sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Sul: Lisboa vai lançar mais um livro polémico




Prevendo um bom encaixe financeiro, José Veiga segue os passos de Carolina Salgado e também já pediu que lhe escrevam um livro sobre a sua vida. No Benfica as expectativas são enormes





José Veiga, antigo director-geral da SAD do Benfica, prepara-se para lançar um livro onde irá historiar a sua vida no mundo do futebol, desde os tempos de empresário até a forma conturbada como deixou o clube da Luz, a braços com a justiça e entre arrestos de bens que alegou não ter.

Segundo o CM, o livro será alegadamente escrito por um conhecido jornalista de um canal televisivo e, tudo indica, será lançado pela Primebooks, editora que esteve na génese dos livros de Simão Sabrosa, Mantorras e várias outras personalidades ligadas ao mundo do futebol e mais concretamente ao Sport Lisboa e Benfica. Apesar do secretismo que tem rodeado a iniciativa do antigo dirigente do Clube da Luz, o facto já está a ser muito comentado nos meandros do futebol, estando a gerar enorme expectativa, já que José Veiga é figura incontornável do futebol português desde os anos 90 a esta parte, sobretudo por ter sido um dos protagonistas de algumas das suas cenas mais caricatas, como o arresto dos seus bens num casarão em Cascais, por alegada falta de outro património. A referida casa de luxo pertenceria a uma offshore, José Veiga estaria a morar lá por favor.

Além do ódio de estimação que passou a caracterizar a sua relação com Jorge Nuno Pinto da Costa desde o episódio da transferência de Sérgio Conceição para a Lázio, são muitos os que querem conhecer as razões por que abandonou a vida de empresário de futebolistas, após ter sido o maior de Portugal e um dos maiores do Mundo e, mais ainda, os aspectos da sua excelente relação com Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira, por quem não morre de amores ou com Fernando Santos, que atribuiu a fragilização da sua imagem à saída de Veiga da Luz.

O CM alega ainda que Veiga tem tido a companhia de um conhecido economista, ex-colaborador de Luís Filipe Vieira nas eleições que o consagraram como presidente sucessor de Manuel Vilarinho.

PARTIDA SEM REGRESSO

José Veiga chegou ao Benfica na época 2003/04, logo após José Antonio Camacho ter deixado o Benfica. Pode dizer-se que entrou com o pé direito na Luz, pois indicou Giovanni Trapattoni ao clube e a ‘velha raposa’ devolveu ao Benfica o título que fugia há 11 anos, embora com arbitragens e sumaríssimos muito polémicos pelo meio, mas o facto é que devolveu. Porém, Trapattoni optou por sair no final da época e a sua nova aposta, Ronald Koeman, não conseguiu repetir a proeza do italiano.

Em 2006, alegadamente acossado por problemas pessoais, foi forçado a demitir-se, e não mais conseguiu regressar oficialmente, apesar de ter colaborado activamente na contratação de vários reforços.

Certo e seguro, é que muito provavelmente o livro não falará do processo interposto pelo Dexia Banque International, do Luxemburgo, contra José Veiga, relativo à divida de 1,482 milhões de euros a título de uma operação de crédito que Veiga se recusava a pagar e que conduziu ao referido arresto.

'EU CAROLINA' DE CAROLINA SALGADO

A irmã gémea de Ana Salgado, que recentemente a acusou de estar a querer vingar-se e de ser paga por Luis Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, converteu-se em inimiga de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, após a separação. No livro assinado por si e editado por Leonor Pinhão, mas que no fundo é da autoria de Maria Fernanda Freitas que já veio a público dizer que a sua obra foi adulterada, Carolina Salgado faz acusações gravíssimas ao presidente do FC Porto, que levaram estranhamente o Ministério Público a reabrir um processo de corrupção que já tinha sido arquivado e a passar por cima da confissão, que a mesma faz no livro, de ter mandado agredir o vereador de Gondomar, Ricardo Bexiga, crime esse que a sua irmã gémea, Ana Salgado, garantiu em depoimento ao Ministério Público ter sido sem conhecimento de Pinto da Costa.

'LUZES E SOMBRAS DE UM DRAGÃO'

Escrito pela reputada jornalista Felícia Cabrita, que despoletou o processo Casa Pia, o livro tenta resgatar a imagem de Pinto da Costa, abalada pelas intrigas constantes duma comunicação social hostil e põe em causa as verdadeiras intenções de Carolina Salgado aos assinar o livro, bem como as declarações feitas por ela nesse mesmo livro e as que fez à equipa de Maria José Morgado.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o original do Correio da Manha

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