segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Apito Dourado: Leonor Pinhão confirma acusações de Pinto da Costa


Leonor Pinhão confessa que foi paga para editar o livro "Eu, Carolina"

Numa longa entrevista ao Correio da Manhã, Leonor Pinhão, jornalista recentemente acusada por Pinto da Costa de estar por detrás do livro “Eu, Carolina”, conjuntamente com Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, inadvertidamente descaiu-se e acabou por confessar ao CM a sua intervenção no livro, que foi editado por si, a expensas da D. Quixote.

Com frases como ”o livro passou-me pelas mãos antes de ser editado”, "fui contratada pela D. Quixote para fazer o trabalho de edição de um livro”, “Fiz a revisão do livro, fui paga para isso”, Leonor Pinhão confirma assim as acusações que fez Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto e que esta desde o aparecimento do livro sempre tentou negar, como por exemplo ano passado ao Sportugal, onde chegou a referir como disparate (citando Leonor Pinhão) quer o seu envolvimento, quer o do Benfica, através de Luís Filipe Vieira, em todo este enredo em que se tenta, há muito, envolver o Presidente do Futebol Clube do Porto.

Leonor Pinhão discutiu o livro com Luis Filipe Vieira, antes de ser publicado

Em resposta à pergunta especifica “Teve alguma conversa com o dirigente do Benfica, sobre ‘Eu, Carolina’, antes da chegada do livro à editora?”, voltou a descair-se ao ponto de admitir “Discuti a publicação do livro com mais de 500 pessoas.”, deixando bem claro que não só falou com Luís Filipe Vieira como ainda com outras 499 pessoas sobre o livro que foi paga para editar, confirmando assim uma vez mais não só o seu envolvimento, como as acusações de que Luís Filipe Vieira também está por detrás do livro.

Leonor Pinhão ataca o Norte

Mesmo depois de ler escutas nos jornais que comprovam que Luis Filipe Vieira esteve directamente envolvido nas escolha do árbitro que apitou o Benfica-Belenenses para a meia final da Taça de Portugal de 2003/2004, Leonor Pinhão, não tem dúvidas e considera que Luís Filipe Vieira e o Benfica estão à margem deste processo. Para a jornalista, pelo visto, o facto do árbitro João Ferreira ter sido escolhido pelo presidente do seu clube, entre 6 outros árbitros, não é relevante.

Aliás, numa atitude bairrista, terminou afirmando que a corrupção é uma questão do Norte, "concentrada e localizada". Afirmou que "Em Portugal, há um sentimento de subserviência e medo dos poderosos" esquecendo-se que o poder está em Lisboa. E argumentou que "Nos últimos 25 anos, criou-se uma estrutura de poder a norte que criou a ideia de impunidade total sobre si própria e que está em cheque de há dois anos para cá.". Depois disto, da entrevista dela fica no ar a dúvida se todo este processo não se tratará precisamente disso, de centralizar uma das poucas estruturas que em Portugal não está centralizada em Lisboa a 100%.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Correio da Manha

2 comentários:

Anónimo disse...

Será que ninguem viu o desonesto e cobarde docomentario de PROPAGANDA antiPortista intitulado "O Bom o Mau e o Vilão"?
Na televisão publica..???...por favor façam alguma coisa.

meirelesportuense disse...

Gostei imenso do pormenor:
«Em resposta à pergunta especifica “Teve alguma conversa com o dirigente do Benfica, sobre ‘Eu, Carolina’, antes da chegada do livro à editora?”, voltou a descair-se ao ponto de admitir “Discuti a publicação do livro com mais de 500 pessoas.”, deixando bem claro que não só falou com Luís Filipe Vieira como ainda com outras 499 pessoas sobre o livro que foi paga para editar,»
E mais não digo.


Uma verdade incontestavel no Jornal O Jogo...