sábado, 29 de setembro de 2007

Apito Dourado: Ambiente de difamação permanente afugenta juízes dos processos


Os constantes ataques da comunicação social de Lisboa à idoneidade, integridade e probidade de toda e qualquer pessoa que não actue contra Pinto da Costa, tem alegadamente levado os juízes que têm o azar de se ver nomeados para julgar o caso Apito Dourado, a pedir incidentes de escusa dos respectivos processos. É já o terceiro. Desembargador alegou laços familiares para sair do caso


Ninguém integro e honesto parece querer julgar o ‘Apito Dourado’. A dança de juízes continua e desta vez foi mudado o relator do recurso que se encontra na Relação do Porto, relativamente ao despacho de pronúncia que vai levar a julgamento 24 arguidos no processo de Gondomar.

O magistrado alegou que é primo em quarto grau do dirigente desportivo Américo Neves, o seu pai foi padrinho de baptismo de José Luís Oliveira e é amigo pessoal do ex-vereador Leonel Viana. Relações pessoais que, na sua óptica, o impedem de apreciar os recursos, já que qualquer decisão, designadamente a validação ou não das escutas telefónicas, teria repercussões nos processos contra os arguidos.

Este é o terceiro juiz que pediu escusa nos processos, a que se soma ainda o pedido interposto por Carlos Teixeira, procurador do MP.

Os restantes pedidos tiveram decisões diferentes. Carlos Teixeira foi confirmado à frente do inquérito, o mesmo acontecendo à juíza do Tribunal de Instrução Criminal do Porto que alegou, e muito bem, não ter condições de apreciar uma instrução que envolvia Valentim Loureiro por o seu padrasto ser Pôncio Monteiro, um homem cujas ligações ao FC Porto são por demais conhecidas e que certamente seriam alvo de críticas por parte da comunicação social sulista, caso decidisse a favor dos acusados.

Em Gondomar, o juiz que deveria presidir ao julgamento dos 26 arguidos acusados de corrupção desportiva também pediu escusa. Nesse caso ainda não foi decidido se será ou não afastado, tendo o magistrado alegado, como era sua obrigação, que o facto de pertencer a um órgão da Liga de Clubes, onde Valentim Loureiro exerce as funções de presidente da Assembleia Geral, pode permitir que outros ponham em causa a sua imparcialidade.

Juiz desembargador denuncia ambiente hostil aos recorrentes

Relativamente ao juiz desembargador este é o seu segundo pedido de escusa. Já o tinha pedido no inquérito e também foi afastado. “Neste contexto, o que preocupa o requerente [...] é que toda e qualquer decisão, mesmo dentro da mais estrita legalidade por que pauta as suas decisões, possa ser considerada parcial, caso seja favorável à pretensão dos recorrentes”, afirmou o juiz desembargador, tendo obtido a concordância dos juízes conselheiros:

Fala mesmo em mosaico de aparências capazes de levantar desconfianças

“Pode estar criado um mosaico de aparências capaz de sustentar, no juízo do público conhecedor daquela situação de relacionamento, apreensão, dúvidas, desconfianças ou suspeitas sobre a indispensável imparcialidade do julgador.”

PINTO DA COSTA É O MAIS PREJUDICADO PELA DEMORA

Devido a estes atrasos, bem como, aos pedidos de adiamento dos advogados, segundo o CM, todos os processos que envolvem Pinto da Costa, no âmbito do ‘Apito Dourado’, encontram-se parados na fase de instrução, o que significa que mais tempo tardará, o Presidente do Futebol Clube do Porto, a ver provada a sua inocência pelos tribunais.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Correio da Manha

PSD: Luís Filipe Menezes inflige pesada derrota a Marques Mendes



Presidente da Câmara de Gaia eleito líder do PSD de forma expressiva



Depois de ter sofrido todo o tipo de esquemas pouco transparentes, Menezes conseguiu ontem uma vitória clara sobre o seu opositor, na corrida à liderança do Partido Social Democrata.

Luís Filipe Menezes é assim o novo líder do PSD. Às 00h40, os apoiantes do autarca de Gaia já gritavam vitória, quando faltava apurar apenas 93 das 341 secções de voto. Menezes já arrecadava 16 498 votos (55,23%), contra 12.452 votos (41,68%) de Marques Mendes.

O novo presidente dos social-democratas, em declarações ao CM, garantiu que irá “trabalhar para o partido”. Hoje, Menezes fará uma declaração às 13h00 em Lisboa, onde se ficará a saber se abandona ou não a Câmara de Gaia.

Marques Mendes, com o ar cansado e triste de quem não estava minimamente à espera de perder, assumiu a derrota às 00h55. “Eu perdi esta eleição. Luís Filipe Menezes é o novo líder, já lhe telefonei para o felicitar. Que o PSD possa alcançar no futuro o sucesso que sempre ambicionei para o partido”, disse Mendes.

As eleições ficaram marcadas por diversas polémicas, como a que ontem levou a Figueira da Foz a ficar de fora destas directas. Em causa estiveram factos que, segundo o jornal Público, fizeram com que fosse apresentada uma queixa-crime por militantes afectos a Luís Filipe Meneses e levaram a que o presidente demissionário da concelhia local, José Elísio Oliveira — apoiante de Menezes — dissesse terem sido detectados "centenas de vales postais com assinaturas falsificadas, inclusive de um militante morto".

GANHAR TUDO EM 2009

"Demos uma lição de Democracia. Não iremos excluir ninguém. Iremos chamar todos ao combate. Vamos começar um combate leal, mas determinado contra PS”.

Esta foi, em síntese, a mensagem deixada hoje, à 1h30 pelo novo líder do PSD. Luís Filipe Menezes já traçou o objectivo: “Ganhar tudo em 2009”, ano em que se realizam as eleições legislativas, autárquicas e europeias.

REACÇÕES

Liderança mobilizadora
(Ribau Esteves, Porta-voz e Presidente da Câmara de Ílhavo)

“Vamos ter uma liderança forte, diferente e mobilizadora”, prometeu Ribau Esteves. O porta-voz da candidatura de Filipe Menezes garantiu, ainda, que os incidentes que rodearam estas directas “não se repetirão”, provavelmente referindo-se aos que alegadamente puseram a votar, por Marques Mendes, militantes no Canadá que chegaram a garantir não ter sequer uma conta para pagar as quotas.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Correio da Manha

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Governo: TGV não vai passar pelo Aeroporto Francisco Sá Carneiro



Lisboa insiste em isolar o aeroporto que serve toda a Região Norte, situado no Grande Porto, impedindo assim que este se torne uma alternativa credível ao Aeroporto de Vigo




Ana Paula Vitorino foi ontem ouvida na Comissão de Obras Públicas sobre o financiamento do TGV. Governo prepara-se para fazer com que apenas a Rede Ferroviária convencional ligue o Aeroporto do Porto ao TGV, inviabilizando, dessa forma, que turistas e executivos possam utilizar o Aeroporto Francisco Sá Carneiro como alternativa ao Aeroporto de Vigo e vice-versa.

A construção de uma estação no referido Aeroporto, situado na Maia, tem sido reivindicada pela Junta Metropolitana e pela Associação Comercial do Porto, mas tem sido sistematicamente afastada pelo Governo. Alegadamente, "Seria impossível cumprir os prazos com uma estação no aeroporto", disse Ana Paula Vitorino, sublinhando que, em todo o caso, a alta velocidade (AV) "serve para ligar grandes centros urbanos e não aeroportos". Contudo, em Lisboa, caso o novo aeroporto não vá para a margem Sul, o que parece ser o mais provável, na Ota passará a existir um estação do TGV. Apesar disso, essa mesma ligação, no Porto, já parece não fazer sentido para o governo e o argumento falacioso dos grandes centros urbanos, também já parece não ser tido em grande conta.

Na audição, a Oposição, em especial o PSD, levantou dúvidas sobre o modelo de financiamento escolhido pelo Governo para financiar a AV, alegando que, tal como as Scut, vai comprometer as gerações futuras. A responsável rejeitou as críticas, explicando que é este o modelo que está a ser seguido noutros países, como a França, demonstrando que o Governo Português anda uma vez mais a tiracolo do que se faz lá fora, em vez de conceber soluções de raiz.

NOTAS

Paralelamente a este discurso da redução de custos, para justificar o eterno menor investimento na Região Norte, o Governo Português, sedeado na Capital, prepara-se para hipotecar as gerações vindouras com a construção de um novo aeroporto em Lisboa, mais concretamente na OTA e que segundo diversas sondagens divulgadas nos mais variados meios de comunicação social, o resto do País não só não quer, como acha que não pode pagar. Indiferente, o Governo tem feito ouvidos moucos, não só da opinião pública, como também do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que chegou inclusive a dizer que era necessário fazer primeiro um "debate aprofundado".

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Jornal de Noticias

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Apito Dourado: Procurador-Geral da República quer condenar Pinto da Costa



A Procuradoria-Geral da República emitiu recentemente uma ordem interna que obriga os procuradores encarregues do Apito Dourado a defender cegamente as acusações da equipa de Maria José Morgado, mesmo depois de ter vindo a público que o livro que esta usou para reabrir os processos contra Pinto da Costa, foi acrescentado em 58 páginas pela jornalista Leonor Pinhão, precisamente aquelas que envolvem o Presidente Portista no caso Apito Dourado.




Ordem da PGR coloca Maria José Morgado acima dos Tribunais

De acordo com a nova ordem emitida, daqui para a frente, sempre que os juízes dos diferentes processos do Apito Dourado proferirem decisões contrárias às teses defendidas nas acusações subscritas pela equipa de Maria José Morgado, os procuradores do Ministério Público (MP) agora encarregues dos casos terão obrigatoriamente de recorrer para os tribunais superiores. A ordem interna foi dada pelo procurador-geral da República (PGR) e comunicada oficialmente a todas as procuradorias distritais do país.

PGR emite a ordem sem dar justificações a ninguém

Contactada pelo JN, a Procuradoria Geral da República apenas confirmou a existência da directiva interna, recusando avançar justificações para a mesma.

O objectivo está bem definido

De acordo com informações recolhidas pelo JN, Fernando Pinto Monteiro faz menção concreta aos inquéritos trabalhados pela equipa especial de investigação do Apito Dourado, nomeada a 14 de Dezembro do ano passado. Fora do alcance da decisão do responsável máximo do MP estarão os restantes processos oriundos do inquérito principal do Tribunal de Gondomar, que originou 81 certidões.

Ordem afecta sobretudo os processos que envolvem o FC Porto

No âmbito da corrupção desportiva, a equipa liderada pela procuradora Maria José Morgado tomou conta de 15 de 56 processos, proferindo acusação em sete e arquivando oito dos casos. Entre os inquéritos que terminaram em despacho de acusação estão os referentes aos jogos F. C. Porto-Amadora, Beira Mar-F. C. Porto - ambos envolvendo Pinto da Costa -, e Boavista-Amadora, em que Valentim Loureiro é um dos arguidos.

Segunda vez que PGR protege MJM, em detrimento dos colegas

Esta decisão comunicada às procuradorias gerais distritais de Lisboa, Porto, Coimbra e Évora acontece depois de, conforme o JN noticiou, Pinto Monteiro ter rejeitado uma proposta do procurador-geral distrital do Porto. Alberto Pinto Nogueira sugeriu que os magistrados integrados na equipa especial de investigação do Apito Dourado fossem nomeados para representar o MP nos julgamentos mais importantes.

MP do Porto queria Morgado a sustentar as suas acusações

A argumentação do responsável do MP do Porto baseava-se na ideia de que aqueles procuradores afectos a Morgado estariam mais aptos a sustentar nos julgamentos as acusações formais e a responder a eventuais nulidades ou irregularidades invocadas pelos advogados dos arguidos.

Proposta não só foi recusada, como ainda foi emitida esta ordem

O procurador-geral da República entendeu não aceitar a sugestão e esclareceu que o MP deverá ser representado pelos procuradores competentes em termos territoriais. Neste contexto, um dos argumentos através dos quais a defesa dos arguidos - em especial a de Pinto da Costa - tenta rebater as acusações é a invocação da ilegalidade das decisões tomadas por Morgado. A defesa do dirigente portista defende que Pinto Monteiro não deu à equipa especial poderes para acusar ou reabrir processos arquivados, mas apenas para "dirigir e coordenar" processos ainda a correr.

Processos desarquivados devido ao Livro "Eu, Carolina"

FCPorto-Amadora

Foi o primeiro processo reaberto pela equipa de Maria José Morgado com base nas declarações da ex-namorada do líder do F. C. Porto. Tinha sido arquivado pelo DIAP do Porto e, com o novo testemunho, terminou em acusação. Está em fase de instrução no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

Beira Mar- F. C. Porto

Segundo processo reaberto e acusado pela equipa especial, também com o contributo de Carolina Salgado. Está em fase de instrução no TIC do Porto.

Nacional-Benfica

A terceira acusação contra Pinto da Costa não foi subscrita pela equipa especial do Apito Dourado. A responsabilidade foi do Ministério Público do Funchal.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Jornal de Noticias

Futebol: Taça da Liga - Benfica salvo da derrota aos 93' graças a "penalty" inventado pela arbitragem

Capa do Record quando o alegado lesado foi o Sport Lisboa e Benfica



Na altura, a influência da arbitragem no resultado não foi conclusiva. Ontem, o "Penalty" mentiroso que ditou o empate aos 93' foi decisivo: 1-1 (4-5 após grandes penalidades) e o benfica foi mesmo salvo pelo árbitro assistente. Contudo, desta vez os jornais desportivos parecem não ter ficado minimamente escandalizados



Segundo o Correio da Manhã, o Benfica fez o pior jogo da época e apurou-se com ajuda da arbitragem. Um "penalty" inexistente assinalado por Duarte Gomes ao cair do pano salvou ontem o Benfica de uma derrota que parecia tão inevitável como justa e permitiu aos ‘encarnados’ seguir para a quarta eliminatória da Taça da Liga. O Estrela foi melhor e chegou ao 1-0 na primeira parte por Maurício.

Os encarnados não criaram uma única ocasião de golo em todo o jogo e a derrota parecia certa quando Duarte Gomes assinalou "penalty" na área do Estrela após indicação de um dos árbitros assistentes, por pretensa mão de Wagnão, que na realidade cortou a bola com a cabeça. O jogo foi para "penalties" e aí o Benfica foi melhor - só Butt falhou a conversão, enquanto no Estrela Yoni e Maurício não souberam marcar.

Na primeira parte, o Benfica foi completamente anulado por um Estrela da Amadora melhor organizado e com jogadores mais motivados. A produção atacante do Benfica limitou-se a dois remates sem consequências, ainda nos primeiros cinco minutos. Depois, até ao intervalo, só o Estrela jogou à bola.

A diferença decisiva fez-se no meio campo, onde a equipa de Daúto Faquirá ganhou quase todos os duelos individuais. E enquanto os homens da casa tinham em Moses uma referência atacante que não parou de incomodar os centrais do Benfica, já Yu Dabao mostrou estar ainda verde para estas andanças. Aos 15 minutos, o Estrela criou a primeira grande ocasião de golo, com Moses a surgir isolado perante Butt, valendo a intercepção de Zoro. Seguiu-se uma fase de pressão dos tricolores que acabou por marcar aos 36’, num livre directo de muito longe convertido por Maurício com um remate indefensável - Butt tem contudo responsabilidades porque só colocou três homens para a barreira. Na segunda parte, Camacho lançou primeiro Adu e depois Coentrão e Diaz, mas as coisas não melhoraram. O Estrela limitava-se agora a esperar pelos encarnados, que demonstravam uma incapacidade confrangedora. Até que o árbitro salvou os encarnados.

FICHA DO JOGO

Local: Estádio José Gomes, na Reboleira (3.000 espectadores)

Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa)

ESTRELA DA AMADORA: Pedro Alves, Rui Duarte (Wagnão, 87m), Maurício, Hugo Carreira, Cardoso, Fernando, Luís Aguiar (Mateus, 65m), Tiago Gomes, Yoni, Nuno Viveiros (Pedro Pereira, 78m) e Moses. Treinador: Daúto Faquirá.

BENFICA: Butt, Nélson, Luisão, Zoro, Miguelito, Binya, Maxi Pereira, Nuno Assis (Andrés Diaz, 73m), Cristian Rodriguez (Adu, 46m), Di Maria (Fábio Coentrão, 62m) e Dabao. Treinador: José Antonio Camacho.

Marcador: 1-0, Maurício (36m); 1-1, Freddy Adu (90m, gp)

Marcadores das grandes penalidades: 0-1, Freddy Adu; 1-1, Mateus; 1-2, Cristian Rodriguez; 2-2, Tiago Gomes; 3-2, Cardoso; 3-3, Luisão; 4-3, Fernando; 4-4, Fábio Coentrão; 4-5, Andrés Diaz.

Acção disciplinar: Cartões amarelos - Binya (45m), Viveiros (67m), Fernando (70m), Wagnão (87m) e Maurício (90+1m)

Melhor jogador: Maurício

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver original do Correio da Manha

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Lisboa: Luís Filipe Menezes ameaça levar as eleições do PSD a Tribunal

Foto da versão impressa do Jornal de Noticias (Norte)



















Perante várias centenas de apoiantes, no Hotel Altis, em Lisboa, o candidato Luís Filipe Menezes teceu duras críticas à forma como o seu adversário, Marques Mendes, actual líder do PSD, tem tentado evitar o voto dos militantes

Acusações de ilegalidade no processo eleitoral

Luís Filipe Menezes solicitou à presidente do Conselho Nacional do PSD, Manuela Ferreira Leite, “a reposição integral dos cadernos eleitorais”. Se até hoje “à noite” nada mudar, o candidato ameaça recorrer à Justiça para repor a “legalidade” do processo eleitoral. O que poderá significar a anulação das directas marcadas para 28 de Setembro.

Marques Mendes "não tem estatura política e ética para liderar o PSD”, garante Menezes

Perante uma plateia repleta, Menezes acusou o adversário de mostrar “que não tem estatura política e ética para liderar o PSD” e de se “comportar como um pequeno tirano”. Para solucionar o problema de quotas, Menezes sugeriu a reintegração de todos os militantes com quotas pagas nos cadernos eleitorais, retirados por alegados “pagamentos em massa”. E defendeu que deverá ser decretada a “imposição do regulamento em relação aos Açores”, retirando dos cadernos os cerca de oito mil militantes açorianos que não têm as quotas em dia. Em alternativa, o autarca de Gaia sugeriu que, tal como os açorianos, os militantes do Continente e Madeira que paguem as quotas até sexta-feira possam votar.

Menezes prefere tentar resolver primeiro o assunto dentro do Partido

Caso Ferreira Leite não tome uma posição, Menezes recorre “aos instrumentos que existem num Estado de Direito”. Mas recusou responder se interporá uma providência cautelar para suspender as directas ou impugnar as eleições junto do Tribunal Constitucional. “Primeiro vou esgotar os instrumentos dentro do partido”, disse.

CJN com dualidade de critérios favorável a Marques Mendes

Em causa está a decisão do Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) do PSD, após reunião na segunda-feira, de dar “a possibilidade excepcional” a oito mil militantes dos Açores de pagarem as quotas em atraso até ao dia das directas. Ao mesmo tempo que excluiu 1442 militantes dos cadernos eleitorais por “pagamentos irregulares”.

Marques Mendes baixa o nível, acusando Menezes de baixar o nível

Confrontado com as declarações de Menezes, Marques Mendes recorreu a um estratagema já gasto e muito usado por políticos que não tem como rebater os argumentos do opositor e acusou o adversário de “baixar” o nível do debate para o “plano do insulto, da chantagem e da mentira”. “Quem quer ser líder do PSD não pode baixar a este nível, não pode ter este tipo de comportamento e de linguagem. Se algumas dúvidas existissem, elas dissiparam-se a partir de hoje [ontem]. Quem se comporta desta forma não pode ser líder do PSD”, afirmou Marques Mendes. O actual líder parece assim preferir os comportamentos sobre os quais Menezes diz que é preciso repor a legalidade.

Presidente do CJN apresenta argumentos estranhos num Estado de Direito

O presidente do CJN, Guilherme Silva, estranhamente assegurou que não se trata de uma “situação de favor” para os militantes dos Açores. “É dar-lhes a oportunidade de em três dias pagarem as quotas, quando os militantes do Continente tiveram 50 dias para o fazer”, argumentou, embora não se perceba o raciocínio, porque os militantes dos Açores tiveram o ano inteiro para o fazer. Já o porta-voz da candidatura do actual líder do PSD, Macário Correia, acusou Menezes de ter “perdido a cabeça”, numa atitude muito pouco digna e talvez ainda mais insultuosa do que as acusações de Menezes, sobretudo vinda de quem pelo visto se queixa tanto de insultos.

DISCURSO DIRECTO DE LUIS FILIPE MENESES

"O meu adversário, que tanto usa a palavra credibilidade, demonstrou ao longo dos dois últimos meses que não tem estatura política e principalmente ética para continuar a liderar o PSD. Comportou-se como um pequeno tirano, recusou todas as regras."

"[Guilherme Silva] confirma a sua falta de isenção e idoneidade face ao cargo que ocupa [presidente do Conselho de Jurisdição do PSD]."

"Desejo derrotar com clareza este poder apodrecido nas urnas."

"Existem duas possibilidades [para repor a legalidade]: uma dentro do partido, outra recorrendo aos instrumentos que existem num Estado de Direito."

APONTAMENTOS

REPÚDIO

Moita Flores, antigo Inspector da Polícia Judiciária, apoiante de Menezes, manifestou “repúdio em relação às práticas inqualificáveis” no partido. “Dei a cara pelo PSD e não para alimentar caciques e gente sem respeito pela legalidade e pelos companheiros”, afirmou.

DESIGUALDADE

José Guilherme Aguiar, membro do Conselho de Jurisdição do PSD, acusa o partido de estar a promover “desigualdade de tratamento” entre os militantes. “Quem defendia o rigor está a tratar de forma desigual os militantes”, disse.

CRÍTICAS

O presidente da JSD, Pedro Rodrigues, criticou a decisão do CJN do PSD e considerou que está em causa a credibilidade do partido. “As regras não podem ser alteradas a uma semana das eleições, não faz sentido”, defendeu Pedro Rodrigues.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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terça-feira, 25 de setembro de 2007

Apito Dourado: Jornal da Cofina volta a lançar suspeitas sobre a Justiça Portuguesa

Cofina


Mais uma vez, a jornalista Tânia Laranjo, do Correio da Manhã, diário pertencente ao Grupo Cofina, voltou a lançar suspeitas sobre a actuação da Justiça Portuguesa, dando a entender que Pinto da Costa está a ser favorecido pelos Juízes da Relação




No seu recente artigo, intitulado levianamente "Pinto da Costa - Justiça esquece Apito Dourado", a referida jornalista não só insinua que os Tribunais Portugueses estão a fazer mal o seu trabalho, como até estão a beneficiar o Presidente do Futebol Clube do Porto.

Baseando-se no simples facto de Jorge Nuno Pinto da Costa ir ser julgado primeiro no papel de vítima, em vez de acusado, como pelo visto pretendia a articulista, Tânia Laranjo aproveita a deixa para discorrer sobre toda uma alegada inércia e um suposto atraso que teoricamente os tribunais do Porto estão a dar ao processo Apito Dourado.

Assim, numa tentativa clara de fazer com que os tribunais se apressem e sem parecer conhecer os procedimentos inerentes a cada processo ou os inúmeros trâmites legais que são preciso observar antes de se poder avançar, afirma despudoradamente que "Os tribunais ainda não marcaram qualquer julgamento relativo ao processo ‘Apito Dourado’. Por motivos diferentes, os autos encontram-se todos parados e o único caso com data marcada é mesmo o que coloca Pinto da Costa no papel de vítima".

A dita jornalista parece assim apostada em dar a entender que a situação do presidente do FC Porto ter pedido uma indemnização de 50 mil euros ao Estado por prisão ilegal (em Dezembro de 2004) é um facto menor, cuja suposta celeridade a ser julgado, é demonstrativa de parcialidade de quem decidiu julgar Pinto da Costa como vítima primeiro.

Sem ter qualquer certeza se os restantes casos estão parados, ou não, como se pode constatar pela palavra "parecem", a jornalista do Correio da Manhã dá-se ao luxo de afirmar que "Os processos onde é acusado de crimes de corrupção desportiva é que parecem ter rumos diferentes. Ainda se encontram, todos, na fase de abertura de instrução. Os casos Beira-Mar - FC Porto e FC Porto - Estrela da Amadora estão no Tribunal de Instrução Criminal do Porto à espera de data para começarem as diligências, enquanto o que envolve o Nacional - Benfica permanece no Funchal. Nos três casos, a instrução ainda não foi declarada aberta e não há qualquer data provável para que possam ser apreciados em sede de julgamento."

Convém salientar que os três casos que refere a jornalista foram todos julgados improcedentes por uma peritagem composta por árbitros de renome e que apenas foram reabertos com a publicação do livro "Eu, Carolina", que recentemente se veio a descobrir que foi acrescentado em 58 páginas - precisamente as que serviram de base para a reabertura dos processos - pela jornalista benfiquista Leonor Pinhão, conhecida publicamente por ter um ódio de longa data a Pinto da Costa e cujo marido se encontra a realizar um filme difamatório sobre o Presidente do Futebol Clube do Porto, injuriosamente intitulado "Corrupção".

TANIA LARANJO LEVANTA SUSPEITAS SOBRE JUIZES DA RELAÇÃO

Mesmo depois de, idoneamente, o juiz do Tribunal de Gondomar, António Carneiro da Silva, ter avançado com um incidente de escusa para o tribunal, alegando que, por ser dirigente da Liga de Clubes, o cargo que desempenha podia gerar dúvidas sobre a sua imparcialidade, a respectiva jornalista consegue distorcer a nítida probidade de todas as pessoas envolvidas neste processo, para dar a entender que estará a haver uma demora injustificada das entidades competentes, como se torna bem patente na frase "A Relação ainda não se pronunciou e, por isso, o Tribunal de Gondomar mantém os autos “parados”. Enquanto não se souber quem serão os juízes, também não haverá qualquer data para o julgamento."

MAS NAO FICA POR AQUI

Embora o processo relativo às arbitragens, ainda não tenha esgotado os 40 dias pedidos pelos advogados envolvidos, a jornalista parece achar que como a acusação foi deduzida em Julho, o processo já devia estar resolvido, em vez de estar parado à espera que passem os 40 dias pedidos pelos advogados.

E VAI AINDA MUITO MAIS LONGE

Mudando bruscamente de acusado e apesar da Juíza do TIC incumbida de julgar Valentim Loureiro, ter alegado escusa por ser enteada de Pôncio Monteiro, conhecido dirigente portista e os juízes da Relação terem entendido que a situação familiar com alguém que nada têm a ver com o acusado, não era motivo de parcialidade, a jornalista atreve-se a dar um tom de censura à confirmação da Juiza, pelos referidos Juízes, bem como ao facto de esta ainda não ter aberto a instrução contra Valentim Loureiro.

NOTAS

Segundo noticiado em tempos pelo Diário de Notícias, a jornalista Tânia Laranjo foi, a dada altura da sua carreira, acusada de um crime de violação do segredo de justiça, um crime de ofensa à honra do Presidente da República e dois crimes de difamação qualificados.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o artigo original do Correio da Manha

sábado, 22 de setembro de 2007

Apito Dourado: Casa do Futebol Clube do Porto atacada com explosivo antes da inauguração



A futura casa do FCP em Guimarães, foi alvo de um engenho explosivo, na passada quarta-feira. Este acto de vandalismo envergonha os mais de 800 anos de história da Cidade Berço




Cocktail Molotov lançado contra as instalações

A simples criação da Casa do FC Porto em Guimarães tem sofrido nos últimos dias uma contestação inexplicável num Estado de Direito, alegadamente por parte de adeptos do Vitória de Guimarães, tendo sido alvo de um engenho explosivo na quarta-feira, segundo disse à Agência Lusa o presidente daquela casa, António Soares.

A sede da Casa do FC Porto, com existência legal desde Julho de 2005, é inaugurada oficialmente pelo presidente portista, Pinto da Costa, na próxima sexta-feira.

"Tudo indica que terá sido um `cocktail Molotov´", disse à Lusa António Soares, acrescentando que as consequências só não terão sido piores, porque o engenho felizmente caiu fora das instalações, mas foi o suficiente para enegrecer as paredes do interior da sede.

António Soares acrescentou que as autoridades foram chamadas ao local, tendo estado presentes elementos da Polícia Judiciária, estando o caso neste momento entregue ao Ministério Público.

A Casa do FC Porto funciona desde Novembro de 2006 no espaço que, sexta-feira, será inaugurado por Pinto da Costa, numa cerimónia que contará com a presença, entre outros, do antigo goleador portista Fernando Gomes e da atleta Aurora Cunha.

Insultos, ameaças físicas e atentados ao património

Incompreensível num País que se diz democrático, António Soares revelou que tem sofrido "insultos, ameaças físicas e atentados ao património", tendo inclusive visto a sua casa "apedrejada". Até na escola onde é professor, em Guimarães, e onde há "células dos adeptos mais radicais", António Soares foi confrontado.

Atitudes indignas dos habitantes da cidade berço

"A preocupação que eu tenho (em relação à inauguração) tem a ver com questões de segurança. Surpreende-me que, num país democrático como o nosso, num momento em que até temos a presidência da União Europeia, numa cidade tão hospitaleira como Guimarães, Capital Europeia da Cultura em 2012, este tipo de atitudes tenham lugar. Não consigo entender porque é que não se pode ser Portista em Guimarães", frisou.

Dirigentes do Vitória de Guimarães assobiam para o lado

As críticas de António Soares estendem-se aos responsáveis do Vitória de Guimarães, que, segundo disse, já foram contactados por dirigentes Portistas, também eles preocupados com a situação.

"Têm conhecimento do que se passa e não podem assobiar para o lado", afirmou António Soares, adiantando que a direcção do clube Vimaranense devia vir "apelar à calma" dos seus sócios e adeptos.

A Agência Lusa tentou contactar os responsáveis das claques do Vitória de Guimarães e da "Associação Vitória Sempre", mas não conseguiu obter qualquer reacção.

Câmara de Guimarães conivente

Também os responsáveis políticos da cidade foram visados por este responsável, nomeadamente a Câmara de Guimarães.

"O presidente da Câmara (António Magalhães) podia fazer qualquer coisa. Ele sabe o que é que se passa, até porque solicitei-lhe que recebesse os responsáveis do FC Porto, nesse dia, nos Paços do Concelho, como é hábito nestas ocasiões, e ele negou-se", afirmou.

A casa nem sequer ostenta sinais do FC Porto

O espaço, situado perto da Estação de Caminhos-de-Ferro da cidade, tem cerca de 70 metros quadrados e não ostenta nenhum sinal exterior do FC Porto.

"Fomos cuidadosos nisso, para não ferir susceptibilidades. Sabemos que as pessoas são extremamente bairristas, mas não abdicamos da nossa identidade", disse, admitindo ainda que até bem pouco tempo conciliava a condição de adepto e sócio do FC Porto com a de adepto e sócio do Guimarães.

Presidente da Casa, teme pela sua integridade física

António Soares referiu que tinha lugar marcado no Estádio D. Afonso Henriques, mas que, depois das ameaças, nunca mais foi ao recinto por temer pela sua integridade física.

Incitamentos ao ódio e à privação da liberdade de escolha

Na cidade e na internet circula um apelo a uma manifestação de adeptos do Vitória de Guimarães contra a instalação daquela sede Portista na cidade, em que nenhum outro clube tem núcleos.

COMENTARIO DA EDIÇÃO DO JORNAL O PORTUENSE

Cidade Berço a envergonhar a sua história

Guimarães sempre foi o ponto de partida para a união do País. Atitudes deste género envergonham os mais de 800 anos da Nação Portuguesa. O fundamentalismo futebolístico patrocinado pelos meios de comunicação social sulista, em que diariamente são feitas tentativas para colar o Futebol Clube do Porto a uma imagem negativa, só podia efectivamente dar nestes actos de vandalismo cobarde. Uma casa do Vitória de Guimarães, na cidade do Porto, certamente não seria alvo de nenhum atentado. Não se entende o objectivo dos agressores, pois existem certamente outras formas mais dignas de preservar a identidade Vimaranense e clubes como o Vitória de Guimarães.

Num País em que a comunicação social, dita nacional, apenas se preocupa com a promoção de três clubes, um deles pejorativamente, compreende-se alguma reacção bairrista, mas este tipo de fundamentalismo criminoso, não. Sobretudo em relação ao Porto, a pouca razão que teriam, perderam-na, se é que alguma vez a tiveram.

Vivemos num País democrático. Um Vimaranense tem todo o direito de ser Portista, assim como um Portuense de ser do Vitória de Guimarães e isto aplica-se a todo o País e a todos os adeptos de futebol, sejam lá de que clubes forem.

Lutas fratricidas que só prejudicam a Região Norte

O povo nortenho deve unir-se e deixar-se destas guerrilhas fratricidas que não levam a lado nenhum, a não ser a uma maior fragilidade negocial da região Norte perante o Poder Central.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Apito Dourado: Ministério Público de Lisboa travou Polícia Judiciária no caso Mantorras


MP não quis quebrar o sigilo bancário de duas contas sedeadas em paraísos fiscais. PJ descobriu que afinal Jorge Manuel Mendes era o verdadeiro beneficiário da conta nas ilhas Caimão que se dizia pertencer ao Paraguaio Francisco Ocampo



PJ queria prosseguir, Morgado achou melhor arquivar

A Polícia Judiciária (PJ) queria prosseguir a investigação do designado caso Mantorras, em que eram visados o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e os empresários Jorge Manuel Mendes e Paulo Barbosa, mas o Ministério Público de Lisboa optou por arquivar o caso sem atender a uma proposta de quebra de sigilo bancário de duas contas sedeadas em paraísos fiscais. Em causa estava a averiguação da identidade dos verdadeiros beneficiários de cerca de 750 mil euros provenientes da venda, ao Alverca, de 50% do passe do futebolista que ainda eram propriedade da empresa de Jorge Manuel Mendes.

Morgado protege Luis Filipe Vieira de investigação de peculato e eventual fraude fiscal

Esta foi uma das divergências implícitas entre a PJ e o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do MP de Lisboa, liderado pela procuradora Maria José Morgado. Outra foi a circunstância de, no despacho final do processo, datado de 6 de Setembro, o MP apenas ter apreciado o eventual crime de participação económica em negócio enquanto a PJ catalogou a investigação em redor também do ilícito de peculato e eventual fraude fiscal.

Jorge Manuel Mendes apanhado em declaração falsa

De acordo com informações recolhidas pelo JN, a PJ estava a averiguar todos os fluxos financeiros decorrentes dos direitos sobre o passe do jogador angolano - sobre o qual, recorde-se, houve a suspeita de que Vieira se teria apropriado de parte das verbas, por ter sido dono de 60% do passe e ter tido intervenção no negócio enquanto líder do Alverca e gestor do Benfica - e deparou-se com uma declaração falsa por parte de Jorge Manuel Mendes, que seria descoberta após o levantamento do sigilo bancário de uma conta das ilhas Caimão da "off-shore" "Almond".

Conta descoberta sem Paraguaio nenhum

Por 50% do passe de Mantorras, este empresário recebeu 1,6 milhões de euros e desse dinheiro transferiu 750 mil euros para a referida Almond. De seguida, fez constar na contabilidade da PGD, a sua empresa portuguesa localizada em Coimbra, que essa verba seria para pagar a um empresário do Paraguai de nome Francisco Ocampo, com vista à aquisição de parte dos direitos de dois jogadores paraguaios.

Acontece que, depois destas declarações de Mendes no processo, o sigilo bancário da conta da Almond nas ilhas Caimão foi levantado e a PJ descobriu que os titulares da conta eram o próprio empresário e a mulher e não qualquer emissário do Paraguai. Confrontado pela PJ com esta descoberta da investigação, Jorge Manuel Mendes remeteu-se ao silêncio.

Depois disso, dinheiro ainda foi repartido por mais duas offshores

No mesmo procedimento de quebra de sigilo, os investigadores detectaram que os 750 mil euros foram desdobrados em duas tranches de 324 mil euros que seriam transferidas para contas de duas outras sociedades de paraísos fiscais a Minshall Management Inc. e a Hervey Management Ltd. As contas destas duas entidades estavam sedeadas em Caimão e na Zona Franca da Madeira. Razão pela qual a PJ sugeriu nova quebra de sigilo, a fim de conhecer os verdadeiros beneficiários do dinheiro e eventualmente confirmar se seriam Jorge Manuel Mendes e um sócio, que entretanto foi viver para o Brasil e nunca foi encontrado pela investigação.

Ministério Público preferiu não quebrar o sigilo e arquivar o caso

Só que o MP acabou por ignorar esta proposta e optou por arquivar o caso. Conforme o JN ontem noticiou, um dos principais argumentos foi o facto de não terem sido encontrados sinais de fluxos financeiros indiciadores de que Vieira possa ter ganho dinheiro ilicitamente com os negócios de Mantorras. Isto apesar de DIAP de Lisboa ter classificado como sem qualquer credibilidade a versão de Vieira no que toca à data de um contrato de cedência, ao Alverca, de 60% dos direitos sobre o passe de Mantorras de que era detentor em nome pessoal.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Apito Dourado: Ministério Público não acreditou em Vieira no caso Mantorras







Líder do Sport Lisboa e Benfica a salvo de acusação de benefício pessoal, única e exclusivamente por falta de provas. Por incrível que pareça, destino do dinheiro não foi investigado, assim como não foram aprofundadas as ligações a empresas offshore










Justificações de Luís Filipe Vieira sem credibilidade

O Ministério Público (MP) de Lisboa classificou como "sem credibilidade" as justificações apresentadas por Luís Filipe Vieira em interrogatório no âmbito do caso Mantorras, no qual a Polícia Judiciária procurou investigar suspeitas de alegada apropriação ilícita de verbas que circularam quando o futebolista foi transferido do Alverca para o Benfica. Mas, apesar de não acreditar na versão do presidente do Benfica - concretamente quanto à data (Fevereiro de 1999) de um contrato em que eram cedidos ao clube 60% do passe do jogador, adquiridos, em nome pessoal, por Vieira - preferiu concluir por falta de provas para acusar o dirigente por crime de participação económica em negócio, o único ilícito apreciado no despacho de arquivamento.

Cinco parcelas menos claras, dum mesmo negócio

De acordo com informações recolhidas pelo JN, a investigação, tutelada pelo DIAP do MP de Lisboa, averiguou cinco parcelas do negócio que envolveu o actual líder do Benfica e ex-dirigente do Alverca na aquisição, em Fevereiro de 1999, de Mantorras ao clube angolano, pelo empresário Jorge Manuel Mendes; na posterior cedência de 60% a Vieira, em nome pessoal; na alegada cessão, na mesma data, dessa posição contratual ao Alverca; na venda de 50% do passe do Alverca ao Benfica; e na aquisição, por parte do Alverca, dos restantes 50% do passe ao empresário Mendes.

Destino do dinheiro não foi investigado

Neste cenário, sem que se saiba porquê, a investigação não averiguou o destino do dinheiro pago sobre Mantorras após entrar nos cofres do Alverca.

PJ não encontrou comprovativos das contrapartidas

A PJ deparou-se com falta de documentos e comprovativos de pagamentos referentes à aquisição ao clube angolano. Isto é, não foram encontradas provas de que Vieira tenha pago os 60% do passe de Mantorras, nem de contrapartidas recebidas pelo então dirigente ribatejano na cedência gratuita dos direitos do jogador ao clube.

PJ duvida da veracidade de documento apresentado por Luis Filipe Vieira

Este documento, cuja data de Fevereiro de 1999 as autoridades colocam em dúvida, fez parte da justificação de Luís Filipe Vieira no que toca ao argumento de que nada ganhou pessoalmente com os negócios. Mas, apesar desta dúvida, e das suspeitas de tal documento ter sido eventualmente "fabricado" posteriormente a essa data, a investigação não reuniu provas de fluxos e ganhos financeiros na esfera pessoal de Vieira.

Para arquivar, foi tida em conta a palavra de Manuel Vilarinho

Para o arquivamento do caso, contribuíram ainda as palavras de Manuel Vilarinho, então líder do Benfica, segundo as quais Vieira era gestor do futebol encarnado, mas não terá negociado Mantorras.

Negócio envolve empresas offshore

Uma outra parte suspeita do negócio teve a ver com a aquisição, em Maio de 2001, por parte do Alverca, a Jorge Manuel Mendes, dos restantes 50% do passe de Mantorras, por 1,6 milhões de euros. A PJ recebeu documentos anónimos referentes a contratos que iriam ser efectuados através de duas empresas "off-shore" com vista ao pagamento daquela verba a Mendes. Só que os pagamentos acabaram por ser efectuados entre o Alverca e a PGD, firma do empresário, tendo este, posteriormente, transferido parte importante do dinheiro para uma outra conta de um "paraíso fiscal", referente a uma firma de nome "Almond". Uma parcela deste dinheiro foi transferida para duas outras "off-shores".

Questão das offshore não foi aprofundada

Novamente e por estranho que pareça, esta parte da investigação também não foi aprofundada, havendo dúvidas quanto à identidade dos beneficiários.

Em todo este processo do Caso Mantorras, parece ter havido uma estranha necessidade de não investigar, nem aprofundar as partes que porventura a opinião pública consideraria mais importantes. Qual o motivo, fica por determinar.

NOTAS

Luis Filipe Ferreira Vieira, foi recentemente acusado por um dossier anónimo entregue à Procuradoria-Geral da República, de ter sido "visto frequentemente a jantar em Restaurantes de luxo da baixa lisboeta" com o Inspector Sérgio Bagulho, um dos membros da equipa encarregue do processo Apito Dourado, liderada por Maria José Morgado.

Nesse mesmo dossier, são feitas alusões a diversas reuniões secretas com o presidente e um vogal do Conselho de Arbitragem da Liga, na época 2004/2005, em que o Sport Lisboa e Benfica finalmente conseguiu ser campeão nacional, ao fim de 11 anos seguidos de jejum.

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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Porto: Instituto Politécnico do Porto instala Escola de Tecnologia da Saúde em Gaia





Porto e Gaia, duas margens de uma só cidade








A Câmara Municipal de Gaia e o Instituto Politécnico do Porto celebraram um protocolo para a instalação da Escola Superior de Tecnologia da Saúde em Vila Nova de Gaia, cujo funcionamento se prevê iniciar já no ano lectivo de 2007/2008.

No âmbito do acordo, a autarquia compromete-se a ceder, até final de Janeiro de 2008, em regime de subarrendamento, um prédio urbano com área bruta de 7.000m2, na área do Centro histórico de Gaia. A localização da ESTSP beneficiará de excelentes acessibilidades, designadamente a futura VL2,4, que ligará a rotunda das Devesas à ponte da Arrábida, a circular do centro histórico e a via panorâmica do centro histórico.

Segundo o presidente do IPP, esta parceria com a Câmara Municipal de Gaia visa resolver de imediato um dos problemas herdados das direcções anteriores do Instituto, ou seja, «era urgente encontrar formas de desbloquear a situação insustentável» da Escola Superior de Tecnologia da Saúde. Vítor Manuel dos Santos acrescentou que Vila Nova de gaia foi a primeira escolha, uma vez que se trata de uma região de excelência a sul do Douro, com 25% de população jovem e um crescimento demográfico de 16% na última década. Por outro lado, uma boa rede de transportes e a proximidade de hospitais e centros de saúde foram factores privilegiados para a opção incidir neste concelho onde, a partir de agora, a presença de uma escola superior será uma mais valia, factor de promoção científica e cultural e nova oportunidade para potenciar mais desenvolvimento.

Parceiro da InovaGaia, Parque Empresarial de S. Félix da Marinha e da Energaia, o IPP possui sete escolas superiores, 16 mil alunos e vários centros de investigação e, segundo Vítor Manuel dos Santos, pretende assumir um papel de relevo em futuras parcerias estratégicas para o desenvolvimento de Vila Nova de Gaia.

Luís Filipe Menezes correspondeu ao desafio lançado pelo presidente do IPP e afirmou que «tudo faremos para alargar esta parceria» e, sem desaproveitar a deixa, contra-desafiou Vítor Manuel dos Santos a vender as actuais instalações no Porto e mudar-se de «malas e bagagens» para Vila Nova de Gaia. Na opinião do autarca, não há desenvolvimento sustentado sem ligações ao ensino superior e a instituições desta natureza, com as quais Menezes tenciona desenvolver um conjunto de projectos de modernização e desenvolvimento para a comunidade.

Menezes acredita que na próxima legislatura, Vila Nova de Gaia estará definitivamente a liderar a Área Metropolitana do Porto. Tanto mais que, só nos últimos anos, foram feitos vários investimentos infra-estruturais «impressionantes». De resto, «num país que anda a passo de caracol há quem ande a alta velocidade», sublinhou o autarca.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Comércio de Gaia. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Porto: El Corte Inglés Gaia Porto a pedalar pelo verde






Um evento integrado na Semana Europeia da Mobilidade.







No passado dia 16 de Setembro, o El Corte Inglés Gaia Porto e a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta promoveram um passeio de bicicleta, cujo objectivo foi alertar consciências para a necessidade de uma mobilidade sustentada e ecologicamente responsável.

A Semana Europeia da Mobilidade, de 16 a 22 de Setembro, este ano tem como lema “As Ruas para as Pessoas”, de acordo com o defendido pela DG Ambiente da Comissão Europeia. Com este passeio pretendeu-se continuar a alertar para a necessidade de serem criadas condições de segurança e conforto para todos os utilizadores de bicicleta nas cidades, contribuindo para o aumento a qualidade de vida urbana para todos.

O Passeio de Bicicleta El Corte Inglés Gaia Porto – Pedalar Pelo Verde, partiu de Gaia, passou pelo centro histórico do Porto, pelo Estádio do Bessa e pelo Dragão, regressando a Gaia, à praça do Eixo Atlântico de onde começou. O percurso oferece algumas das mais belas paisagens urbanas, desde a zona ribeirinha até à parte mais alta da cidade.

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domingo, 16 de setembro de 2007

Apito Dourado: Jornal Record é apanhado a mentir descaradamente
































MADAIL NEGA "VEEMENTEMENTE" TER FALADO COM PINTO DA COSTA

Ao contrário do que foi noticiado pelo Jornal Record, Gilberto Madail negou que tenha sofrido pressões de Pinto da Costa para afastar Luiz Felipe Scolari de imediato do comando técnico da selecção nacional, após a partida Portugal-Sérvia. "Nego veementemente essa notícia. Não falei com o presidente do F. C. Porto sobre esse assunto ou qualquer outro. Além do mais, tive o meu telemóvel desligado até ao dia de hoje (ontem)".

O Jornal "Record" noticiou que o líder dos dragões havia telefonado três vezes a Madail, insistindo que era "a altura ideal" para se "desfazer" de Scolari. Contactado ontem pelo JN, o jornalista José Carlos Freitas, autor da peça, declinou fazer qualquer comentário sobre o assunto.

Como se não bastasse, o site do F.C. Porto também reagiu à matéria publicada. "Importa esclarecer, a bem da verdade, que o presidente do F.C. Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, não conversou com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol sobre o assunto em questão, nem sobre qualquer outro tema. O F. C. Porto, de resto, não tomou nem irá tomar nenhuma posição em relação ao facto".

O Jornal Record, vem assim a juntar-se ao conjunto de meios de comunicação social que parecem apostados em denegrir a imagem do presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa. Qual o motivo ou o objectivo porque que o fazem, está ainda por descobrir.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Jornal de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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sábado, 15 de setembro de 2007

Apito Dourado: A irmã gémea de Ana Salgado volta à carga



Carolina denuncia alegadas comissões ilegais supostamente pagas a Pinto da Costa





Segundo o Correio da Manhã, o ‘PortugalDiário’ noticiou ontem que Carolina Salgado disse à PJ que Pinto da Costa recebeu “vários milhões de euros” em comissões ilegais pela transferência de jogadores do FCP, acrescentando que o Ministério Público está a investigar estas novas denúncias da irmã gémea de Ana Salgado, a quem esta última acusou, em depoimento ao Ministério Público, de se querer vingar de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa e cujo livro, "Eu, Carolina" se veio a descobrir recentemente que contém 58 páginas sobre o Apito Dourado que foram acrescentadas pela jornalista benfiquista Leonor Pinhão, conhecida por ter um ódio visceral ao presidente do Futebol Clube do Porto e a quem Pinto da Costa acusou de estar a soldo do presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luis Filipe Vieira, este último também implicado recentemente em diversas ilegalidades num dossier anónimo, apelidado por alguma comunicação social de "Tu, Luís" e que foi enviado há semanas ao Procurador-Geral da República, onde vem referidas inclusive acusações de participação em tráfico de estupefacientes.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Apito Dourado: Maria José Morgado não vai ter de apresentar as suas acusações






PGR recusa pôr Morgado nos julgamentos de Pinto da Costa








Pinto Monteiro atribui a Maria José Morgado apenas a tarefa de acusar e não a de estar nos julgamentos

O procurador-geral da República (PGR) decidiu que Maria José Morgado e os restantes magistrados da equipa de coordenação do Apito Dourado não irão representar o Ministério Público (MP) nos julgamentos de Jorge Nuno Pinto da Costa, Valentim Loureiro e outros acusados no megaprocesso de corrupção no futebol.

Salvaguardar Maria José Morgado, para o caso de algo correr mal

A sugestão de que o trabalho da equipa especial continuasse até ao final dos processos foi apresentada a Pinto Monteiro por Alberto Pinto Nogueira, procurador-geral distrital do Porto, por considerar que aqueles elementos do MP estariam mais aptos a sustentar as acusações formais e a responder a eventuais nulidades ou irregularidades invocadas pelos advogados.

Atribuir as culpas ao MP do Porto, caso a acusação não vingue

Em causa estão principalmente os processos referentes aos jogos F.C. Porto-Amadora e Beira-Mar-F.C. Porto. Estes inquéritos contra o presidente do F.C. Porto foram durante o ano passado arquivados pelo DIAP do Porto e serviços do Ministério Público de Gaia, mas foram posteriormente alvo de reabertura por decisão de Morgado, com o contributo do testemunho de Carolina Salgado, ex-namorada de Pinto da Costa e cujo livro aparece agora envolto em grande polémica, ao ter sido descoberto que foram acrescentadas 58 páginas, precisamente as que implicam Pinto da Costa no caso Apito Dourado, pela pessoa incumbida de editar o livro, a conhecida jornalista benfiquista Leonor Pinhão e autora também do guião do filme difamatório "Corrupção", que entretanto começou a ser realizado pelo marido desta, o benfiquista João Botelho, baseado no mesmo livro que a mulher acrescentou.

MP do Porto insistiu para que fosse Maria José Morgado

Agora, pelas regras de competência territorial, na fase de instrução e nos julgamentos, aqueles processos voltam a contar com a participação de magistrados do MP do Porto e Gaia. Mas Pinto Nogueira terá considerado que nos horizontes de Pinto Monteiro estaria a continuidade de Maria José Morgado à frente dos casos, nas fases processuais que costumam oferecer maiores dificuldades à parte da acusação. E daí a sugestão que acabou por ser rejeitada.

Procurador-Geral da República recusou

Acresce que, num despacho datado de 25 de Julho - que determinou como nova tarefa do grupo de Morgado o acompanhamento dos inquéritos relativos à Câmara de Lisboa -, o procurador-geral da República definiu que "a Senhora Dr.ª Maria José Morgado e a equipa existente continuarão a acompanhar os inquéritos e processos relativos ao 'Apito Dourado', até os mesmos estarem findos". Estranhamente, ou não, depois de ter conseguido passar por cima duma escuta em que o àrbitro João Ferreira é escolhido para a meia-final da Taça de Portugal de 2003/2004, sem constituir qualquer arguido, Maria José Morgado passa assim a estar encarregue de investigar o caso Lismarvila que envolve o antigo sócio de Luis Filipe Ferreira Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica.

Mas esta posição foi agora clarificada, com a recusa de Pinto Monteiro em nomear Maria José Morgado ou elementos da sua equipa para os julgamentos. Contactada pelo JN, a PGR esclareceu que Pinto Monteiro "comunicou já a quem de direito que o Ministério Público na fase de instrução e/ou julgamento será representado pelos magistrados competentes, circunscrevendo-se o acompanhamento por parte da equipa por si nomeada à prestação de todo o apoio e cooperação, ao nível do que for necessário, com aqueles magistrados do Ministério Público".

Morgado reabriu os processos sem ter poderes para o fazer

O papel formal de Maria José Morgado na coordenação do Apito Dourado está a ser colocado sob contestação por Pinto da Costa nas fases de instrução dos processos do F. C. Porto-Amadora e Beira Mar-F. C. Porto. Gil Moreira dos Santos, advogado do dirigente, requereu ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto que declare nulas todas as decisões tomadas por Morgado e a equipa de coordenação do processo Apito Dourado, incluindo os respectivos despachos de acusação. O argumento invocado centrar-se-á numa eventual ilegalidade na forma como a procuradora assumiu a coordenação de todos os casos e resolveu reabrir aqueles dois processos que já tinham sido arquivados respectivamente pelo DIAP do Porto e Ministério Público de Gaia. Em causa estará um despacho do procurador-geral da República, que não terá dado à magistrada poderes para reabrir processos e efectuar acusações.

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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Portugal: Treinador da Selecção Portuguesa de Futebol agredido por jogador Sérvio

























Ao minuto 4:26 do vídeo existente no YouTube, vê-se que foi Dragutinovic quem agrediu
primeiro Scolari. O jogador Sérvio mandou primeiro uma sapatada no braço esquerdo do Scolari, que se aproximava estendido apenas para o afastar. Depois disso é que
acontece o murro.


Agressão ao seleccionador nacional de futebol no fim do Portugal-Sérvia
FPF analisa amanhã comportamento de Scolari

O comportamento de Luiz Felipe Scolari no fim do jogo entre Portugal e a Sérvia vai ser analisado na reunião de sexta-feira da Direcção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), marcada para as 14:30.

Uma fonte do organismo, citada pela Agência Lusa, diz que a tentativa de agressão do seleccionador nacional ao jogador sérvio Dragutinovic será discutida no início da reunião, no período destinado a assuntos fora da ordem de trabalhos. No entanto, a mesma fonte esqueceu-se de referir que Luis Filipe Scolari foi agredido primeiro pelo jogador Sérvio, que momentos antes do sucedido lhe deu uma forte "sapatada" no braço esquerdo, quando Scolari o tentava acalmar, motivo pelo qual o treinador nacional terá retaliado com uma tentativa de o socar.

A situação aconteceu no momento em que o jogador sérvio questionou Quaresma sobre a posse de bola. A Sérvia tinha mandado a bola para fora das quatro linhas para que um jogador seu caído em campo recebesse assistência e, segundo as regras de fair-play, Portugal deveria ter retomado o jogo devolvendo a bola à Sérvia, o que não aconteceu.

Após o jogo, em conferência de imprensa, Scolari negou que tenha tocado no jogador sérvio e justificou o gesto com a intenção de defender Quaresma.

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segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Portugal: Selecção de Rugby dá uma lição de entrega a todos os Portugueses



Portugal aplaudido de pé em Saint-Etienne

Quando Portugal e Escócia subiram ontem ao relvado do Estádio Geoffroy-Guichard, em Saint-Etienne, os jogadores portugueses festejaram. Vasco Uva, o capitão da selecção portuguesa, era um dos mais emocionados. Mas, um a um, todos os jogadores de Portugal abraçaram-se. O sonho de todos eles estava concretizado. A selecção nacional estava no Campeonato do Mundo de râguebi e fazia história na modalidade ao ser a primeira selecção amadora a conseguir tamanha proeza.

Antes do início do jogo, o jornalista do jornal britânico The Independent, sentado ao lado do PÚBLICO, perguntava se havia alguma possibilidade de saber as profissões de cada um dos 22 jogadores portugueses que constavam na lista de jogo. À medida que o PÚBLICO ia dizendo que o “1” (Rui Cordeiro) era veterinário, o “2” (Joaquim Ferreira) empresário ou o “7” (João Uva) publicitário a admiração pelo feito dos portugueses iam aumentando. No seu bloco de notas, estava com grande destaque, a maior vitória da Escócia em jogos oficiais: 100-8, contra o Japão, em 2004. Portugal preparava-se para jogar contra uma das nações (Escócia) com mais tradições no râguebi mundial e tinha sobre si uma enorme desconfiança. Mas Portugal acabou por deixar uma excelente imagem do râguebi que surpreendeu todos os estrangeiros que assistiram ao desafio, abandonando o Estádio Geoffroy-Guichard sob uma enorme ovação dos 34.162 espectadores (cerca de dez mil portugueses). Liderados por um advogado (Vasco Uva) que encheu o campo com a sua entrega e vontade a selecção portuguesa chegou a fazer tremer a Escócia. Uva acabou mesmo por ser eleito o “homem do partida”.

Fonte 1: Jornal Público
Fonte 2: Youtube

Um exemplo a seguir

A garra, a entrega e o amor à camisola que demonstraram os jogadores da Selecção Nacional de Rugby, não só ao cantar o Hino Nacional, como durante todo o jogo, é um exemplo a seguir por todos nós.

domingo, 9 de setembro de 2007

Apito Dourado: Leonor Pinhão acrescentou 58 páginas ao livro "Eu, Carolina"



A autora, Maria Fernanda Freitas apenas escreveu o livro até à página 99, o livro tem 157



O tristemente célebre livro de Carolina Salgado teve uma versão inicial, em que não constavam os factos do Apito Dourado. Carolina assumiu na PJ que também a jornalista benfiquista Leonor Pinhão, conhecida por ter um ódio visceral a Pinto da Costa, ajudou na escrita.

Segundo o Semanário Sol, o livro "Eu, Carolina" não foi escrito na íntegra por Maria Fernanda Freitas (uma professora do ensino secundário, amiga da irmã gémea de Ana Salgado, que fez um depoimento ao Ministério Público a acusar Carolina de se querer vingar de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa).

Fernanda Freitas pôs a sua pen drive à disposição do DIAP

No seguimento da publicação, em 8 de Dezembro do ano passado, várias pessoas visadas no livro moveram queixas-crime contra as autoras. Fernanda Freitas - constituída arguida por vários crimes de difamação - foi ouvida pelo Ministério Público no DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) do Porto e acabou por confessar que só redigiu o livro até à página 99 (a versão publicada tem 157).

Segundo o seu relato, Carolina Salgado pediu-lhe ajuda, em Agosto de 2006, na redacção de uma obra sobre «a sua vivência em comum com Pinto da Costa». Durante dois meses, na casa de Carolina, Fernanda Freitas recolheu informações da amiga e «deu corpo ao texto». Assustada com os processos e as indemnizações pedidas pelos ofendidos (Pinto da Costa, Fernando Póvoas e Reinaldo Teles, entre outros), Fernanda Freitas pôs à disposição do DIAP do Porto a sua pen drive, onde se verificou a criação do documento e a sua última alteração.

Credibilidade ou falta dela

Este livro, que agora se vem a provar que foi acrescentado, serviu para Maria José Morgado reabrir processos arquivados no caso Apito Dourado. Pelo visto, os factos em questão nem sequer constavam da versão original, o que significa que os acrescentos foram feitos com o claro objectivo de incriminar o presidente do Futebol Clube do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Semanário Sol. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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sábado, 8 de setembro de 2007

Apito Dourado: Ministério Público do Porto impedido de prender Carolina


Ministério Público do Porto quis prender Carolina Salgado mas foi forçado a recuar. A versão oficial é que Carolina Salgado não foi detida por causa do novo Código de Processo Penal




O novo código ainda nem sequer entrou em vigor

Uma procuradora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público (MP) do Porto ordenou a emissão de um mandado de detenção contra Carolina Salgado na sequência da dedução de uma acusação formal por crimes de incêndio e ofensa à integridade física grave e qualificada, no âmbito dos casos de fogo posto nos escritórios de Pinto da Costa e do advogado Lourenço Pinto e um solicitador de nome Jorge Vieira Pinto. No caso das agressões, a vítima seria o médico Fernando Póvoas.

De acordo com informações recolhidas pelo JN, a ordem de detenção e condução para o Tribunal de Instrução Criminal do Porto, onde lhe seriam aplicadas medidas de coacção, foi emitida no passado dia 3. Mas a procuradora, Teresa Morais, acabou por ter de recuar na pretensão, alegadamente face à iminente entrada em vigor no novo Código de Processo Penal, mais exigente quanto a detenções para aplicação de medidas de coacção. Contudo, o novo código ainda não entrou em vigor, só entra a 15 de Setembro, pelo que fica no ar que terá havido pressões para impedir a prisão de Carolina Salgado.

Segundo apurou o JN, a irmã gémea de Ana Salgado, que acusou Carolina em depoimento ao Ministério Público de se querer vingar de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, é acusada na qualidade de "autora moral" e responsável pelas ordens de execução daqueles crimes.

Os autores materiais são dois indivíduos, chamados Rui Passeira e Paulo Lemos, que confessaram ter feito uma espera para bater e assaltar Póvoas à porta do seu consultório, no Porto, a 13 de Junho de 2006 e noutra ocasião em Vila Nova de Cerveira, na casa de Pinto da Costa.

Carolina acusada de pagar com cocaína

Além destes episódios, Lemos confessou ainda a autoria dos dois incêndios, na madrugada de 14 de Junho. Segundo esta mesma versão do homem que garante ser o namorado que sucedeu a Pinto da Costa - segundo o MP, o interesse de Passeira seria receber cocaína gratuitamente, Carolina terá mandado incendiar também o escritório de um solicitador, responsável por um arresto de alguns bens seus.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Apito Dourado: MP acusa Carolina de fogo posto e de ofensa à integridade física


O DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) do Porto acusou esta semana Carolina Salgado de um crime de incêndio e outro de ofensa à integridade física, grave e qualificada - puníveis com penas entre três e 10 anos de prisão


A acusação do Ministério Público (MP) reporta-se aos incêndios ocorridos nos
escritórios de Pinto da Costa e dos seus advogados, em Junho de 2006.

O MP considera ainda haver indícios suficientes para levar Carolina a julgamento por tentativa de ofensas corporais graves a Pinto da Costa e ao médico Fernando Póvoas.

Carolina Salgado pode ficar sobre prisão preventiva

Segundo o Sol, o MP do Porto pediu já a fixação de medidas de coacção, pelo Tribunal de Instrução Criminal, podendo ser uma delas colocar Carolina Salgado imediatamente sob prisão preventiva, o que a acontecer irá gerar mal estar sobretudo em Lisboa, uma vez que a equipa de Maria José Morgado ficaria na bizarra situação de ter de ir escoltar a assinante do livro "Eu, Carolina", para dentro de um estabelecimento prisional.

Segundo o SOL apurou, a acusação refere que, como o casal não chegou a acordo quanto aos bens, Carolina Salgado, juntamente com dois indivíduos - Paulo Lemos e Rui Passeira - deslocou-se à casa que Pinto da Costa tem em Vila Nova de Cerveira, com o objectivo de se apropriar indevidamente de alguns quadros.

Surpreendidos por Pinto da Costa e Fernando Póvoas se encontrarem na residência, Carolina incentivou os dois indivíduos a irem buscar gasolina para incendiar a casa - o que eles felizmente recusaram, configurando de qualquer maneira conspiração para cometer duplo homicídio.

Não satisfeita, a seguir Carolina Salgado convenceu-os a 'fazerem uma espera' e a agredirem Fernando Póvoas, de forma violenta e simulando que este fora vítima de um assalto.

Os indivíduos concordaram: Paulo Lemos (que trabalha numa loja de chaves) porque mantinha uma relação amorosa com Carolina e Rui Passeira porque esta prometera pagar-lhe uma dose de cocaína.

O plano só não se concretizou porque a sua presença foi detectada, quando aguardavam pelo médico, à porta da clínica.

Já os incêndios nos escritórios de Lourenço Pinto, Pinto da Costa e Jorge Vieira Pinto (um solicitador) tiveram como objectivo destruir as cópias de um contrato que onerava Carolina e que iria ser apresentado em tribunal.

Segundo o MP, Paulo Lemos acedeu a colocar gasolina nos escritórios, mas de uma forma que acabou por causar poucos estragos, não cumprindo integralmente
o plano de Carolina.

Mesmo assim, causou prejuízos de cerca de 5000 euros e colocou em risco bens no valor de um milhão.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Semanário Sol. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Sul: Lisboa vai lançar mais um livro polémico




Prevendo um bom encaixe financeiro, José Veiga segue os passos de Carolina Salgado e também já pediu que lhe escrevam um livro sobre a sua vida. No Benfica as expectativas são enormes





José Veiga, antigo director-geral da SAD do Benfica, prepara-se para lançar um livro onde irá historiar a sua vida no mundo do futebol, desde os tempos de empresário até a forma conturbada como deixou o clube da Luz, a braços com a justiça e entre arrestos de bens que alegou não ter.

Segundo o CM, o livro será alegadamente escrito por um conhecido jornalista de um canal televisivo e, tudo indica, será lançado pela Primebooks, editora que esteve na génese dos livros de Simão Sabrosa, Mantorras e várias outras personalidades ligadas ao mundo do futebol e mais concretamente ao Sport Lisboa e Benfica. Apesar do secretismo que tem rodeado a iniciativa do antigo dirigente do Clube da Luz, o facto já está a ser muito comentado nos meandros do futebol, estando a gerar enorme expectativa, já que José Veiga é figura incontornável do futebol português desde os anos 90 a esta parte, sobretudo por ter sido um dos protagonistas de algumas das suas cenas mais caricatas, como o arresto dos seus bens num casarão em Cascais, por alegada falta de outro património. A referida casa de luxo pertenceria a uma offshore, José Veiga estaria a morar lá por favor.

Além do ódio de estimação que passou a caracterizar a sua relação com Jorge Nuno Pinto da Costa desde o episódio da transferência de Sérgio Conceição para a Lázio, são muitos os que querem conhecer as razões por que abandonou a vida de empresário de futebolistas, após ter sido o maior de Portugal e um dos maiores do Mundo e, mais ainda, os aspectos da sua excelente relação com Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira, por quem não morre de amores ou com Fernando Santos, que atribuiu a fragilização da sua imagem à saída de Veiga da Luz.

O CM alega ainda que Veiga tem tido a companhia de um conhecido economista, ex-colaborador de Luís Filipe Vieira nas eleições que o consagraram como presidente sucessor de Manuel Vilarinho.

PARTIDA SEM REGRESSO

José Veiga chegou ao Benfica na época 2003/04, logo após José Antonio Camacho ter deixado o Benfica. Pode dizer-se que entrou com o pé direito na Luz, pois indicou Giovanni Trapattoni ao clube e a ‘velha raposa’ devolveu ao Benfica o título que fugia há 11 anos, embora com arbitragens e sumaríssimos muito polémicos pelo meio, mas o facto é que devolveu. Porém, Trapattoni optou por sair no final da época e a sua nova aposta, Ronald Koeman, não conseguiu repetir a proeza do italiano.

Em 2006, alegadamente acossado por problemas pessoais, foi forçado a demitir-se, e não mais conseguiu regressar oficialmente, apesar de ter colaborado activamente na contratação de vários reforços.

Certo e seguro, é que muito provavelmente o livro não falará do processo interposto pelo Dexia Banque International, do Luxemburgo, contra José Veiga, relativo à divida de 1,482 milhões de euros a título de uma operação de crédito que Veiga se recusava a pagar e que conduziu ao referido arresto.

'EU CAROLINA' DE CAROLINA SALGADO

A irmã gémea de Ana Salgado, que recentemente a acusou de estar a querer vingar-se e de ser paga por Luis Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, converteu-se em inimiga de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa, após a separação. No livro assinado por si e editado por Leonor Pinhão, mas que no fundo é da autoria de Maria Fernanda Freitas que já veio a público dizer que a sua obra foi adulterada, Carolina Salgado faz acusações gravíssimas ao presidente do FC Porto, que levaram estranhamente o Ministério Público a reabrir um processo de corrupção que já tinha sido arquivado e a passar por cima da confissão, que a mesma faz no livro, de ter mandado agredir o vereador de Gondomar, Ricardo Bexiga, crime esse que a sua irmã gémea, Ana Salgado, garantiu em depoimento ao Ministério Público ter sido sem conhecimento de Pinto da Costa.

'LUZES E SOMBRAS DE UM DRAGÃO'

Escrito pela reputada jornalista Felícia Cabrita, que despoletou o processo Casa Pia, o livro tenta resgatar a imagem de Pinto da Costa, abalada pelas intrigas constantes duma comunicação social hostil e põe em causa as verdadeiras intenções de Carolina Salgado aos assinar o livro, bem como as declarações feitas por ela nesse mesmo livro e as que fez à equipa de Maria José Morgado.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Apito Dourado: Correio da Manhã acusa a PSP do Porto de irregularidades


Num recente artigo do Correio da Manhã, os jornalistas Tânia Laranjo/H.M./C.V. e José Rebelo, recorrendo ao testemunho anónimo dum alegado agente da PSP, levantam uma série de suspeitas gravíssimas, sobre elementos não especificados da Polícia de Segurança Pública do Porto, ou seja, tentam arrastar para a lama toda uma Instituição cujo intuito sempre foi o de servir o interesse público e na qual os seus agentes são conhecidos por respeitar a lei e a ordem.


Tânia Laranjo acusa a Polícia de Segurança Pública do Porto de promiscuidade com estabelecimentos nocturnos

Apesar das diligências efectuadas pela própria PSP não terem sido conclusivas e os factos denunciados terem sido investigados pelas entidades competentes e arquivados por falta de provas, os referidos jornalistas, porventura achando-se mais idóneos que as próprias forças de segurança Pública que investigaram as denuncias e usando o alegado testemunho de um agente que nunca chegam a identificar em todo o artigo, ou seja, tão anónimo como os que fizeram afirmações sobre Luis Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, no dossier recentemente remetido ao Procurador-Geral da Republica, a que alguma comunicação social deu o nome de Dossier "Tu, Luís", aproveitam para, sem qualquer prova legal que as sustente, denunciar uma suposta ligação irregular da PSP do Porto aos seguranças da noite portuense.

Estando ciente do resultado destas investigações, com frases como "a PSP investigou recentemente a existência de polícias a trabalharem ilegalmente como seguranças na discoteca Chic." e “É muito difícil fazer prova. Somos sempre confrontados com as mesmas dificuldades, as mesmas mentiras. Os polícias negam e os donos das discotecas também”, o Correio da Manhã resolve assim, pondo tudo no mesmo saco, colocar em causa a integridade de todos os agentes de segurança Pública na cidade do Porto, dando a entender inclusive que "outras investigações do género já terão sido arquivadas pelo mesmo motivo".

Sem provas e sem especificar quem, acusam um dos polícias de ser segurança da discoteca Chic

Chegam ao ponto de sugerir que um dos seguranças do estabelecimento de diversão nocturna que pertencia a Aurélio Palha, o ex-segurança que passou a empresário da noite, morto a tiro há pouco mais de uma semana, seria Polícia. Isto apesar de os responsáveis da Chic terem negado qualquer envolvimento com a PSP.

Histórias de Policias aos tiros dentro do Chic

Para espanto do leitor, o referido jornal garante que no interior do Chic já se verificou outro incidente envolvendo polícias. Um agente da PSP do Porto, a quem terá sido barrada a entrada, terá ido a casa buscar a arma e feito vários disparos. Não se fica a saber quem, nem como, nem quando. Apenas que “Foi mais ou menos na mesma altura em que" alguém terá recebido "a denúncia de que outro polícia era segurança". O pior é que, segundo o próprio Correio da Manhã, "Ambas as investigações não tiveram grandes consequências”, ou seja, pouco foi provado, se é que algo foi provado, mas ainda assim os autores optaram por incluí-lo na noticia.

MANOBRAS DE DIVERSÃO

A Associação de Bares e Discotecas da Zona Histórica do Porto (ABDZHP), acredita que o alegado levantamento supostamente feito pela PSP do Porto que revela que um terço do bares da Invicta funciona sem licenciamento, é uma manobra de diversão.

SAIBA MAIS

5 tiros disparados, entre uma caçadeira de canos serrados e um revólver, à porta da discoteca Nell’s, em Lisboa, na madrugada do último domingo. Só a primeira bala não acertou em dois seguranças.

SEGURANÇAS

Os desacatos envolvendo seguranças de estabelecimentos de diversão nocturna não são uma realidade nova. Nos últimos anos houve vários casos, alguns deles fatais.

POLÍCIAS

Segundo o Correio da Manha, uma das associações sindicais da PSP reconheceu a existência de denúncias, dando conta de que diversos polícias exercem ilegalmente funções de seguranças. No entanto, nem a associação, nem os diversos polícias são identificados.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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terça-feira, 4 de setembro de 2007

F.C. Porto ajuda a angariar fundos para a Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga




Dragões em jogo de solidariedade na Póvoa de Lanhoso



Os Bicampeões Nacionais vão participar num encontro de cariz solidário agendado para esta quinta-feira, 6 de Setembro, frente ao Sport Clube Maria da Fonte, na Póvoa do Lanhoso. A receita de bilheteira da partida reverterá a favor da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga (AADVDB).

O jogo de beneficência, que coloca frente-a-frente os Dragões e a equipa minhota, que milita na II Divisão, série A, tem início marcado para as 20h30 no Campo dos Moinhos Novos, casa da formação da Póvoa de Lanhoso.

Os bilhetes para a partida podem ser adquiridos na sede da AADVDB e nas bilheteiras do Estádio, no próprio dia do encontro, bem como em diversos postos de venda da vila minhota.

Fonte: Futebol Clube do Porto

domingo, 2 de setembro de 2007

Lisboa: Seguranças baleados à porta de discoteca por dois homens de cara tapada



Tiroteio na Discoteca Nells, no Campo Grande, em Lisboa. Cinco feridos, dois seguranças, um de 32 e outro de 34 anos, em estado muito grave e três mulheres com ferimentos leves



Três da manhã. dois seguranças conversam à porta do Nells, um dos muitos espaços nocturnos de Lisboa. Uma das vítimas, segurança de profissão, está no seu lugar quando ouve disparos. Não tem tempo para ver um carro que se presume ser um BMW, fugir a grande velocidade. A viatura, com matrícula alemã ou similar, não tem vidros fumados e é possível saber que levava dois ou mais indivíduos de cara tapada. A vítima só sabe que alguém disparou, duas ou mais vezes, do que se julga ser um revólver e uma caçadeira e que o seu colega está ferido com gravidade, uma vez que jazia já com pelo menos um projéctil nas duas pernas e no braço. Ele próprio também não andava, tinha um tiro na barriga.

As horas que se seguiram foram de tensão. Não apenas pelas tentativas de assassinato que assumem contornos mafiosos, sobretudo desta vez, já que os facínoras se deram ao luxo de mandar afastar os clientes que se encontravam à porta, para em seguida tentar executar os dois seguranças, mas também porque o medo se instalou na noite lisboeta. Ajuste de contas, vingança, revolta por não terem sido deixados entrar ou mesmo um engano eram as hipóteses ontem colocadas. Num cenário onde só uma certeza existia. A tentativa de assassinato de dois seguranças, a sexta em menos de dois meses em todo o País.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado (incluindo a introdução de excertos de outro artigo do mesmo jornal) e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Porto: PJ abandonou vigilância à noite portuense em 1999 por falta de verbas






A Polícia Judiciária do Porto chegou a ter agentes infiltrados que davam conta dos incidentes na noite






Segundo o Correio da Manhã, a Polícia Judiciária do Porto chegou a ter agentes infiltrados que davam conta dos incidentes no mundo da noite. Há nove anos, fez inclusive um exaustivo levantamento. Foram identificados vários grupos de seguranças, durante a recolha de informação. O projecto acabou por ser abandonado, ainda em 1999, por falta de meios.

“A prevenção não é contabilizada. A direcção da PJ acabou por entender que não tinha meios para que o funcionamento da equipa se mantivesse”, recordou um agente ao CM.

De acordo com a mesma fonte, o trabalho então elaborado descrevia as ligações da noite. Quem trabalhava com quem, quais os métodos utilizados pelos grupos: alegadamente os líderes da noite não diferiam muito dos actuais, apenas se alteraram algumas hierarquias.

VERBAS PARA A SEGURANÇA SÃO OBRIGATÓRIAS

Os esquemas então detectados, que acabaram por resultar, um ou dois anos depois, na prisão de um grupo de seguranças no Vale de Sousa, parecem não diferir muito dos que agora alegadamente existem no Grande Porto. A “segurança” era imposta nos estabelecimentos nocturnos através da força, depois dos próprios seguranças provocarem desacatos. Os ajustes de contas também representavam uma realidade preocupante.

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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sábado, 1 de setembro de 2007

Norte: Cidade do Porto recebe famosa prova do Circuito Mundial de "Air Racing"



Red Bull Air Race

Plateias de mais de meio milhão de pessoas tem estado a assistir às acrobacias arriscadas dos 13 pilotos do maior evento do Mundo da modalidade.




HOTÉIS COM LOTAÇÃO ESGOTADA

A expectativa de dividendos económicos no sector do turismo é grande para estes dias de Red Bull Air Race. A maioria dos turistas estrangeiros são oriundos de Espanha e Inglaterra.

As unidades hoteleiras do Porto e Gaia estão com taxas de ocupação “elevadíssimas”, segundo Jorge Osório, presidente da Associação do Turismo do Norte de Portugal. Há hotéis com lotação esgotada e outros que apresentam uma taxa média de ocupação a rondar os 80 por cento.

Ao nível da restauração, principalmente nas zonas ribeirinhas do Douro, onde se concentrará o maior número de espectadores, também são esperados bons dias de negócio.

Para que se tenha uma pequena ideia, só no que toca a fotógrafos especializados em aviões (denominados de ‘spotters’) são esperadas algumas centenas, que vão registar os momentos mais vibrantes daquela que é tida como a Fórmula 1 dos ares.

NÚMEROS DA PROVA

68 torres de som, a que se juntam dez ecrãs gigantes. Cozinheiros para a zona VIP são dez.

14 milhões de euros de investimento é o valor apontado pela organização da Red Bull Air Race.

30 câmaras de vigilância estarão espalhadas por várias ruas da cidade do Porto, por forma a garantir a segurança. Serão coordenadas pela organização do evento.

400 quilómetros por hora é a velocidade a que vão ser ultrapassados os insufláveis que os aviões irão transpor.

20 metros é a altura dos insufláveis colocados pela organização no rio Douro.

13 pilotos de várias nacionalidades participam nesta competição internacional de velocidade e destreza em aviões.

Mais de 500 mil pessoas assistirão ao festival, segundo as estimativas da organização. Destas, apenas mil tiveram de comprar bilhete para assistir ao espectáculo nas zonas VIP.

1,5 quilómetros é a extensão da prova de acrobacias. Desenrola-se entre as pontes da Arrábida e D. Luís I.

90 por cento dos elementos destacadas para a segurança do evento vão concentrar-se entre o viaduto de Massarelos e a Ponte D. Luís I.

20 de Agosto foi a data da última prova Red Bull Air Race, que decorreu em Budapeste, na Hungria. A prova foi vencida pelo piloto norte-americano Mike Magold, que assumiu a liderança do mundial. Em segundo lugar segue o húngaro Paul Bohnomme.

PROGRAMA

QUINTA

Treinos livres, com uma sessão de manhã, a iniciar às 10h00 e a terminar às 12h00. Já de tarde há mais um treino agendado entre as 14h00 e as 15h15.

SEXTA

Dia de qualificações. Os 13 pilotos lutam pelos oito lugares que dão acesso à final de sábado. As provas têm início às 14h30 e está previsto que terminem pelas 16h00.

SÁBADO

Dia D. A partir das 13h20 decorrem provas a eliminar, que culminam com a grande final, agendada para as 16h24. A cerimónia de entrega dos prémios começa às 17h15.
Sérgio Cardoso

Nota: Esta notícia teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Uma verdade incontestavel no Jornal O Jogo...