Apito Dourado: Correio da Manhã acusa a PSP do Porto de irregularidades
Num recente artigo do Correio da Manhã, os jornalistas Tânia Laranjo/H.M./C.V. e José Rebelo, recorrendo ao testemunho anónimo dum alegado agente da PSP, levantam uma série de suspeitas gravíssimas, sobre elementos não especificados da Polícia de Segurança Pública do Porto, ou seja, tentam arrastar para a lama toda uma Instituição cujo intuito sempre foi o de servir o interesse público e na qual os seus agentes são conhecidos por respeitar a lei e a ordem.
Tânia Laranjo acusa a Polícia de Segurança Pública do Porto de promiscuidade com estabelecimentos nocturnos
Apesar das diligências efectuadas pela própria PSP não terem sido conclusivas e os factos denunciados terem sido investigados pelas entidades competentes e arquivados por falta de provas, os referidos jornalistas, porventura achando-se mais idóneos que as próprias forças de segurança Pública que investigaram as denuncias e usando o alegado testemunho de um agente que nunca chegam a identificar em todo o artigo, ou seja, tão anónimo como os que fizeram afirmações sobre Luis Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, no dossier recentemente remetido ao Procurador-Geral da Republica, a que alguma comunicação social deu o nome de Dossier "Tu, Luís", aproveitam para, sem qualquer prova legal que as sustente, denunciar uma suposta ligação irregular da PSP do Porto aos seguranças da noite portuense.
Estando ciente do resultado destas investigações, com frases como "a PSP investigou recentemente a existência de polícias a trabalharem ilegalmente como seguranças na discoteca Chic." e “É muito difícil fazer prova. Somos sempre confrontados com as mesmas dificuldades, as mesmas mentiras. Os polícias negam e os donos das discotecas também”, o Correio da Manhã resolve assim, pondo tudo no mesmo saco, colocar em causa a integridade de todos os agentes de segurança Pública na cidade do Porto, dando a entender inclusive que "outras investigações do género já terão sido arquivadas pelo mesmo motivo".
Sem provas e sem especificar quem, acusam um dos polícias de ser segurança da discoteca Chic
Chegam ao ponto de sugerir que um dos seguranças do estabelecimento de diversão nocturna que pertencia a Aurélio Palha, o ex-segurança que passou a empresário da noite, morto a tiro há pouco mais de uma semana, seria Polícia. Isto apesar de os responsáveis da Chic terem negado qualquer envolvimento com a PSP.
Histórias de Policias aos tiros dentro do Chic
Para espanto do leitor, o referido jornal garante que no interior do Chic já se verificou outro incidente envolvendo polícias. Um agente da PSP do Porto, a quem terá sido barrada a entrada, terá ido a casa buscar a arma e feito vários disparos. Não se fica a saber quem, nem como, nem quando. Apenas que “Foi mais ou menos na mesma altura em que" alguém terá recebido "a denúncia de que outro polícia era segurança". O pior é que, segundo o próprio Correio da Manhã, "Ambas as investigações não tiveram grandes consequências”, ou seja, pouco foi provado, se é que algo foi provado, mas ainda assim os autores optaram por incluí-lo na noticia.
MANOBRAS DE DIVERSÃO
A Associação de Bares e Discotecas da Zona Histórica do Porto (ABDZHP), acredita que o alegado levantamento supostamente feito pela PSP do Porto que revela que um terço do bares da Invicta funciona sem licenciamento, é uma manobra de diversão.
SAIBA MAIS
5 tiros disparados, entre uma caçadeira de canos serrados e um revólver, à porta da discoteca Nell’s, em Lisboa, na madrugada do último domingo. Só a primeira bala não acertou em dois seguranças.
SEGURANÇAS
Os desacatos envolvendo seguranças de estabelecimentos de diversão nocturna não são uma realidade nova. Nos últimos anos houve vários casos, alguns deles fatais.
POLÍCIAS
Segundo o Correio da Manha, uma das associações sindicais da PSP reconheceu a existência de denúncias, dando conta de que diversos polícias exercem ilegalmente funções de seguranças. No entanto, nem a associação, nem os diversos polícias são identificados.
Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:
Ver Original do Correio da Manha
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