segunda-feira, 30 de julho de 2007

Apito Dourado: Secretário de Estado do Desporto confirma perseguição ao FCP




Laurentino Dias confirma que o FCP foi sujeito a três vezes mais análises de "doping" do que o Sport Lisboa e Benfica. Ainda assim, o Benfica foi o único a ter jogadores a acusar positivo




"Doping" é a utilização de substâncias proibidas que promovem o aumento ilícito do rendimento do atleta e provém do anglicismo "Dope", ou seja, droga.

Em entrevista ao Expresso, Laurentino Dias, Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, quando confrontado com o fim da suspensão ao futebolista do Benfica, Nuno Assis, por «doping», e lhe foi perguntado se o ‘machado de guerra’, entre ele e o presidente do Benfica, estava finalmente enterrado, tendo em conta que Luis Filipe Vieira o tinha acusado de, como membro do Governo da República, perseguir o Sport Lisboa Benfica, respondeu: - "Só intervim porque havia uma decisão inaceitável do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. A luta contra o «doping» ficava seriamente comprometida se o Estado não reagisse. Os tribunais deram-me razão. Não aceito a acusação de perseguição. Na época de futebol de 2006-2007, o Naval, o Leiria e o Vitória de Setúbal foram visitados 12 vezes pelo controlo anti-«doping»; o Beira-Mar, 13; o Sporting, 18; o FC Porto, 30 vezes. E o Benfica foi 11 vezes. Não fui eu que escolhi! Foi um computador, que faz os sorteios e não tem qualquer camisola vestida". Da lista avançada por Laurentino Dias, o Sport Lisboa e Benfica foi até o que menos vezes foi analisado, ou seja, o que menos foi perseguido.

O triplo das análises

O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto deixa assim bem claro que na época 2006/2007, uma das que o presidente do Benfica tanto se queixa, o Futebol Clube do Porto foi alvo de praticamente o triplo das análises do que o Sport Lisboa e Benfica. Pelo visto, se alguém teve, ou tem, razão para se queixar de perseguição foi, ou é, o F.C.Porto, uma vez que o computador que sorteia, tem sido sempre aleatório para o mesmo lado.

Jornalista do Expresso tenta influenciar a justiça desportiva

A partir daqui e até ao resto da entrevista, o jornalista do Expresso tudo fez para que se apressem os resultados dos inquéritos dos órgãos disciplinares da Liga e da Federação, mesmo antes de ter havido qualquer sentença no caso Apito Dourado.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Expresso. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o original do Expresso

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