terça-feira, 25 de setembro de 2007

Apito Dourado: Jornal da Cofina volta a lançar suspeitas sobre a Justiça Portuguesa

Cofina


Mais uma vez, a jornalista Tânia Laranjo, do Correio da Manhã, diário pertencente ao Grupo Cofina, voltou a lançar suspeitas sobre a actuação da Justiça Portuguesa, dando a entender que Pinto da Costa está a ser favorecido pelos Juízes da Relação




No seu recente artigo, intitulado levianamente "Pinto da Costa - Justiça esquece Apito Dourado", a referida jornalista não só insinua que os Tribunais Portugueses estão a fazer mal o seu trabalho, como até estão a beneficiar o Presidente do Futebol Clube do Porto.

Baseando-se no simples facto de Jorge Nuno Pinto da Costa ir ser julgado primeiro no papel de vítima, em vez de acusado, como pelo visto pretendia a articulista, Tânia Laranjo aproveita a deixa para discorrer sobre toda uma alegada inércia e um suposto atraso que teoricamente os tribunais do Porto estão a dar ao processo Apito Dourado.

Assim, numa tentativa clara de fazer com que os tribunais se apressem e sem parecer conhecer os procedimentos inerentes a cada processo ou os inúmeros trâmites legais que são preciso observar antes de se poder avançar, afirma despudoradamente que "Os tribunais ainda não marcaram qualquer julgamento relativo ao processo ‘Apito Dourado’. Por motivos diferentes, os autos encontram-se todos parados e o único caso com data marcada é mesmo o que coloca Pinto da Costa no papel de vítima".

A dita jornalista parece assim apostada em dar a entender que a situação do presidente do FC Porto ter pedido uma indemnização de 50 mil euros ao Estado por prisão ilegal (em Dezembro de 2004) é um facto menor, cuja suposta celeridade a ser julgado, é demonstrativa de parcialidade de quem decidiu julgar Pinto da Costa como vítima primeiro.

Sem ter qualquer certeza se os restantes casos estão parados, ou não, como se pode constatar pela palavra "parecem", a jornalista do Correio da Manhã dá-se ao luxo de afirmar que "Os processos onde é acusado de crimes de corrupção desportiva é que parecem ter rumos diferentes. Ainda se encontram, todos, na fase de abertura de instrução. Os casos Beira-Mar - FC Porto e FC Porto - Estrela da Amadora estão no Tribunal de Instrução Criminal do Porto à espera de data para começarem as diligências, enquanto o que envolve o Nacional - Benfica permanece no Funchal. Nos três casos, a instrução ainda não foi declarada aberta e não há qualquer data provável para que possam ser apreciados em sede de julgamento."

Convém salientar que os três casos que refere a jornalista foram todos julgados improcedentes por uma peritagem composta por árbitros de renome e que apenas foram reabertos com a publicação do livro "Eu, Carolina", que recentemente se veio a descobrir que foi acrescentado em 58 páginas - precisamente as que serviram de base para a reabertura dos processos - pela jornalista benfiquista Leonor Pinhão, conhecida publicamente por ter um ódio de longa data a Pinto da Costa e cujo marido se encontra a realizar um filme difamatório sobre o Presidente do Futebol Clube do Porto, injuriosamente intitulado "Corrupção".

TANIA LARANJO LEVANTA SUSPEITAS SOBRE JUIZES DA RELAÇÃO

Mesmo depois de, idoneamente, o juiz do Tribunal de Gondomar, António Carneiro da Silva, ter avançado com um incidente de escusa para o tribunal, alegando que, por ser dirigente da Liga de Clubes, o cargo que desempenha podia gerar dúvidas sobre a sua imparcialidade, a respectiva jornalista consegue distorcer a nítida probidade de todas as pessoas envolvidas neste processo, para dar a entender que estará a haver uma demora injustificada das entidades competentes, como se torna bem patente na frase "A Relação ainda não se pronunciou e, por isso, o Tribunal de Gondomar mantém os autos “parados”. Enquanto não se souber quem serão os juízes, também não haverá qualquer data para o julgamento."

MAS NAO FICA POR AQUI

Embora o processo relativo às arbitragens, ainda não tenha esgotado os 40 dias pedidos pelos advogados envolvidos, a jornalista parece achar que como a acusação foi deduzida em Julho, o processo já devia estar resolvido, em vez de estar parado à espera que passem os 40 dias pedidos pelos advogados.

E VAI AINDA MUITO MAIS LONGE

Mudando bruscamente de acusado e apesar da Juíza do TIC incumbida de julgar Valentim Loureiro, ter alegado escusa por ser enteada de Pôncio Monteiro, conhecido dirigente portista e os juízes da Relação terem entendido que a situação familiar com alguém que nada têm a ver com o acusado, não era motivo de parcialidade, a jornalista atreve-se a dar um tom de censura à confirmação da Juiza, pelos referidos Juízes, bem como ao facto de esta ainda não ter aberto a instrução contra Valentim Loureiro.

NOTAS

Segundo noticiado em tempos pelo Diário de Notícias, a jornalista Tânia Laranjo foi, a dada altura da sua carreira, acusada de um crime de violação do segredo de justiça, um crime de ofensa à honra do Presidente da República e dois crimes de difamação qualificados.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o artigo original do Correio da Manha

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