o PGR a não mandar verificar os motivos porque foi escrito, ou quem o pagou e editou, nem mesmo quando a autora Maria Fernanda Freitas veio a público dizer que a versão publicada era diferente da original, desta vez, a Procuradoria fez saber que a obra da reputada jornalista, Felícia Cabrita, seria analisada em pormenor e acabou mesmo por originar vários inquéritos contra a autora e Pinto da Costa. O PGR teve assim aparentemente dois pesos e duas medidas, com a agravante de, pelo visto, ter preferido dar mais credibilidade a uma ex-companheira rejeitada, do que a uma jornalista de renome.

'Apito': dois livros, dois dossiers anónimos e um filme

Em Dezembro de 2006 o livro ‘Eu, Carolina’, da autoria de Maria Fernanda Freitas, assinado pela ex-companheira de Pinto da Costa, Carolina Salgado e editado pela jornalista benfiquista Leonor Pinhão, que lhe acrescentou 58 páginas, precisamente as que envolvem Pinto da Costa em corrupção, veio dar novo fôlego ao processo ‘Apito Dourado’.

Entre muitas outras declarações extremamente graves, Carolina disse ter sido a autora moral das agressões ao vereador Ricardo Bexiga e, apesar de ter sido imediatamente chamada para sucessivas inquirições no Ministério Público, nunca foi constituída arguida, mesmo depois de ter confessado o crime.

Felícia Cabrita sempre disse que Carolina não tinha credibilidade

Após o livro de Carolina, surgiu a biografia do presidente portista escrita por Felícia Cabrita, ‘Luzes e Sombras de um Dragão’. A jornalista, que tem defendido Pinto da Costa e que foi responsável pelo despoletar do caso Casa Pia, envolvendo um escândalo de pedofilia que estava guardado numa gaveta há mais de trinta anos, sempre disse publicamente que Carolina não tinha credibilidade.

Perseguição não é apenas institucional e é feita com o aval do MP e da PGR

Já no próximo mês chega aos cinemas o filme ‘Corrupção’, de João Botelho, inspirado no livro de Carolina Salgado, cujo guião foi feito pela mesma pessoa que acrescentou as 58 páginas ao livro "Eu, Carolina", ou seja, Leonor Pinhão. Apesar de se basear em factos que nunca foram provados e ter sido começado a filmar quando esses mesmos factos ainda estavam em segredo de justiça, o filme feito com o único intuito de influenciar a opinião pública e denegrir a imagem de alguém que ainda está a ser julgado pelos crimes que lá vão aparecer, estranhamente nunca pareceu incomodar, nem a equipa de Maria José Morgado, nem o Ministério Público, nem o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro. Pessoas e entidades que tinham a obrigação de ficar incomodadas.

17 acusações feitas por Morgado, em apenas sete meses

A equipa coordenada por Maria José Morgado para a investigação das dezenas de certidões do processo ‘Apito Dourado’ teve um saldo de 17 acusações e 14 arquivamentos em apenas sete meses.

Segundo o último memorando da Procuradoria-Geral da República, datado de Julho, quando Morgado foi nomeada para investigar os inquéritos da Câmara de Lisboa, estava ainda pendente o processo das agressões ao vereador Ricardo Bexiga, no qual Pinto da Costa é arguido, embora estranhamente, a pessoa que alegadamente mandou mesmo agredir o vereador, Carolina Salgado, não o seja.

No total, o processo da corrupção no futebol, desencadeado em 2004, resultou em 20 acusações e 33 arquivamentos, tendo em conta também o período anterior a Morgado. Os dirigentes desportivos do FC Porto Pinto da Costa e Reinaldo Teles, Rui Alves, do Nacional da Madeira, e Valentim Loureiro são alguns dos mais mediáticos acusados.

Contudo, apesar destas acusações todas, a investigação ficou-se por Leiria e o presidente do Sport Lisboa e Benfica, que foi apanhado numa escuta cruzada, ou seja, quando não estava sob escuta, a escolher especificamente um arbitro para a meia-final da Taça de Portugal de 2003/2004, de entre seis que lhe foram sendo sugeridos, nem sequer foi constituído arguido.

EXCERTOS DO 'LUZES E SOMBRAS' QUE LEVARAM PINTO DA COSTA A SER ARGUIDO

Pinto da Costa não quer que MP de Lisboa se transforme numa nova PIDE

“Não estou para viver mais num país onde a Revolução de Abril acabou com a PIDE para agora ser substituída pelo Ministério Público.”

Os casos são os mesmos que foram arquivados pelo MP do Porto

“Os casos [do ‘Apito Dourado’] são os mesmos não vejo porque é que o desfecho há-de ser diferente. Já prestei declarações, não vou repetir tudo outra vez até porque já passou muito tempo e a memória não é a mesma.”

Estado policial com uma ditadura fiscal

No livro é revelado o futuro de Pinto da Costa “mal se veja livre” do ‘Apito Dourado’. As autoras dizem que tem uma proposta para trabalhar em Angola, na empresa Geogest, onde “impera a riqueza do ministro da Defesa” e que tem como sócio o português António Ferreira, autor da frase a que Pinto da Costa respondeu com a comparação do MP à PIDE: “Você vive num estado policial com uma ditadura fiscal.”

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Uma verdade incontestavel no Jornal O Jogo...