quinta-feira, 26 de julho de 2007

Apito Dourado: Perseguição ao Futebol Clube do Porto

O Ministério Publico, através do site da Procuradoria Geral da Republica (www.pgr.pt), publicou ontem o último memorando sobre o processo Apito Dourado, onde se consegue ver, uma vez mais, a estranha preocupação em dar relevo negativo ao Futebol Clube do Porto, por que se tem pautado toda a investigação da Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado (ECPAD).

Numa lista com 56 processos, sem qualquer ordenação, como se pode constatar pela desordem dos números dos processos (NUIPC) ou pelo desarranjo das datas, a equipa liderada pela Procuradora-adjunta Maria José Morgado, mesmo estando obrigada por lei à imparcialidade, preferiu colocar no topo da lista os três processos que alegadamente envolvem o Futebol Clube do Porto e que terão sido reabertos com base no testemunho polémico da antiga funcionária do "Calor da Noite", Carolina Salgado, cuja irmã gémea e cunhado terão garantido ao MP que foi motivado pelo desejo de vingança passional contra Pinto da Costa: o jogo com o ultimo classificado que depois desceu de divisão, Estrela da Amadora, a partida com o Beira-Mar, em que o F.C.Porto empatou 0-0 e finalmente o desafio que o futuro Campeão do Mundo e Europeu nem sequer jogou, mas que o Nacional ganhou, frente ao Sport Lisboa e Benfica e que supostamente, depois do desafio, o presidente Madeirense terá telefonado a Pinto da Costa, a dizer que o Nacional tinha dado uma ajuda ao F.C.Porto.

Não se percebe a organização desta lista. Não está ordenada por nenhuma das variáveis que a compõem, ou seja, não está ordenada nem por NUIPC, nem por Jogo/Data, nem por Época Desportiva, nem sequer pelo estado do inquérito. O único padrão que se consegue vislumbrar é uma estranha necessidade de colocar o F.C. Porto no cimo da lista, ou seja, o de estabelecer uma ligação de predominância entre o Futebol Clube do Porto e a corrupção desportiva e que configura sintomas de perseguição ao actual Bicampeão Nacional de Futebol.

Escutas de Luís Filipe Vieira não tiveram repercussões

Terminada agora esta fase do Apito Dourado, fica no entanto por saber porque motivo não foi constituído arguido Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, nesta operação, uma vez que foi apanhado em escutas a escolher dois árbitros para as meias-finais da Taça de Portugal de 2003/2004, Paulo Paraty e João Ferreira.

"LFV - O João... Pode vir o João. Agora o que eu queria... (...)
Disseram que era o Paulo Paraty o árbitro... O Paulo Paraty! "

Fonte: Memorando V do Apito Dourado

2 comentários:

Anónimo disse...

Só falta o link directo pró despacho:

http://www.pgr.pt/portugues/grupo_soltas/noticias/Apito%20Dourado/Memorando%20V.pdf

Isto já para não referir as estatísticas apresentadas. Será para mostrar serviço?

http://rascordonline.planetaclix.pt

O Lidador disse...

Pois, também reparei nisso, fez-me lembrar um comercial que tive que introduzia registos fictícios no programa de CRM, para mostrar serviço, mas depois na pratica não vendia a ponta dum corno...


Uma verdade incontestavel no Jornal O Jogo...