quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Leonor Pinhão ofende mais uma vez a cidade do Porto e todos os Portuenses

Num artigo de opinião sobre a cidade do Porto intitulado escandalosamente "Cidades sem Lei", Leonor Pinhão, a jornalista conhecida por ser adepta ferrenha do Sport Lisboa e Benfica e cuja parcialidade já a levou no passado a fazer outras afirmações igualmente gravosas sobre o Porto e o Norte em geral, mais uma vez resolveu atacar gratuitamente a cidade do Porto, sem qualquer pudor ou fundamento. Usando o pretexto duma guerra interna entre seguranças privados da noite portuense e passando completamente por cima do ultimo relatório do Ministério da Administração Interna de 2006 que determina claramente que Lisboa tem quatro vezes mais crimes que o Porto, a referida jornalista resolve assim difamar uma cidade inteira que sempre foi conhecida pelos seus habitantes como ordeira e pacata e onde em muitas zonas ainda se consegue sair à noite, sem ser assaltado.

COMENTÁRIO DA EDIÇÃO DO JORNAL O PORTUENSE

As pessoas são livres de expressar a sua opinião, desde que não seja de forma difamatória ou injuriosa e não tentem fazer da mentira uma verdade. Pela forma como escreve e as barbaridades que afirma sobre o Porto, fica no ar a ideia que Leonor Pinhão nunca pôs os pés na Invicta. Aliás, fica no ar que Leonor Pinhão não sai sequer de casa, para atrever-se a equiparar desta forma o Porto a uma cidade do faroeste, quando à sua porta tem uma cidade onde a Lei é posta quatro vezes mais em causa.

O Presidente da Câmara Municipal, Rui Rio, devia exigir imediatamente um pedido de desculpas público à referida jornalista.

NOTAS

Leonor Pinhão editou o Livro "Eu, Carolina" e está por detrás do guião do filme "Corrupção", baseado no mesmo.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Correio da Manhã

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Apito Dourado: Correio da Manhã volta a tentar implicar o F.C. Porto em crimes


Jornal volta a atacar gratuitamente o Dragão



Noticia publicada nada tem a ver com o F.C. Porto

Usando como pretexto o assassinato ontem à noite do dono da discoteca 'Chic' na zona industrial do Porto, Aurélio Palha, os jornalistas do Correio da Manhã, Tânia Laranjo, Cynthia Valente e o fotojornalista Jose Gageiro, publicaram hoje no referido jornal, mais um ataque gratuito ao Futebol Clube do Porto, tentando arrastá-lo para uma notícia de querelas entre seguranças da noite portuense, fazendo questão em dar à mesma contornos mafiosos mas que, no fundo, nada tem a ver com o Dragão.

Fotografia mostra um líder dos Superdragões

Para que o leitor se aperceba, começam a noticia com uma fotografia da malfadada vítima com um dos líderes da claque dos Superdragões que não esteve envolvido no acontecimento, nem sequer como testemunha, pondo na legenda "Aurélio andava sempre rodeado de elementos dos Superdragões. Na última festa que organizou, estava junto de um dos líderes da claque, o portista Paulo Trilho".

Simpatias clubísticas

Mas o esforço para implicar o Futebol Clube do Porto, neste crime, não se fica por aqui. Um pouco mais abaixo, na mesma notícia, afirmam "um dos mais importantes empresários da noite e incontornável adepto do FC Porto". A que propósito aparecem as simpatias clubísticas da malograda vitima, na narrativa de um assassinato com armas de fogo, apenas quem escreveu o texto saberá.

Tentativa de implicação do líder dos Superdragões

E depois continuam "outra hipótese admitida por próximos de Aurélio Palha era a de que o alvo seria Fernando Madureira, líder da claque dos Superdragões. Minutos antes do crime, deixara o restaurante onde ocorreu o homicídio.". Quem são os "próximos" e a que propósito seria Fernando Madureira o visado, não esclarecem em toda a notícia.

As pretensões de Tânia Laranjo, não se ficam por aqui e não hesitam em colocar em letras garrafais "MADUREIRA ESTEVE COM A VÍTIMA HORAS ANTES", para logo a seguir avançar "Fernando Madureira, líder da claque Superdragões, afecta ao FC Porto".

Tentativa de colagem da noticia ao Futebol Clube do Porto

Em toda a notícia, a relatar a morte a tiro, dum empresário da noite portuense, aparece cinco vezes a palavra "Superdragões" e três vezes "FC Porto". Outras palavras e frases como "ADEPTO DO FC PORTO", "portista", "dragões", "Estádio do Dragão", "Dragão", "A escola gerida pela mulher actuou no Dragão", "Aurélio Palha era adepto “ferrenho” dos azuis e brancos e acompanhava com regularidade a equipa nas suas viagens ao estrangeiro", etc., proliferam em todo o texto. Mais uma vez, qual a intenção de colar esta notícia ao Futebol Clube do Porto, só os autores saberão, dado que Aurélio Palha chegou inclusive a candidatar-se à presidência do Leça.

Correio da Manhã useiro e vezeiro em atacar o FCP

Já não é a primeira vez que o jornal procura arrastar o Futebol Clube do Porto para actos ilícitos, muitas vezes passando por cima dos mais elementares direitos defendidos pela Constituição da República Portuguesa.

Objectivo alcançado

A julgar pelos comentários que se podem ler no site online do referido Jornal, a noticia alcançou perfeitamente os seus objectivos, uma vez que na maioria deles se podem ler as frases "Está instalada a guerra entre máfias do norte", "Faz-me lembrar os gangsters de Chicago nos anos 20 e 30", "Homem de bem rodeado por gente desta?".

Total desrespeito pela memória da vítima

A ser verdade o facto de Aurélio Palha ser adepto do Futebol Clube do Porto, certamente a ultima coisa que queria ver era o seu nome ligado a uma tentativa de arrastamento do seu clube do coração para a lama.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Correio da Manha

domingo, 26 de agosto de 2007

Apito Dourado: LPM denuncia coligação para impedir o FCP de se defender

A agência de comunicação pediu a rescisão amigável ao F. C. Porto, por receio de ir à falência, devido a pressões ilícitas que tem vindo a sentir

F. C. Porto não quis comentar decisão da LPM

A agência de comunicação LPM solicitou ao F. C. Porto a rescisão amigável de contrato para a prestação de serviços de assessoria mediática. Em carta enviada à SAD Portista, a empresa de Luís Paixão Martins alega que, por via da ligação ao clube do Dragão, tem sofrido, nas últimas semanas, uma lamentável sucessão de pressões ilegítimas.

"Pela circunstância de estarmos ligados ao Futebol Clube do Porto por um contrato de prestação de serviços de Conselho em Comunicação e Assessoria Mediática temos sofrido, nas últimas semanas, uma lamentável sucessão de pressões ilegítimas.

Não é este o momento adequado para tornarmos público o conteúdo e a forma dessas pressões, mas queremos deixar claro que nunca, nos 20 anos de actividade da LPM, algo de semelhante tinha ocorrido.

Tememos que a continuação do contrato que nos liga ao FCP possa colocar em risco a normal actividade da LPM em prejuízo dos cerca de 70 colaboradores que empregamos e das cerca de 50 instituições que representamos.

Estas circunstâncias levam-nos a solicitar a rescisão amigável do contrato.

No momento em que o fazemos deixamos claro que nada de menos ético – muito menos ilegal - ocorreu no nosso relacionamento com a vossa instituição e que as pressões que têm sido exercidas sobre a LPM, essas sim, pressupõem uma lamentável falta de seriedade de entidades que deveriam dar o exemplo ao País.

A curta experiência de trabalho com o FCP confirmou, infelizmente, o que tínhamos identificado no diagnóstico inicial: existe uma anormal coligação de interesses que procura impedir a expressão pública da vossa instituição, mesmo quando se trata de situações que poderíamos descrever como de legítima defesa.

Nas últimas semanas, porque ocorreram episódios mediáticos (a maior parte sem qualquer intervenção nem do FCP nem da LPM) que mostram quão frágil é o guião construído por esses interesses, foram sendo utilizados sobre a nossa empresa meios, públicos e privados, que relevam sobremaneira o desespero dessas entidades e a falta de consideração pelos princípios éticos que deviam respeitar.

Neste contexto, estamos certos de que compreenderão melhor do que ninguém esta nossa decisão.", terminam assim a carta.

Distracções judiciárias

No mesmo blogue profissional (http//bloglpm.lpmcom.pt) onde revela a carta endereçada à SAD do F. C. Porto, Luís Paixão Martins também denuncia distracções judiciárias.

"[...] Como é do domínio público, o Benfica recorre aos serviços de uma agência de comunicação há mais de dois anos e só agora o F. C. Porto decidiu proceder do mesmo modo. E só agora é que o porta-voz da PJ parece preocupado com o assunto", escreve Luís Paixão Martins.

Actuação da Polícia Judiciária posta mais uma vez em causa

O patrão da LPM, empresa que assessoria o Supremo Tribunal de Justiça e empresas como a Coca-Cola, a Nike, a Macdonald's, o Banco Espírito Santo, entre muitas outras, observa que a "discussão acalorada" em torno do Apito Dourado "está a deixar marcas no processo". "A PJ - concluiu Luís Paixão Martins - esforça-se por me posicionar como uma espécie de Maria José Morgado ao contrário. A procuradora consegue fazer do nada um processo terrível. Eu conseguiria (na visão da PJ) tornar em nada um processo terrível. Haja paciência".

Fonte: LPM

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Jornal de Noticias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Jornal de Noticias

sábado, 25 de agosto de 2007

Apito Dourado: RTP tenta desviar as atenções de Luís Filipe Vieira

Documentário do Canal Público tenta manipular a opinião pública

Logo a seguir a ter sido tornado público o dossier, elaborado por elementos da Polícia Judiciária no anonimato, que apresenta Luís Filipe Vieira como o verdadeiro vilão do futebol português, associando-o inclusive ao trafico de droga, a RTP resolveu exibir, em 'prime-time', um documentário a atacar despudoradamente Pinto da Costa, intitulado "O bom, o mau e o vilão", (o "bom", como se verá à frente, estava naturalmente a mais ) na que terá sido a peça pretensamente jornalística mais parcial da televisão portuguesa dos últimos anos, em que se pretendeu - e conseguiu - ridicularizar Pinto da Costa, o Porto e desviar as atenções do referido dossier anónimo acima referido.

Desviar as atenções do dossier "Tu, Luis"

É difícil entender que outros motivos possam ter levado a RTP a decidir-se pela exibição em horário nobre de um pretenso documentário que se limitou a recolher e a exibir as piores imagens das últimas três décadas do F.C. Porto, mesmo que não tivessem absolutamente nada a ver com Pinto da Costa (uns dois ou três minutos com o episódio da camisola rasgada de Rui Jorge por José Mourinho, situação em que o presidente do F.C. Porto não foi tido nem achado), numa espécie de "worst off" do F.C. Porto, num momento em que a notícia do dia era o tal dossier anónimo que envolve o presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luis Filipe Vieira, em tudo quanto é negócios ilícitos, quer no mundo do futebol português, quer fora dele.

Difamação ao banqueiro Alípio Dias

Logo no início, a facciosa narradora informa-nos de que os amigos não quiseram falar, porque Pinto da Costa está de relações cortadas com a RTP e a partir daí, como que aproveitando a deixa, tudo serve para deixar mal na fotografia o presidente do F.C. Porto e quem mais se lhe aproxime - lamentável a insinuação sobre Alípio Dias, quando se diz que foi o Crédito Predial Português que prestou a garantia bancária que travou a penhora do Estádio das Antas. Alípio Dias era então presidente do banco e aparece a abraçar Pinto da Costa e logo a seguir a narradora conclui, insinuante "Hoje é presidente do Conselho Superior do F.C. Porto". Espera-se o processo por difamação que poderá apresentar Alípio Dias, um dos empresários mais respeitados do País, contra a RTP, em defesa da sua honra.

Coincidência ou má-fé?

Ao longo de uma hora o tom é sempre de desdém, seja pela imensa série de vitórias nacionais e internacionais da equipa de futebol, que mais não são do que uma nota de rodapé no programa - o que é estranho quando se trata da biografia de um dirigente desportivo - seja pelo gosto por poesia, seja pelas relações afectivas do protagonista, hoje bem conhecidas de todos, quanto mais não seja pelo mediatismo provocado pelo livro agora acusado de ter sido encomendado por Luis Filipe Vieira, "Eu, Carolina". De resto, não deixa de ser sintomático que o único ex-treinador do F.C. Porto a falar no documentário seja Octávio Machado, ele que é o único dos ex-treinadores a dizer mal de Pinto da Costa e que não deixou saudades à grande maioria dos portistas. Bobby Robson, Victor Fernandez, Artur Jorge, Carlos Alberto Silva, Quinito, Ivic, António Oliveira, Fernando Santos treinaram o clube. Todos já tantas e tantas vezes falaram publicamente bem de Pinto da Costa, mas a RTP resolveu só recolher o testemunho de Octávio Machado. Coincidência?

Julgamento sumário em hasta pública

Pinto da Costa apenas está sob investigação. A RTP, no entanto, considera que se trata de serviço público fazer um julgamento sumário televisivo, apresentando uma hora de emissão em que o melhor que se ouve é quando Jorge Costa diz que o F.C. Porto é obra de Pinto da Costa. Goste-se ou não, há muito mais coisas a dizer, como acentuar o sucesso desportivo do clube, as contratações bem feitas, que permitiram, por exemplo, aproveitar Deco e Maniche, dois proscritos do Benfica, fazê-los campeões da Europa e transferi-los por milhões de euros, etc, etc. Isto, sem esquecer José Mourinho, hoje considerado por muitos o melhor treinador do mundo e que Pinto da Costa soube aproveitar, ao contrário de outros dirigentes portugueses.

Já não é a primeira vez que a RTP discrimina o Porto

A perspectiva de serviço público da RTP é tanto mais curiosa se recordarmos que em 2003, no ano em que o F.C. Porto venceu a Taça UEFA, o canal público não transmitiu os jogos em casa do clube, não porque algum concorrente se tenha antecipado e comprado os direitos, mas apenas porque a RTP considerou que era dinheiro mal gasto. O critério, curiosamente, já não foi o mesmo em 2005, quando o Sporting foi à final da Taça UEFA, ou na época passada, quando o Benfica chegou aos quartos-de-final. Neste caso, a RTP até chegou a transmitir as meias-finais na RTP-N porque já tinha comprado o jogo em casa do Werder Bremen, adversário da equipa portuguesa, caso esta tivesse chegado às meias-finais. Isto para não falar do Verão de 2003, quando a RTP se preparava para não transmitir a final da Supertaça europeia, entre F.C. Porto e Valência, alegando, primeiro, que o jogo não era oficial, depois, que não se tratava de final.

Aliás, para que estas coisas sejam realmente transparentes - e a RTP é uma empresa pública, subsidiada por todos nós, com obrigação de boas práticas e contas claras -, a estação deveria, por exemplo, tornar público quanto pagou pela transmissão de jogos do F.C. Porto, do Benfica e do Sporting nos últimos cinco, dez ou 15 anos. Todos perceberíamos melhor o conceito de serviço público para a RTP e o documentário de anteontem à noite.

Rádio Televisão Portuguesa ou Rádio Televisão do Sul?

Face a isto tudo, torna-se claro que a Rádio Televisão Portuguesa é um organismo hostil ao Futebol Clube do Porto e a Pinto da Costa. Sobretudo, quando o providencial documentário é emitido no dia a seguir a ter sido tornado público o dossier anónimo que denuncia Luís Filipe Vieira, como o verdadeiro vilão do futebol português e que vem corroborar muitas das acusações que Pinto da Costa tem feito e, sobretudo, as que foram feitas no depoimento legal de Ana Salgado, contra a equipa encarregada de investigar o caso Apito Dourado, liderada por Maria José Morgado, a quem a testemunha acusou de falta de isenção.

Ver ataque gratuito ao FCP, chamado "O Bom, o mau e o vilão"

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Jornal de Noticias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Jornal de Noticias

domingo, 19 de agosto de 2007

Apito Dourado: Luís Filipe Vieira desmascarado por dossier anónimo

O feitiço voltou-se contra o feiticeiro

Um conjunto de funcionários de investigação da Polícia Judiciária, em respeito pela memória de muitos dos excelentes funcionários que a serviram e tendo por objectivo a descoberta da verdade dos factos, decidiu entregar há dias ao Procurador-Geral da República um dossier contendo gravíssimas acusações, não só contra as equipas de Maria José Morgado e Carlos Teixeira, como também contra Luís Filipe Vieira, actual presidente do Sport Lisboa e Benfica e outrora do Alverca. De recordar que já o Benfica tinha entregue um em 2006 à Procuradoria-Geral da República.

MP acusado de praticas pidescas e dualidade de critérios

Num texto de 26 páginas com o timbre da Polícia Judiciária, os referidos elementos denunciam dualidades de critério incompreensíveis num estado democrático e práticas infames e desprezíveis, como as tentativas de aliciamento ao empresário António Araújo e a Filomena, ex-mulher de Pinto da Costa, para que ambos imputassem responsabilidades ao Presidente do Futebol Clube do Porto, em troca do arquivamento dos seus processos.

Autores do documento dispostos a apresentar provas

Os elementos da PJ que fizeram o dossier garantem que os depoimentos que recolheram são puros e verídicos, pois não houve qualquer tipo de manipulações, nem prévios treinos, contrariamente ao que foi feito com Carolina Salgado, que segundo eles viu o seu depoimento conduzido por um elemento da equipa de Morgado, através de linguagem gestual. Afirmam possuir gravações de imagem e som, bem como documentação que comprova o que nele está exposto e avançam que estarão disponíveis para as ceder, desde que vejam que o sentido a dar aos casos nele denunciados seja o da verdade e da justiça.

O primeiro dossier anónimo foi entregue à PGR pelo Benfica

Neste caso, pode-se dizer que o feitiço virou-se contra o feiticeiro, porque tal como foi relatado pelo Correio da Manhã, no dia 8 de Setembro de 2006, às 18h00, "Tinoco Faria, presidente da Mesa da Assembleia Geral dos ‘encarnados’, entregou na Procuradoria Geral da República um dossiê com 250 páginas sobre o processo ‘Apito Dourado’". Esse dossier, também ele anónimo, foi primeiro endereçado a Luís Filipe Vieira que depois o fez chegar a Tinoco Faria.

Fonte:
Dossier "Tu, Luis" em pdf
Dossier "Tu, Luis" em html

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Apito Dourado: Leonor Pinhão confirma acusações de Pinto da Costa


Leonor Pinhão confessa que foi paga para editar o livro "Eu, Carolina"

Numa longa entrevista ao Correio da Manhã, Leonor Pinhão, jornalista recentemente acusada por Pinto da Costa de estar por detrás do livro “Eu, Carolina”, conjuntamente com Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, inadvertidamente descaiu-se e acabou por confessar ao CM a sua intervenção no livro, que foi editado por si, a expensas da D. Quixote.

Com frases como ”o livro passou-me pelas mãos antes de ser editado”, "fui contratada pela D. Quixote para fazer o trabalho de edição de um livro”, “Fiz a revisão do livro, fui paga para isso”, Leonor Pinhão confirma assim as acusações que fez Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto e que esta desde o aparecimento do livro sempre tentou negar, como por exemplo ano passado ao Sportugal, onde chegou a referir como disparate (citando Leonor Pinhão) quer o seu envolvimento, quer o do Benfica, através de Luís Filipe Vieira, em todo este enredo em que se tenta, há muito, envolver o Presidente do Futebol Clube do Porto.

Leonor Pinhão discutiu o livro com Luis Filipe Vieira, antes de ser publicado

Em resposta à pergunta especifica “Teve alguma conversa com o dirigente do Benfica, sobre ‘Eu, Carolina’, antes da chegada do livro à editora?”, voltou a descair-se ao ponto de admitir “Discuti a publicação do livro com mais de 500 pessoas.”, deixando bem claro que não só falou com Luís Filipe Vieira como ainda com outras 499 pessoas sobre o livro que foi paga para editar, confirmando assim uma vez mais não só o seu envolvimento, como as acusações de que Luís Filipe Vieira também está por detrás do livro.

Leonor Pinhão ataca o Norte

Mesmo depois de ler escutas nos jornais que comprovam que Luis Filipe Vieira esteve directamente envolvido nas escolha do árbitro que apitou o Benfica-Belenenses para a meia final da Taça de Portugal de 2003/2004, Leonor Pinhão, não tem dúvidas e considera que Luís Filipe Vieira e o Benfica estão à margem deste processo. Para a jornalista, pelo visto, o facto do árbitro João Ferreira ter sido escolhido pelo presidente do seu clube, entre 6 outros árbitros, não é relevante.

Aliás, numa atitude bairrista, terminou afirmando que a corrupção é uma questão do Norte, "concentrada e localizada". Afirmou que "Em Portugal, há um sentimento de subserviência e medo dos poderosos" esquecendo-se que o poder está em Lisboa. E argumentou que "Nos últimos 25 anos, criou-se uma estrutura de poder a norte que criou a ideia de impunidade total sobre si própria e que está em cheque de há dois anos para cá.". Depois disto, da entrevista dela fica no ar a dúvida se todo este processo não se tratará precisamente disso, de centralizar uma das poucas estruturas que em Portugal não está centralizada em Lisboa a 100%.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Correio da Manha

Apito Dourado: Segurança de Luís Filipe Vieira acusado pelo Ministério Público

Caso das agressões feitas por seguranças do Benfica no aeroporto de Lisboa

Um dos seguranças da SAD do Sport Lisboa e Benfica envolvidos no episódio das agressões que ocorreram durante a chegada a Portugal do guarda-redes do Benfica Moretto, a 2 de Janeiro do ano passado, foi agora acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de ofensa à integridade física. A vítima foi Vítor Dinis, o emigrante português no Brasil que viajou com o futebolista.

A cena rocambolesca, recorde-se, passou-se à chegada ao aeroporto da Portela, em Lisboa. Vítor Dinis foi agredido por pessoas ligadas ao Benfica, facto que ficou inclusive registado em imagens televisivas e fotografias na imprensa.

O Ministério Público optou por acusar formalmente José Fernando Silva, 40 anos, com profissão oficial de "técnico na SAD do Benfica". Do arguido agora acusado pelo DIAP de Lisboa sabe-se, também, que é primo de José Veiga, o ex-empresário e até há poucas semanas gestor do futebol do Sport Lisboa e Benfica.

Testemunhas arroladas pelo Ministério Público no caso são o próprio atleta, Moretto, e Luís Filipe Vieira. O arguido agora acusado pode requerer abertura de instrução, para tentar evitar ida a julgamento. A vítima, por seu lado, pode pedir uma indemnização.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal Noticias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Jornal de Noticias

domingo, 12 de agosto de 2007

Apito Dourado: Morgado vai investigar-se a si própria




Procuradoria-Geral da República retira ao Ministério Público do Porto denúncia contra equipa de Maria José Morgado e entrega a investigação desta à própria Maria José Morgado, em Lisboa




Uma investigação ao teor das declarações da irmã gémea de Carolina Salgado - em que esta faz graves acusações à equipa de Maria José Morgado, sedeada em Lisboa - foi esta semana estranhamente retirada ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público (MP) do Porto, pelo vice-procurador-geral da República e remetida a essa mesma equipa de coordenação do 'processo Apito dourado' sobre a qual recaem as acusações, liderada por Maria José Morgado. O pedido para lhe entregarem a investigação foi feito pela própria Maria José Morgado. A polémica magistrada e a sua equipa passam assim a ser juízes em causa própria e investigadores e suspeitos ao mesmo tempo.

Morgado vai ser investigadora e suspeita ao mesmo tempo

O inquérito diz respeito a factos mencionados por Ana Salgado no processo por difamação contra a sua irmã gémea, Carolina Salgado, movido pelo médico Fernando Póvoas. O depoimento, tornado público há três semanas, levanta suspeitas gravíssimas sobre o relacionamento de Carolina com a equipa de investigação do 'Apito dourado' e sobre o modo como foi feito o livro "Eu, Carolina".

Segundo o semanário "Sol", Maria José Morgado terá tentado ela própria retirar o processo ao DIAP do Porto, mas viu essa pretensão recusada pelo procurador-geral distrital do Porto, Alberto Pinto Nogueira.

O JN sabe que Maria José Morgado terá feito mesmo esta diligência a 27 de Julho, dois dias depois de ter tomado conhecimento de um pedido de medidas especiais de segurança para Ana Salgado dirigido pelo DIAP do Porto à PSP, que ela própria mandou indeferir, uma vez que a solicitação viria a ser recusada, após "avaliação negativa" do DIAP de Lisboa, pelo qual Morgado é responsável.

Perante a negativa de Pinto Nogueira, Maria José Morgado recorreu então ao vice-procurador-geral da República, Mário Gomes Dias. Volvidos 10 dias, na semana passada, o magistrado deu ordens para o inquérito ser remetido para Lisboa.

Assim, com esta polémica decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR), Morgado irá investigar o teor das denúncias feitas contra a sua equipa, pela irmã gémea de Carolina. Em causa estão também factos envolvendo o presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira e a jornalista benfiquista Leonor Pinhão, entre outros.

A 28 de Julho, recorde-se, o procurador-geral, Pinto Monteiro, disse que iria instaurar um inquérito ao "teor das declarações" de Ana Salgado e "às circunstâncias em que foram prestadas". Pelo visto, quem o vai investigar vão ser os próprios suspeitos.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal Noticias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Jornal de Noticias

sábado, 11 de agosto de 2007

Lisboa: Capital da Fraude e Evasão Fiscal em Portugal

Segundo o mais recente "Relatório sobre a Evolução em 2006 do Combate à Fraude e Evasão Fiscais", elaborado pelo Ministério das Finanças e da Administração Pública, Lisboa lidera o panorama nacional em termos de Fraude e Evasão Fiscal, com 2164 processos instaurados em 2006, contra os 1455 do segundo classificado, o Porto, sendo que este comanda a lista dos processos arquivados em 2006 por pagamento voluntário (955, contra 794 em Lisboa).

Fonte: Relatório sobre o combate à fraude e evasão fiscais

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Pinto da Costa: Cidade do Porto deixou de se impor





Presidente do FC Porto diz que não há nada em que possa ser acusado no caso Apito Dourado







Apito Dourado, Pinto da Costa acusa Luís Filipe Vieira

Pinto da Costa contesta a reabertura do processo Apito Dourado, motivada pelo livro de Carolina Salgado e assegura que não há nada de que possa ser acusado. Numa entrevista à SIC Notícias em que comentou as polémicas do futebol português, acusou Luís Filipe Vieira de estar interessado em envolvê-lo no caso e de ser o presidente do Benfica a influenciar a escolha de árbitros. Garantiu ainda que o livro da ex-companheira foi alterado para servir interesses específicos.

Líder encarnado quer desviar as atenções

Pinto da Costa afirma peremptoriamente que é Luís Filipe Vieira quem está por detrás do processo Apito Dourado. Para o presidente do Porto, o líder encarnado quer desviar as atenções de uma má gestão e dos maus resultados do Benfica.

O presidente dos dragões mostrou-se indignado com a reabertura do processo com base no Livro "Eu Carolina", dando exemplos concretos, relativos ao passado de Carolina Salgado, como uma fuga aos 16 anos de uma casa de correcção e os casos que apresentou na justiça contra a ex-companheira, que põem em causa a idoneidade de Carolina Salgado.

Tal como Ana Salgado, com quem diz não manter qualquer contacto, Pinto da Costa garante que o livro original não é igual àquele que foi publicado e acusa Luís Filipe Vieira de estar por detrás desta publicação.

O presidente do FC Porto reafirma inocência e não compreende os critérios que estão por detrás da decisão da equipa liderada por Maria José Morgado. Apesar de considerar ter sido alvo de uma intoxicação pública, está confiante na justiça portuguesa.

Apito Encarnado, suspeitas sobre os jogos do Benfica

Pinto da Costa também esclareceu que quando rebentou o processo Apito Dourado "não encontraram matéria" para o envolver. E adiantou que "não há nada de anormal" no Nacional-Benfica, no F. C. Porto-Estrela da Amadora e no Beira Mar-F. C. Porto. "Temos a intenção de exibir os jogos do F. C. Porto no nosso anfiteatro para as pessoas verem o que realmente se passou", diz, dando a entender que não há matéria de facto para culpar os portistas de alegadas manobras de bastidores. E foi mais longe, desafiou a serem exibidos os jogos "Marítimo-Benfica e Beira Mar-Benfica, da última época, porque, se calhar, vão fazer o apito encarnado".

Explicou que Pinto de Sousa apenas podia nomear árbitros da Taça de Portugal e não da Liga, pois esses são escolhidos pelo Comissão de Arbitragem. E foi mais longe, num tom caustico, "Desafio qualquer dirigente da Comissão de Arbitragem a dizer que eu tenha tentado indicar um árbitro. Agora, há telefonemas de Luís Filipe Vieira a escolher árbitros para a Taça e isso está escrito".

Carolina Salgado, falta de idoneidade

Carolina Salgado e o livro publicado pela ex-companheira de Pinto da Costa foram um dos pontos incontornáveis da entrevista. "A escritora já disse que o livro que sai não é o livro que escreveu. Depois, Joaquim Salgado (pai de Carolina) disse que foram tiradas duas coisas que não interessavam para o objectivo. Sei que coisas são", sublinhou, não as revelando. O presidente também não percebe por que o livro "serviu para abrir processos", pois partiu de alguém a quem acusou, por várias vezes, de falta de idoneidade.

Cidade do Porto deixou de se impor

Sobre a cidade do Porto, disse que "a guerra Lisboa-Porto só não existe porque o Porto, infelizmente, deixou de se impor". E explica "Os bancos transferiram as sedes para Lisboa, o que é hoje o que tem voz no Porto? O Porto não conta", disse.

Quaresma não está à venda

"Se quiséssemos ter vendido Quaresma para Atlético de Madrid, tínhamos vendido bem mais caro que o Benfica vendeu Simão. E era a sua estrela. Mas não vendemos, nem vamos vender", assegurou Pinto da Costa na entrevista à SIC Notícias.

Despediu-se a dizer que quando falecer vai "de consciência tranquilíssima".

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal Público. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original da SIC

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Lisboa: Milhares de emigrantes abandonados pelo Governo





Os emigrantes sentem-se abandonados pelo Governo e são esperados às centenas, em Lisboa, para contestarem encerramento de consulados






Centenas de emigrantes portugueses radicados em vários países do mundo, manifestam-se hoje no Rossio, em Lisboa, para protestarem contra o encerramento dos consulados e a falta de políticas dirigidas às comunidades.

"A razão principal da concentração é o encerramento de 11 consulados portugueses no mundo", disse à Agência Lusa o porta-voz do colectivo de defesa dos consulados de Portugal em França, entidade que promove a manifestação. De acordo com António Fonseca, os emigrantes "sentem-se abandonados" pelo Governo, que apenas tem "defraudado promessas" e "nada tem feito" em prol das comunidades portuguesas.

"Até agora, os emigrantes tinham apenas direito à música pimba, agora também temos uma política pimba", salientou o responsável para referir que a concentração no Rossio serve igualmente para criticar "o virar de costas do Governo aos emigrantes".

Além do encerramento dos consulados, os emigrantes vão também denunciar os problemas existentes com o ensino do português no estrangeiro, a falta de legislação que permite eleições no Conselho das Comunidades Portuguesas e o fim do porte-pago dos jornais regionais para o estrangeiro.

António Fonseca disse à Lusa que o Rossio vai transformar-se hoje "na praça da resistência". "Os emigrantes resistem há sete meses ao anúncio do governo com protestos. É uma luta nunca antes vista na emigração", salientou.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal Público. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Berardo volta a especular impunemente

Em entrevista ontem à noite à SIC Notícias e sem apresentar quaisquer provas, o empresário Joe Berardo, conhecido por tentar influenciar a bolsa em seu proveito, criticou os gastos excessivos do BCP com membros dos seus órgãos sociais, especialmente com o presidente do conselho geral e de supervisão, acusando levianamente que existe uma "fraude de colarinho branco" no maior banco privado português.

Deu como exemplo dos gastos excessivos, o facto de o fundador do banco e actual presidente do conselho geral e de supervisão, Jorge Jardim Gonçalves, ter ganho 50 milhões de euros do banco, apenas em um ano, esquecendo-se que ele próprio, segundo a revista Visão, arrecadou 200 Milhões de euros em 18 meses.

Berardo, que segundo o relatório "Apartheid grand corruption" foi apontado pela "Van Zyl Commission of Enquiry", na África do Sul, de ter exportado ilegalmente, para o Funchal, 297 espécimes de "South African cycads", árvores extremamente raras e em perigo de extinção, agora que é accionista rival de Jardim Gonçalves do Banco Comercial Português (BCP), com uma participação de 6,8%, considera que a situação que se vive no banco é inaceitável e diz que existe uma "fraude de colarinho branco".

De acordo com o mesmo relatório, Berardo que apenas recebeu permissão para transportar as árvores do "Eastern Cape" para o "Transvaal", em vez disso enviou-as para fora do País, depois de ter declarado ao "Reserve Bank" Sul-africano que o seu valor era R22,300 (ZAR2005=R104,943 => 10 mil euros). O verdadeiro valor da compra foi dez vezes mais R285,000 (ZAR2005=R1,341,202 => 138 mil euros), configurando fraude de colarinho branco.

"A polícia e a CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários] têm de levar isto a sério. Isto não pode acontecer", afirmou numa nova tentativa de influenciar a actual contenda no BCP a seu favor.

Depois das críticas aos gastos com membros dos órgãos sociais, Joe Berardo afirmou que "Jardim Gonçalves quer voltar ao poder [no BCP] para poder retirar benefícios financeiros pessoais".

Referiu-se também a Pedro Teixeira Duarte, um dos maiores accionistas do BCP e apoiante de Jardim Gonçalves, insinuando que este necessita do apoio do banco para deter o poder na cimenteira Cimpor, na qual detém menos de um terço do capital, e o BCP controla, directa e indirectamente, cerca de 10% da empresa.

Recentemente, viu-se envolvido numa OPA ao Sport Lisboa e Benfica, alegadamente com chineses pelo meio que a CMVM está a investigar.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Lisboa: Lei contra a Corrupção fica por votar


Mais de cem diplomas na gaveta

Os socialistas não agendaram nove projectos de lei, nomeadamente os que eram da autoria do ex-deputado João Cravinho e se destinavam a estabelecer regras para o combate à corrupção.

Cravinho bem tentou

Foi assumido pela direcção da bancada socialista que a iniciativa do antigo ministro, que entretanto foi forçado a trocar a Assembleia da República pelo Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD), não seria subscrita integralmente pelo PS. Daí alegadamente o seu não agendamento, apesar de oriunda da maioria.

Prestes a caducar

Se alguns destes diplomas permanecerem por agendar até ao final da X Legislatura (2009), ficarão automaticamente caducados.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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terça-feira, 7 de agosto de 2007

F.C. Porto: Revolta no aeroporto de Lisboa



Vencedores do Torneio de Roterdão ultrajados, ontem à noite, no aeroporto de Lisboa



Foi inacreditável a viagem de regresso do F. C. Porto a Portugal. A equipa devia ter chegado ao Porto, vinda de Amesterdão, pouco depois das 16 horas, depois de ter acabado de ganhar o Torneio que lá foi jogar, mas acabou por ser obrigada a aterrar em Lisboa, transferida para um avião que não chegava para toda a comitiva, com Polícia pelo meio, acabando por ter de viajar já noite dentro para o Porto, de autocarro, estando a chegada prevista para o início da madrugada. Isto no dia em que a TAP anunciou um incremento nas rotas com origem no aeroporto de Sá Carneiro (ver pág. 3). Como reconheceu António Monteiro, relações públicas da TAP, "pior publicidade era difícil".

A história conta-se numa penada o voo TP 653 faz diariamente a viagem de Amesterdão para Lisboa, com escala no Porto. Ontem, sem que houvesse qualquer aviso, o voo dirigiu-se directamente a Lisboa, onde a transportadora nacional terá atrasado um voo Lisboa-Porto para aí fazer transportar os passageiros com destino à Invicta. E, por incrível que pareça, foi já dentro do avião que deveria ter transportado a comitiva Portista que se verificou o excesso de passageiros (faltavam quatro lugares). Depois de cerca de meia hora de espera no aeroporto da Portela, ou seja, meia hora depois de um voo para Lisboa que não estava previsto, Antero Henrique, director-geral do F. C. Porto, terá pedido esclarecimentos à chefe de cabina, tendo-se gerado uma discussão entre ambos. Numa atitude incompreensível para um fornecedor em incumprimento de contrato, o comandante do aparelho exigiu a saída do avião de Antero Henrique, que foi para cúmulo identificado pela Polícia. Quando o director-geral abandonou o aparelho, toda a comitiva revoltada, jogadores e técnicos incluídos, decidiu também sair, tendo descido para a placa, onde estiveram largos minutos.

Gerou-se então grande confusão, com os responsáveis Portistas a alegarem que é exigível que a TAP esclareça os motivos do atraso e da alteração de rota, ao mesmo tempo que os responsáveis da companhia aérea lamentavam a forma como Antero Henrique falou com a chefe de cabina, que alega ter sido insultada. O director-geral nega, promete uma acção em tribunal e aponta como testemunhas do diálogo que manteve com a funcionária da TAP não só toda a comitiva do F. C. Porto, como os restantes passageiros do avião.

TAP pede desculpas de mau pagador

Já em plena hora de jantar, o F. C. Porto decidiu que os jogadores precisavam de se alimentar, tendo jantado no aeroporto, ao mesmo tempo que alugavam um autocarro para os transportar ao Porto. A viagem iniciou-se às 22.15 horas de ontem, estando a chegada ao Porto prevista para pouco depois da uma da madrugada, mais de nove horas depois do que teria acontecido em condições normais.

O F. C. Porto deverá hoje tomar uma posição pública sobre o sucedido, não sendo de excluir que os dragões anunciem o fim dos voos a bordo de aviões da companhia de bandeira portuguesa, com todo o direito, depois do que se passou.

Pelo lado da TAP, António Monteiro pediu desculpas pelo sucedido, apelou ao entendimento entre as partes - "a TAP precisa do F. C. Porto, mas o F. C. Porto também precisa da TAP" -, lembrou que foi "a TAP que transportou as equipas do F. C. Porto que conquistaram grandes troféus internacionais", pena que não se tenham lembrado disso na hora de alterar o voo e fazer com que a equipa chegasse nove horas depois ao seu destino.

O aparelho ainda tinha de efectuar ontem um voo com destino a Paris, onde teria de chegar antes da meia-noite, hora a que encerra o aeroporto. Para conseguir efectuar o voo para Paris, os responsáveis da TAP decidiram anular a aterragem no Porto, de forma a recuperar o atraso, à custa do F.C. Porto e demais lesados. Sem qualquer aviso, os passageiros com destino ao Porto foram transferidos em Lisboa, mas por incompetência constatou-se que faltavam quatro lugares. Segundo António Monteiro, decidiu-se proceder a uma alteração da configuração da cabina, de forma a integrar quatro novos lugares (os responsáveis do F. C. Porto alegam ter partido deles próprios a sugestão) e terá sido quando se esperava que o avião passasse a ter lotação para mais quatro passageiros que Antero Henrique exigiu ter informações sobre o tempo de espera, alegando que em causa estava uma equipa de futebol altamente profissional.

Pinto da Costa em entrevista na SIC

O presidente dos dragões, Pinto da Costa, vai ser, depois de amanhã, figura central do programa Dia D, da SIC Notícias, numa entrevista conduzida pela jornalista Ana Lourenço.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Madeira: João Jardim trava aplicação de mais uma lei do Governo Sócrates

DIPLOMAS RECEBERAM UM "NÃO" DA REGIÃO

Alberto João não concorda que a região tenha apenas três carreiras

É mais uma lei do Governo Sócrates que Alberto João Jardim não tenciona cumprir. Trata-se da reforma do sistema de carreiras da Administração Pública, que terá de entrar em vigor em Janeiro próximo e prevê a fusão de 1473 carreiras em apenas três. Para o presidente do Governo Regional, a reforma terá de ter em conta as especificidades do arquipélago que, alega, possui profissões inexistentes no resto do país.

Segundo avançou o "Diário de Notícias da Madeira", ontem, a região já tem um parecer técnico sobre a reforma que os vários ministérios terão de operacionalizar até ao final de Agosto. O documento, "muito crítico e céptico em relação à metodologia a seguir", já foi entregue à bancada do PSD na Assembleia Legislativa Regional e será discutido logo no reinicio da sessão legislativa, suportando a recusa da região em aplicar à letra a reforma do sistema de carreiras.

Segundo adiantou ao JN fonte do Governo Regional, Jardim tenciona apresentar uma alternativa entre Outubro e Novembro, no sentido de manter na região mais do que as três carreiras pretendidas pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e que vão avançar já no início do ano.

Líder regional do PS concorda com Jardim

A recusa de Jardim em aplicar na íntegra a reforma das carreiras da Administração Pública merece inclusivamente o apoio do novo líder regional do PS, "São questões diferentes", explicou, ao JN, João Carlos Gouveia.

Despenalização do aborto

Primeiro, disse que só cumpriria a lei quando o Tribunal Constitucional se pronunciasse. Depois, exigiu compensações financeiras. Está por aplicar.

Incompatibilidades

O Parlamento queria alargar o regime de incompatibilidades aos deputados regionais. Jardim recorreu para o Tribunal Constitucional e ganhou.

Lei de Finanças Regionais

Jardim usou, de novo, o argumento da inconstitucionalidade. Mas o Tribunal Constitucional validou a Lei das Finanças Regionais. Então, o líder do PSD/Madeira demitiu-se e provocou eleições, reforçando a maioria.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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sábado, 4 de agosto de 2007

Apito Dourado: Comentador do Diário Económico ofende a Justiça Portuguesa, a LPFP, a FPF e todos os portistas


Num artigo de opinião publicado recentemente no Diário Económico, o referido jornal resolveu atacar de forma inexplicável e sem qualquer fundamento legal, a dignidade e a honra de todos os Juízes Portugueses, das pessoas que dirigem os Órgãos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional [LPFP] e a Federação Portuguesa de Futebol [FPF], do Presidente do Futebol Clube do Porto há mais de 25 anos, Pinto da Costa e, assim, de todos os Portistas.

No referido Jornal, pode ler-se:

"O Eixo do Mal do futebol. É bom que o Eixo do Mal do nosso futebol, formado por Valentim Loureiro, Pinto da Costa e Pinto de Sousa, esteja a sentir a pressão da justiça portuguesa. Finalmente!"

Não satisfeito, continua "Os poderes do futebol nacional, Federação Portuguesa de Futebol e Liga de Futebol Profissional, foram incapazes de actuar no processo “Apito Dourado”. Talvez porque a promiscuidade entre dirigentes é tão forte, talvez porque os poderes do futebol estão podres e caducos, talvez porque naquelas instituições não existem homens de carácter ou de coragem, eles nada fizeram, e assistem impávidos e serenos à actuação da justiça civil. O que isto infelizmente significa é que o mundo do futebol português não tem qualquer tipo de legitimidade, e está corrompido até ao tutano."

Escondendo-se assim atrás de um artigo de opinião e sem que tenha havido qualquer sentença em tribunal, o Diário Económico resolve desta forma privar do direito ao bom nome e arrastar para a lama pessoas que, por lei, até sentença em contrário são inocentes e, ao questionar a actuação da justiça civil e dos órgãos desportivos, pôr em causa a honorabilidade de todos os juízes portugueses, bem como a de dirigentes desportivos como Hermínio Loureiro e Gilberto Madaíl.

Resta saber, o que irão fazer o Ministério Público, a Associação Sindical dos Juízes Portugueses, a LPFP, a FPF, o Futebol Clube do Porto e demais visados, perante tais afirmações.

Fonte: www.diarioeconomico.pt

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Ryanair anuncia nova rota a partir do Porto


12ª rota para o aeroporto Francisco Sá Carneiro

A Ryanair – companhia aérea europeia e líder no seu sector – anunciou ontem uma nova rota entre o Porto e a famosa cidade da Torre de Pisa, em Itália. A ocasião serviu para fazer um balanço do movimento do Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

A nova rota, entre a Invicta e a cidade toscana já está disponível, tendo início a 29 de Outubro. Irá operar duas vezes por semana, elevando para 12 o número de rotas internacionais a partir do Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Nas palavras de Caitríona Beggan, executiva sénior de marketing e vendas da Ryanair, para Espanha e Portugal, “no seu primeiro ano de operação, a rota criará 30 novos postos de trabalho na região, proporcionando mais 30 mil passageiros ao Aeroporto do Porto”. A companhia passa assim a oferecer 12 destinos internacionais a partir da Invicta, fazendo com que a operação da Ryanair no Porto se mantenha acima de um milhão de passageiros anuais a partir de 2008.

Álvaro Leite, responsável pelo marketing do Aeroporto, disse ao JANEIRO que “serão oferecidas seis novas rotas até ao final do ano. Estocolmo começa a 13 de Outubro, e terá uma frequência de três vezes por semana. Pisa terá início a 29 de Outubro, com dois voos semanais, à segunda e sexta-feira. A 7 de Novembro, será a vez de Bristol, com três voos por semana. Milão terá um voo diário a partir de 12 de Dezembro. Haverá também voos diários para Roma e Bruxelas com a TAP”.

O facto de passarem a existir voos directos faz com que a afluência do público aumente. “É natural que as pessoas, tendo a opção de viajar directamente para o destino, viajem mais”, refere Álvaro Leite. “Temos de pensar que não é agradável, para quem quer passar um fim-de-semana, estar seis horas metido num avião, viajando via Madrid, Lisboa ou Frankfurt. Um voo directo e com uma tarifa baixa é melhor”.

Crescimento

Álvaro Leite revela que “passaram pelo aeroporto cerca de 425 mil pessoas. Em movimento, crescemos cerca de 6,5 por cento, o que revela que estamos realmente a crescer, não só em número de voos”. O responsável acrescenta que “a nível de resultado acumulado, até ao mês de Julho, passaram pelo aeroporto dois milhões e 200 mil pessoas, com um crescimento de 16,7 por cento. Isto significa que já passaram por cá mais 314 mil pessoas em relação ao mesmo período do ano anterior”. O total é de 2,188,132 passageiros, o que equivale a um crescimento de 7,4 por cento em movimentos. Jorge Osório, presidente da ADETURN Turismo Norte de Portugal, refere que “o anúncio de uma nova rota directa para o Porto é sempre um acontecimento muito importante, pois vem demonstrar a capacidade de crescimento do nosso Aeroporto”.

Reforço do Mercado Italiano

O director do Aeroporto do Porto, Fernando Vieira, sublinha que esta nova rota vem ao encontro de um dos grandes objectivos: “Reforçar as ligações com o mercado italiano. A possibilidade de a Ryanair poder atingir um milhão de passageiros no Porto, deixa-nos muito orgulhosos do trabalho desta equipa”.

NOTAS

Tendo acabado de renovar os aeroportos Francisco Sá Caneiro e Portela, o Governo prepara-se para gastar 3,1 mil milhões de euros do dinheiro dos contribuintes, na construção de um novo aeroporto para servir Lisboa, situado na Ota, a pior localização possível, segundo o Relatório da ANA, datado de 1994 e considerado não prioritário por cerca de 93% dos portugueses e até mesmo desnecessário para 51% da população portuguesa, de acordo com sondagens do Expresso.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Primeiro de Janeiro. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Norte vai fiscalizar o uso dado aos fundos pelas outras regiões


Segundo Carlos Lage, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte [CCDRN], em entrevista ao JN, o Norte vai passar a fiscalizar a atribuição dos fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional [QREN], às outras regiões.

Eis algumas perguntas do JN à CCDRN:

Vão controlar o tipo de candidaturas que aparecem e as verbas atribuídas?

É possível seguir o caminho, a evolução e o resultado dos vários programas e medidas financiados pelos fundos estruturais. Criaremos, no âmbito da estrutura técnica que vamos pôr de pé para gerir o programa regional, uma observação de tudo o que se passa com os programas temáticos nacionais. E isso vai-nos permitir ter uma radiografia e dizer o que temos a dizer, ao nível do comentário, da observação, do pedido de explicação, até de contestação.

Vão divulgar as conclusões?

Informaremos a região.

Receiam que seja entendida como uma afronta pelas outras regiões?

Não, porque podem fazer o mesmo.

Vão, então, fiscalizar a aplicação das verbas?

As verbas dos fundos estruturais, uma parte muito significativa, têm que ser aplicadas na região Norte.

E querem assegurar que isso vai acontecer?

Sim, com certeza. Essa é a questão fundamental. E, no caso de se verificarem alterações a esta posição de princípio, a CCDRN terá alguma capacidade de crítica e reacção.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Lisboa fica quase em último em teste mundial de honestidade

Lisboa com má nota em teste de honestidade, feito a várias cidades do Mundo


Lisboa não ficou nada bem vista num "teste mundial de honestidade" promovido por várias revistas internacionais, a ser publicado na próxima edição da Reader's Digest. Recorrendo a telemóveis, estrategicamente 'perdidos' em locais públicos de 32 metrópoles mundiais, repórteres avaliaram as atitudes dos que os encontravam. A capital portuguesa ficou num pouco honroso 28.º lugar. Pior só mesmo Amesterdão, Bucareste, Hong Kong e Kuala Lumpur. No extremo oposto, com os cidadãos mais conscientes, destacaram-se Liubiliana, Toronto e Seul.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Diário de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Apito Dourado: Morgado obriga PSP a suspender segurança a irmã de Carolina


A equipa de Maria José Morgado é colocada sob suspeita nas declarações da irmã de Carolina

O Corpo de Segurança Pessoal da PSP foi obrigado a suspender a segurança autorizada sobre a irmã de Carolina Salgado mediante uma indicação do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público (MP) de Lisboa, liderado por Maria José Morgado. O pedido de protecção de testemunha havia sido efectuado pelo DIAP do Porto, a pedido da própria Ana Maria Salgado, na sequência de declarações que prestou como testemunha no processo por difamação contra Carolina Salgado, em que era queixoso o médico portuense Fernando Póvoas.

O requerimento oficial à PSP foi efectuado no dia 17 de Julho, fazendo referência ao temor de Ana Maria por "elementos da Polícia Judiciária". Este receio estará ligado à parte do depoimento da irmã de Carolina Salgado em que aquela lança suspeitas sobre o comportamento de um inspector daquela força policial. Foi assegurado por Ana Maria que Carolina Salgado terá sido instrumentalizada por esse investigador nos seus depoimentos, contra o presidente do Futebol Clube do Porto.

O pedido foi aceite a 18, dia em que a Direcção Nacional da PSP mandou o Comando Metropolitano do Porto iniciar segurança pessoal e os contactos com a testemunha a proteger. No dia seguinte, no entanto, mediante informação do Comando do Porto e após conversa com Ana Maria Salgado, em que esta disse ter receio de elementos da PJ, a PSP suspende o início da segurança, para ser estudada a forma como deveria ser efectuada protecção de uma testemunha contra "alguém da Judiciária".

Só que, no dia 25, interveio o DIAP de Lisboa através de uma "avaliação" negativa para tal pedido, o que levou o o director-nacional adjunto da PSP , Herlander Chumbinho, a manter suspenso o início do serviço de segurança pessoal até nova ordem.

Chumbinho explicou este recuo com o argumento de que o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, atribuíra a investigação do processo Apito Dourado àquele departamento e, por esse motivo, era obrigado a atender à avaliação do DIAP de Lisboa.

Esta justificação baseia-se, porém, num lapso os processos relativos ao Apito Dourado foram atribuídos à designada "Equipa de Coordenação do processo Apito Dourado" e não ao DIAP de Lisboa, embora ambas as estruturas sejam lideradas por Maria José Morgado. Neste contexto, foi esta mesma procuradora que requereu segurança para Carolina Salgado, face a ameaças que diz ter recebido há cerca de três semanas.

Face ao parecer negativo do DIAP de Lisboa - que terá provocado mal-estar no departamento congénere no Porto -, Herlander Chumbinho pediu informações adicionais a Almeida Pereira, procurador da República do DIAP do Porto que subscreveu o pedido de Ana Maria. Este magistrado ainda não terá respondido.

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Apito Dourado: Morgado Alvo de Inquérito

O Procurador-geral da República «vai ordenar um pormenorizado inquérito não só ao teor das declarações prestadas» pela irmã gémea de Carolina Salgado, «como a tudo aquilo que as envolve», disse ao SOL, em declarações feitas por escrito. Pinto Monteiro adiantou ainda que «tomar-se-ão depois as medidas que se venham a mostrar necessárias e adequadas».

O procurador-geral respondeu assim à questão colocada pelo SOL sobre o destino que foi dado à certidão extraída do depoimento de Ana Maria, como testemunha da irmã - no âmbito da queixa apresentada pelo médico Fernando Póvoas contra Carolina, por difamação agravada - em que Ana Maria terá dito, por exemplo, que assistiu a reuniões em casa da irmã, onde esteve um inspector da PJ e onde este lhe terá sugerido depor sobre nomes e situações já descritas nos autos do Apito Dourado.

Perante a gravidade das declarações de Ana Maria, a magistrada titular do inquérito de Póvoas no DIAP do Porto decidiu extrair uma certidão do depoimento e remetê-la para os seus superiores hierárquicos.

Segundo fontes judiciais, o procurador distrital do Porto, Pinto Nogueira, «remeteu, no passado dia 10, a certidão, para efeitos criminais e disciplinares, para a directora do DIAP de Lisboa [Maria José Morgado] e para o procurador-geral da República».

Ao contrário do que, pelo visto, foi publicado na semana passada, Morgado confirma ter recebido essa certidão, contendo o depoimento de Ana Maria. «O que eu disse na semana passada foi que a testemunha não tinha chegado aqui. A certidão chegou», declarou agora ao SOL, adiantando que a enviou, também, para o procurador-geral da República. «Peço-lhe agora que rectifique porque não passou de uma confusão», concluiu.

No seguimento da polémica entretanto gerada, Felícia Cabrita, jornalista do Sol responsável pela notícia, refere que «A agência de informação nunca pôs em causa a notícia do SOL, tão pouco as declarações prestadas pelo procurador-geral da República. Apenas cita a Directora do DIAP de Lisboa que garante que Pinto Monteiro não disse o que disse». «Afinal quem é o procurador-geral da República desta Nação?», pergunta.

Manobras de descredibilização na praça pública

O depoimento de Ana Maria, no entanto, há muito que tinha caído na praça pública. Seis dias depois de ter sido enviado para Lisboa, já o Correio da Manhã divulgava declarações do pai das gémeas Salgado, pedindo às autoridades ajuda para encontrar Ana Maria, que, segundo ele, estava desaparecida. Joaquim Salgado dizia mesmo que a filha sofria de problemas de sanidade mental, justificando esta afirmação com o facto de saber que Ana «fizera declarações contra a irmã» e «atacou o MP e a PJ».

O advogado de Pinto da Costa, Gil Moreira dos Santos, comenta o caso noutro sentido: «Divulgar, desta forma [através do pai e do CM], o depoimento de Ana Maria, só pode servir para uma coisa: descredibilizar o que ela denuncia. E isso serve a quem?».

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Sol. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Lisboa: A capital da criminalidade em Portugal


O Ministério da Administração Interna, no seu ultimo Relatório Anual de Segurança Interna (2006), descreve a realidade do País em termos de criminalidade violenta e grave por distrito.

Segundo quadros nele publicado, Lisboa é a capital da criminalidade em Portugal, liderando destacada com 11.162 crimes, contra 3.639 do segundo classificado, o Porto, ou seja, três vezes mais, sendo que esta no Porto desceu 1,1% e em Lisboa ainda conseguiu crescer 5,2%, face ao ano de 2005.

Fonte: Ministerio da Administracao Interna


Uma verdade incontestavel no Jornal O Jogo...