terça-feira, 31 de julho de 2007

Apito Dourado: Difamação a Pinto da Costa atinge o auge em forma de filme


A difamação sem tréguas de que tem sido alvo o presidente do Futebol Clube do Porto, desde que começou a operação Apito Dourado, na qual ainda não foi condenado de qualquer ilícito, atingiu há dias o seu auge, com o início das filmagens do filme "Corrupção", alegadamente baseado no livro "Eu, Carolina", supostamente escrito com base na vida, em comum, de Pinto da Costa com Carolina Salgado, a pessoa que assina o livro e que segundo a própria irmã gémea, Ana Maria Salgado, foi escrito com o objectivo de ridicularizar Pinto da Costa, num acto de vingança por este a ter repudiado.

Segundo o Correio da Manhã, os actores contratados vestiram no dia 29 do corrente mês, pela primeira vez, a pele de o ‘Presidente’ e ‘Sofia’, personagens do filme de João Botelho.

NOTAS

João Botelho, é um confesso benfiquista, casado com uma reconhecida jornalista benfiquista, Leonor Pinhão, a quem Pinto da Costa acusou de constar numa factura de viagens pagas pelo Sport Lisboa e Benfica.

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, apanhado em escutas a escolher árbitros para as meias-finais da Taça de Portugal, embora não tendo sido sequer constituído arguido, foi acusado pela irmã gémea de Carolina Salgado, no mesmo depoimento prestado ao Ministério Público, de encomendar o livro e pagar as despesas legais de Carolina Salgado.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Correio da Manha

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Apito Dourado: Secretário de Estado do Desporto confirma perseguição ao FCP




Laurentino Dias confirma que o FCP foi sujeito a três vezes mais análises de "doping" do que o Sport Lisboa e Benfica. Ainda assim, o Benfica foi o único a ter jogadores a acusar positivo




"Doping" é a utilização de substâncias proibidas que promovem o aumento ilícito do rendimento do atleta e provém do anglicismo "Dope", ou seja, droga.

Em entrevista ao Expresso, Laurentino Dias, Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, quando confrontado com o fim da suspensão ao futebolista do Benfica, Nuno Assis, por «doping», e lhe foi perguntado se o ‘machado de guerra’, entre ele e o presidente do Benfica, estava finalmente enterrado, tendo em conta que Luis Filipe Vieira o tinha acusado de, como membro do Governo da República, perseguir o Sport Lisboa Benfica, respondeu: - "Só intervim porque havia uma decisão inaceitável do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol. A luta contra o «doping» ficava seriamente comprometida se o Estado não reagisse. Os tribunais deram-me razão. Não aceito a acusação de perseguição. Na época de futebol de 2006-2007, o Naval, o Leiria e o Vitória de Setúbal foram visitados 12 vezes pelo controlo anti-«doping»; o Beira-Mar, 13; o Sporting, 18; o FC Porto, 30 vezes. E o Benfica foi 11 vezes. Não fui eu que escolhi! Foi um computador, que faz os sorteios e não tem qualquer camisola vestida". Da lista avançada por Laurentino Dias, o Sport Lisboa e Benfica foi até o que menos vezes foi analisado, ou seja, o que menos foi perseguido.

O triplo das análises

O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto deixa assim bem claro que na época 2006/2007, uma das que o presidente do Benfica tanto se queixa, o Futebol Clube do Porto foi alvo de praticamente o triplo das análises do que o Sport Lisboa e Benfica. Pelo visto, se alguém teve, ou tem, razão para se queixar de perseguição foi, ou é, o F.C.Porto, uma vez que o computador que sorteia, tem sido sempre aleatório para o mesmo lado.

Jornalista do Expresso tenta influenciar a justiça desportiva

A partir daqui e até ao resto da entrevista, o jornalista do Expresso tudo fez para que se apressem os resultados dos inquéritos dos órgãos disciplinares da Liga e da Federação, mesmo antes de ter havido qualquer sentença no caso Apito Dourado.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Expresso. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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domingo, 29 de julho de 2007

Apito Dourado: Veiga bate com a porta

Ex-empresário não gostou de ficar de fora dos últimos negócios

José Veiga deixou finalmente de trabalhar para o clube da Luz. Embora o ex-empresário nunca tivesse sido reconduzido ao cargo de director-geral da SAD, a verdade é que foi ele o responsável pela contratação dos mais sonantes reforços para esta época, Marc Zoro, Gonzalo Bergessio, Oscar Cardozo e Hans-Jörg Butt – chegou a aparecer em fotos ao lado destes futebolistas.

Mas como não foi tido nem achado na transferência de Simão Sabrosa, para o Atlético Madrid, nem nas contratações de Angél di Maria e Andrés Días, bateu com a porta, uma vez que estes últimos movimentos de mercado foram feitos à sua margem. A venda de Simão para o Atlético Madrid, por exemplo, foi conduzida em segredo pelo administrador Domingos Soares Oliveira e o pelo empresário Jorge Mendes, com quem Veiga não se dá há muitos anos.

Os encarnados resolveram antecipar-se e emitiram um comunicado oficial em que agradecem a “dedicação e o apoio dispensado” pelo ex-funcionário e explicam que “José Veiga comunicou o seu desejo de encetar de imediato novos projectos de cariz profissional”, mas foi Veiga quem bateu com a porta.

Fica assim resolvida uma indefinição que durava desde Novembro, altura em que José Veiga alegadamente se demitiu após o arresto de bens da sua casa em Cascais. Luís Filipe Vieira prometeu devolver-lhe o cargo mal o assunto estivesse resolvido, mas não cumpriu. Talvez não fosse preciso, porque apesar de se ter supostamente demitido, Viega foi sempre um colaborador da SAD. Uma ligação que pelo visto agora acabou mesmo.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do 24 Horas. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do 24 Horas

Carros Portugueses chegam a custar mais 50 mil euros que os espanhóis

Os preços dos automóveis na UE cresceram menos do que a inflação e a disparidade de preços diminuiu ligeiramente entre os Estados-membros, de acordo com um estudo da CE. No entanto, saiba que se quiser comprar um Volvo S80 em Portugal vai pagar mais 17 mil euros do que em Espanha. E se a sua opção recair sobre um Audi A8, o diferencial sobe para 50 mil euros.

É o caso, por exemplo, do Volvo S80. O preço deste automóvel da marca sueca, antes de imposto, é de 32,2 mil euros, valor próximo do praticado em Espanha (31 mil) e em França (30 mil).

Mas na hora de adquirir o carro, já com os impostos incluídos, os consumidores portugueses pagam 57,2 mil euros, enquanto os espanhóis pagam 39,9 mil e os franceses 37 mil euros.

Já no caso do Audi A8, o diferencial de preços chega aos 50 mil euros. Se em Portugal, este modelo chega a custar 134 mil euros, depois de impostos, em Espanha é possível adquiri-lo por 85 mil euros (cerca de 50 mil euros a menos).

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal de Negócios. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Jornal de Negocios

sábado, 28 de julho de 2007

Apito Dourado: Dirigentes sob suspeita


Justiça: Escutas tramam homens do futebol

Estranhamente, o Benfica sai absolutamente “ileso” de uma investigação marcada por diversos recuos. Embora tenha sido interceptada uma escuta em que Vieira indicava o árbitro que pretendia (a conversa foi mantida com Valentim Loureiro antes de um jogo da Taça de Portugal) e diversas conversas entre Pinto de Sousa e João Rodrigues, ex-presidente da Federação e conhecido benfiquista, em que o presidente da arbitragem da FPF tenta conhecer os “desejos” dos encarnados para depois poder indicar os árbitros da sua preferência, a verdade é que nenhuma certidão foi extraída de tais factos e como tal, nunca Luís Filipe Vieira ou João Rodrigues foram constituídos arguidos.

VALENTIM IRRITADO COM ÁRBITRO

O jogo Benfica-Boavista, a contar para a 18.ª jornada, foi alvo de investigação. Os axadrezados perderam por 3-2, mas as autoridades interceptaram chamadas entre Valentim Loureiro e o árbitro Elmano Santos, antes e depois do jogo, em que Valentim se mostrava visivelmente irritado com a derrota. Carlos Pinto, funcionário da Liga, também terá falado com Valentim, a quem deu conta de que conversara com os árbitros assistentes antes do jogo. “Os assistentes, já falei com eles hoje”, disse.

LUIS FILIPE VIEIRA E A MEIA-FINAL

No encontro estavam em confronto Benfica e Belenenses. O jogo contava para a meia-final da Taça de Portugal, que o Benfica venceu por 3-1, e Luís Filipe Vieira disse a Valentim Loureiro quem era o seu árbitro de eleição: Paulo Paraty. O mesmo árbitro que, segundo a investigação do Apito Dourado, viu a sua classificação final ser beneficiada por Pinto de Sousa, para que se mantivesse a Internacional. Mas há mais. Na impossibilidade regulamentar de ser o Paulo Paraty a apitar, Luís Filipe Vieira escolheu ainda João Ferreira, que viria a ser o árbitro da partida. Ambas situações nem sequer foram alvo de certidão, quanto mais despacho de arquivamento pelo Ministério Público.

FEDERAÇÃO ARQUIVA PROCESSOS DISCIPLINARES

O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol tornou ontem público que foram arquivados os processos disciplinares contra os dirigentes da Liga e os presidentes dos clubes envolvidos no processo ‘Apito Dourado’. A decisão já terá sido tomada há alguns dias, mas o Conselho de Justiça (CJ) não esclarece quais os envolvidos nem tão-pouco quais foram os elementos tidos em consideração no inquérito.

MP EXTRAPOLA FUNÇÕES E TENTA INFLUENCIAR A LIGA E FPF

Entretanto, o CJ tem agora um problema entre mãos. Nesta semana foi notificado do caso envolvendo a classificação dos árbitros, na qual diversos dirigentes da Liga e presidentes de clubes estão envolvidos. O MP determinou então que mesmo as situações, alvo de arquivamento, deveriam ser avaliadas do ponto de vista disciplinar, já que são planos de jurisdição diferentes. Por exemplo, no que respeita aos árbitros da 1.ª categoria, as escutas não puderam ser apreciadas, por se tratar de casos de abuso de poder, o que pode não se verificar no plano disciplinar. Aí não haverá limitações da avaliação das escutas telefónicas juntas ao processo.

DIRIGENTES E ÁRBITROS APANHANDOS EM DIVERSAS CONVERSAS SUSPEITAS

- João Bartolomeu e Pinto de Sousa conversam sobre o árbitro que vai apitar o jogo da União de Leiria. Bartolomeu queixa-se de que está a ser prejudicado

P.S. – Então quem é que saiu ao Leiria?

J.B. – Ao Leiria parece que é o Augusto Duarte, é a segunda vez que nos f... (...) E no Guimarães-Nacional é o Martins dos Santos. A pedido (...) Não sei quem é que pediu

P.S. – Também não sei

J.B. – Só se for o Pinto da Costa

P.S. – Só pode ser o Major, pá

J.B. – O Major não, o Major está indignado. (...) Só se foi o Pinto da Costa, carago

P.S. – Não percebo. O Pinto da Costa não tem influência no Luís Guilherme. E quem nomeia é o Luís Guilherme

J.B. – Sim, acredito, mas então é outro. (...) Então é o Luís Filipe, o Luís Filipe tenho a certeza

- Minutos depois, Pinto de Sousa volta a falar com João Bartolomeu sobre o mesmo assunto

J.B. – Então

P.S. – Eh pá, ainda não estão feitas as nomeações, pá! Falei com o Luís Guilherme

J.B. (...) – Mas olhe que aquilo vai dar revolução, e eu vou dizer-lhe porquê. Já sei que foi o Pimenta que falou com o Luís Filipe. O Luís Filipe Vieira! (...) E pediu. Agora põem-no no Guimarães. Foi o Vieira que pediu! O Luís Guilherme foi ele que o nomeou, como você sabe

P.S. – Está bem, pronto. Eu há bocado bem lhe disse que o Pinto da Costa não podia ser (...)

J.B. – Eu já fui investigar, foi o Pimenta que ontem à noite esteve à volta do Luís Filipe (...) O Duarte Gomes faz tudo o que o Vítor Pereira manda. E o Vítor Pereira, como sabe, é um dos gajos que protege o Guimarães. O problema não é o Duarte Gomes, é o Vítor Pereira (...) Se for o Duarte Gomes vai dar bronca

PINTO DA COSTA QUEIXOSO

O primeiro julgamento, que vai decorrer em Gondomar, será o de Pinto da Costa enquanto vítima. O dirigente garante que a sua prisão foi ilegal

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Apito Dourado - Indícios apontam para viciação de dados na I Liga

Depoimento de uma das testemunhas da operação Apito Dourado, ao Ministério Público, denuncia a existência duma lista de observadores para beneficiar Paulo Paraty.



O testemunho refere a existência de uma lista de observadores que deveriam ser escolhidos para assistirem aos jogos arbitrados por Paulo Paraty, o árbitro que aparece nas escutas a ser pretendido por Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, para apitar o jogo do Benfica nas meias-finais da Taça de Portugal de 2003/2004.

O árbitro internacional Paulo Paraty esteve sob escuta durante a investigação da Polícia Judiciária. António Perdigão, ex-árbitro auxiliar com a categoria de internacional, disse ao Ministério Público que entregou a Valentim Loureiro, ex-presidente da Liga de Clubes, uma lista de observadores que deveriam ser escolhidos para assistirem aos jogos arbitrados por Paulo Paraty. O objectivo, assegurou, seria salvar Paraty da descida de categoria, já que na época 2002/2003 as notas tornavam a sua posição na tabela classificativa como bastante periclitante. Pelo visto, não denunciou o mandante.

Ouvido pela equipa de Maria José Morgado, que estranhamente na semana passada arquivou as suspeitas contra Paraty, por o crime em que este estava indiciado (abuso de poder) não prever a utilização de escutas telefónicas, afirmou que desconhecia a intenção dos dirigentes em mantê-lo na I categoria. Valentim também negou ter prestado tal ajuda, mas Mário Graça, o dirigente da Liga encarregado de nomear os observadores, escolheu sempre os árbitros indicados por António Perdigão.

Os autos revelam também que entre 8 de Fevereiro e 4 de Abril de 2003 as notas de Paraty subiram substancialmente. Até aí andavam à volta do 6,5, variando depois entre os 8,3 e os 8,4.

Ainda no mesmo período de tempo, as autoridades interceptaram uma escuta telefónica entre Pinto de Sousa e Valentim Loureiro, onde aqueles discutiam a situação do árbitro. O presidente da Arbitragem da Federação pediu ajuda ao presidente da Liga para evitar a descida de Paraty, já que naquele momento (Fevereiro de 2003) as notas do árbitro eram muito baixas.

Observadores escolhidos para o Benfica-Estrela da Amadora

Paraty voltou depois a aparecer no despacho referente à viciação das classificações em Novembro e Dezembro de 2003. Nessa altura foram interceptadas conversas que manteve com Pinto de Sousa, onde deu indicações sobre os observadores que pretendia que o acompanhassem nos jogos Benfica-Estrela da Amadora e Sporting-Setúbal.

A primeira escolha de Luis Filipe Vieira para a Taça

O nome de Paulo Paraty voltou a aparecer mais tarde no processo ‘Apito Dourado’. João Rodrigues, que funcionava como intermediário do Benfica, indicou o nome do árbitro como sendo uma ordem de Luís Filipe Vieira. A sua não nomeação para uma meia-final da Taça de Portugal chegou depois a criar um litígio entre Vieira e Pinto de Sousa, que obrigou Valentim Loureiro a intervir. O presidente da Liga telefonou ao presidente do Benfica fornecendo nomes de outros árbitros e dando-lhe conta de que Paraty não poderia ser escolhido por já ter apitado um jogo do Benfica. Vieira escolheu depois João Ferreira que veio efectivamente a apitar o desafio.

Tal como já aqui foi constatado diversas vezes, estas escutas não levaram à emissão de qualquer certidão e Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, apesar de ter sido apanhado nas mesmas a escolher expressamente dois árbitros, nunca foi sequer constituído arguido, revelando assim, toda a investigação, perturbantes e inaceitáveis sinais de uma estranha parcialidade.

Aliás, a ser verdadeiro o testemunho de Ana Salgado, ao Ministério Público, põe em causa peremptoriamente a isenção do inspector Sérgio Bagulho, da equipa de Maria José Morgado.

Arquivados agora os processos-crime, Paraty terá agora de responder na justiça desportiva, para onde já seguiram todos estes factos.

OUTROS ÁRBITROS

Lucílio Baptista

Pinto de Sousa disse a Lucílio que conseguiu subir nota.

Carlos Xistra

Carlos Xistra pediu observador para Alverca-Setúbal.

ESCUTAS REVELADORAS

Azevedo Duarte fala com Pinto de Sousa sobre as alterações das classificações da arbitragem

A.D. – Estive aqui a estudar, vamos valorizar os que têm de subir e vamos tirar estes que estão para descer e não queremos que eles desçam [...] valorizamos também e os outros descem automaticamente, enquanto uns sobem na pontuação os outros descem e nós metemos [...] Cumprimos o que está no regulamento, porque quem sobe não reclama e quem desce pode reclamar mas está legal, está direitinho.

P.S. – Está perfeito

A.D. – O Paulo Torrão faz isso. Depois fazemos aquele show off de ir buscar ao cofre e não sei quê. Mas está tudo feito.

Pinto de Sousa e Valentim conversam ao telefone sobre a classificação de Paraty.

P.S. – Eu precisava de falar contigo, estou preocupadíssimo com o Paraty, a continuar assim ele desce de internacional [...].

V.L. – Não tem estado bem?

P.S. – Tenho as notas dele, dão para descer quanto mais para continuar como internacional.

Luís Filipe Vieira e Valentim conversam ao telefone sobre a escolha do árbitro para a meia-final da Taça de Portugal de 2003/2004.

V.L. - E o João Ferreira?

L.F.V. - O João... Pode vir o João. Agora o que eu queria... (...)
Disseram que era o Paulo Paraty o árbitro... O Paulo Paraty!

Jornalistas não violaram segredo... foi o funcionário

Doze jornalistas, dos principais diários generalistas e desportivos, entre eles o CM, foram ilibados da acusação de violação de segredo de justiça, no âmbito da cobertura feita no início do processo ‘Apito Dourado’.

O arquivamento foi decidido na semana passada pelo Departamento de Investigação e Acção Penal do MP e teve como fundamento o facto de não se ter demonstrado que os jornalistas acederam de forma fraudulenta ao processo. Defendeu então o magistrado que subscreveu o despacho que os jornalistas não cometem o crime de violação do segredo de justiça, sendo esse crime assacável apenas ao funcionário, magistrado ou polícia que tem a obrigação de guardar o segredo.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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sexta-feira, 27 de julho de 2007

Apito Dourado: Carolina Salgado já não precisa do subsídio de desemprego

O 24horas teve acesso a documentos que provam que Carolina Salgado viu a Segurança Social retirar-lhe os 630 euros que recebia todos os meses. A razão invocada para a cessação é o facto de ela não ter dado resposta às duas convocatórias que lhe foram enviadas para a sua residência.

Carolina requereu este apoio financeiro ao Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia, onde se inscreveu, no dia 28 de Setembro de 2006, quando terá deixado de trabalhar na Imobiliária Cedofeita, SA, de que alegadamente era proprietário Pinto da Costa.

Foi-lhe então atribuído aquele montante por um período de 360 dias, findo qual e, no caso de não ainda ter arranjado trabalho, poderia solicitar que lhe fosse atribuído novo subsídio por mais algum tempo.

Segundo apurou o 24horas, no início deste ano, os técnicos do Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia enviaram uma carta a Carolina Salgado para ela se apresentar nos serviços a informá-los como é que estava a sua situação. Carolina Salgado não só não apareceu lá, como não justificou a sua falta. Uns dias depois, o mesmo Centro de Emprego voltou a enviar-lhe nova missiva.

E também dessa vez Carolina não deu justificações para a sua atitude. De acordo com esclarecimentos prestados por uma fonte do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), as novas regras do subsídio de desemprego que entraram em vigor no início deste ano são claras: à segunda falta injustificada os utentes ficam sem este apoio financeiro, prestado pela Segurança Social. E foi precisamente o que aconteceu com Carolina Salgado.

O 24horas tentou ontem, por diversas vezes, chegar à fala com Carolina Salgado, mas nunca atendeu o telemóvel. Mais sorte tiveram com o seu pai, Joaquim Salgado, que não soube, no entanto, dizer o que se terá passado ao certo com o corte de subsídio de desemprego da sua filha Carolina. "Sinceramente, não estou muito a par desse assunto”, começou por dizer. Depois, lembrou-se que isso poderia ter acontecido no momento em que ela terá ido à repartição de Finanças para se registar para poder mais tarde receber os direitos de autor por ter publicado o livro “Eu Carolina”.
“Não sei com toda a certeza se foi isso ou não. Estou a ouvir falar agora e, pela primeira vez, que lhe cortaram o fundo de desemprego. Veio-me à ideia que a editora tenha querido que ele passasse um recibo verde e isso obrigou-a a ir às Finanças pedi-lo”, afirmou.

Joaquim Salgado até pode não ter andado muito longe de uma parte da verdade. De facto, e de acordo com documentos a que o 24horas teve acesso, no dia 1 de Janeiro, cerca de um mês depois de Carolina ter lançado o livro, há um registo no seu processo na Segurança Social de “suspensão total por exercício de actividade profissional por conta própria”. Fonte do IEFP explica ao 24horas que se pode fazer suspensão do subsídio por um mês ou dois e depois continuar a receber o subsídio de desemprego. Ora, parece que não foi este o caso de Carolina Salgado.

O Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia não ficou sequer a saber porque é que ela não quis continuar a receber os 126 contos mensais, uma vez que não compareceu a nenhuma das duas convocatórias que lhe foram feitas. Joaquim Salgado não sabe o que dizer sobre isso. Quando à falta que esta verba poderá estar a fazer à filha, também não arrisca opinião. “Penso que lhe devia fazer jeito, mas sinceramente não sei. Acho que ela está a ter rendimentos que a ajudam a viver”, afirma.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do 24horas. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Escola do Dragão abre inscrições

As inscrições para a Escola do Dragão, destinadas a atletas dos quatro aos 12 anos, é suposto terem aberto hoje, sexta-feira, dia 27 de Julho, estando disponíveis a partir da Linha Dragão – 707 28 1983 – e da Loja do Associado, situada no Estádio do Dragão.

O ano lectivo da escola de futebol azul e branca, cujas inscrições são limitadas ao número de vagas existentes, começa a 1 de Setembro e vai decorrer todos os sábados, entre as 9h00 e 13h00, no Campo do Padroense, em Matosinhos, tendo cada aula a duração de 60 minutos.

Afirmando-se cada vez mais como uma importante rampa de lançamento para o início do concretizar de um sonho de muitos jovens atletas, a Escola do Dragão afigura-se como uma excelente oportunidade para os mais novos principiarem uma aventura no mundo do futebol, pelo que a corrida às inscrições se espera movimentada.

Fonte: Futebol Clube do Porto

Futebol Clube do Porto triunfa em Itália


Dragões conquistam Torneio do Centenário do Atalanta

O FC Porto conquistou o Torneio dos Cem anos do clube italiano Atalanta, ao bater o campeão sérvio, Estrela Vermelha e a equipa anfitriã. Os dragões começaram por vencer os sérvios por 1-0, com um grande golo de Adriano. Depois, frente à Atalanta, verificou-se o mesmo resultado, desta vez com golo de Lisandro.

100 anos do Atalanta

O clube aniversariante foi fundado em 1907, em Bergamo. O nome foi inspirado na atleta feminina da mitologia grega, Atalanta. A equipa joga com camisa de riscas verticais azuis-escuras e pretas, calção preto e meias pretas.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal Record. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Jornal Record

Marítimo conquista Torneio Internacional de Alexandria

Equipa Madeirense vence torneio

O Marítimo venceu, esta quinta-feira, os egípcios do Arab Contractors por 2-0, conquistando assim o Torneio Internacional de Alexandria.

Os golos dos madeirenses foram marcados no primeiro tempo, no espaço de dois minutos, por Ricardo Esteves e Kanu, aos 26 e 28, respectivamente.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Infordesporto. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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quinta-feira, 26 de julho de 2007

Apito Dourado: Perseguição ao Futebol Clube do Porto

O Ministério Publico, através do site da Procuradoria Geral da Republica (www.pgr.pt), publicou ontem o último memorando sobre o processo Apito Dourado, onde se consegue ver, uma vez mais, a estranha preocupação em dar relevo negativo ao Futebol Clube do Porto, por que se tem pautado toda a investigação da Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado (ECPAD).

Numa lista com 56 processos, sem qualquer ordenação, como se pode constatar pela desordem dos números dos processos (NUIPC) ou pelo desarranjo das datas, a equipa liderada pela Procuradora-adjunta Maria José Morgado, mesmo estando obrigada por lei à imparcialidade, preferiu colocar no topo da lista os três processos que alegadamente envolvem o Futebol Clube do Porto e que terão sido reabertos com base no testemunho polémico da antiga funcionária do "Calor da Noite", Carolina Salgado, cuja irmã gémea e cunhado terão garantido ao MP que foi motivado pelo desejo de vingança passional contra Pinto da Costa: o jogo com o ultimo classificado que depois desceu de divisão, Estrela da Amadora, a partida com o Beira-Mar, em que o F.C.Porto empatou 0-0 e finalmente o desafio que o futuro Campeão do Mundo e Europeu nem sequer jogou, mas que o Nacional ganhou, frente ao Sport Lisboa e Benfica e que supostamente, depois do desafio, o presidente Madeirense terá telefonado a Pinto da Costa, a dizer que o Nacional tinha dado uma ajuda ao F.C.Porto.

Não se percebe a organização desta lista. Não está ordenada por nenhuma das variáveis que a compõem, ou seja, não está ordenada nem por NUIPC, nem por Jogo/Data, nem por Época Desportiva, nem sequer pelo estado do inquérito. O único padrão que se consegue vislumbrar é uma estranha necessidade de colocar o F.C. Porto no cimo da lista, ou seja, o de estabelecer uma ligação de predominância entre o Futebol Clube do Porto e a corrupção desportiva e que configura sintomas de perseguição ao actual Bicampeão Nacional de Futebol.

Escutas de Luís Filipe Vieira não tiveram repercussões

Terminada agora esta fase do Apito Dourado, fica no entanto por saber porque motivo não foi constituído arguido Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, nesta operação, uma vez que foi apanhado em escutas a escolher dois árbitros para as meias-finais da Taça de Portugal de 2003/2004, Paulo Paraty e João Ferreira.

"LFV - O João... Pode vir o João. Agora o que eu queria... (...)
Disseram que era o Paulo Paraty o árbitro... O Paulo Paraty! "

Fonte: Memorando V do Apito Dourado

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Apito Dourado: Investigação a Pinto da Costa em Xeque


A irmã gémea de Carolina Salgado fez um depoimento explosivo ao Ministério Público (MP), que põe em causa a Polícia Judiciária e a investigação a Pinto da Costa.

Os depoimentos prestados pela irmã gémea de Carolina Salgado, a 27 de Junho deste ano no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público do Porto, levantam suspeitas de instrumentalização por elementos da Judiciária ligados à equipa da procuradora Maria José Morgado.

Isto com o objectivo de criar prova para usar no processo Apito Dourado.

As declarações que Ana Maria Salgado Curado prestou no processo de difamação instaurado pelo médico Fernando Póvoas, no seguimento do livro "Eu, Carolina", desfazem a credibilidade de Carolina Salgado.

Carolina é arguida em quatro processos por difamação e noutro pela suspeita de ser a autora moral de fogo posto aos escritórios do presidente do FCP e do seu advogado Lourenço Pinto.

Uma fonte do MP disse ao SOL que as acusações de Ana Maria são tão graves que podem abalar os pressupostos que levaram às duas acusações contra Pinto da Costa, feitas por Maria José Morgado no âmbito do processo Apito Dourado.

Processo de averiguação a decorrer

O Jornal O Portuense sabe, através de informação disponível na Internet, que está a decorrer o inquérito "Proc.º n.º 7/2007 – l.º RMP I" para averiguação das circunstâncias que rodearam a investigação e desenvolvimento do processo «Apito Dourado», cuja relatora, na Reunião de Plenário do CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO do dia 6 de Junho de 2007, às 10:30, foi a Dr.ª Helena Vera-Cruz Pinto, a mesma que, segundo o Correio da Manhã, propôs que a queixa de Pinto da Costa contra o procurador Carlos Teixeira, fosse arquivada sem sequer ser averiguada [(A proposta de arquivamento foi apresentada pela procuradora Helena Vera-Cruz Pinto e reuniu a unanimidade dos 17 membros do CSMP. Todos consideraram que o comportamento do magistrado não era passível de qualquer sanção disciplinar, nem tão pouco, sequer, a sua averiguação) in CM]. O processo acima referido tem data forçosamente anterior às declarações de Ana Salgado, ao MP. Resta saber qual será a evolução do mesmo, depois deste depoimento explosivo.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Semanário Sol. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Sol

Apito Dourado: Luís Filipe Vieira tenta ignorar acusações


Luís Filipe Vieira continua a tentar desvalorizar as acusações de Ana Salgado, irmã gémea de Carolina Salgado.

Confrontado com o facto de a primeira ter dito que o presidente do Benfica financiou o livro que tem servido de suporte aos investigadores do ‘Apito Dourado’ em diversas matérias, entregando 20 mil euros à sua autora, Luís Filipe Vieira limitou-se a responder que o Benfica-FC Porto “só se joga à 12.ª Jornada”.

Uma alusão irónica às habituais picardias que antecedem estes jogos, mas também uma forma de não se deixar envolver em mais uma guerra de palavras e sobretudo, de fugir à questão.

Ainda a propósito deste tema, Luís Filipe Vieira preferiu atirar, mais uma vez, a ‘bola’ para o lado do líder do FC Porto, desmarcando-se das investigações que estão a ser levadas a cabo: “Isso é um problema do Sr. Pinto da Costa e da Justiça portuguesa. Sei o que as pessoas querem. Só se fala nesta situação hoje em dia porque houve escutas telefónicas, senão ninguém falava. Ou as escutas são válidas, ou não são.”. Não se entendem estas declarações, uma vez que as escutas do processo Apito Dourado revelam que Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, se envolveu directamente na escolha do árbitro do jogo das meias-finais da Taça de Portugal da época de 2003/2004.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Corrupção a Sul: Director do CDS-PP acusado no caso do projecto do BES


Portucale: Projecto do Espírito Santo em Benavente. Abel Pinheiro do CDS-PP acusado

O antigo director financeiro do CDS-PP, Abel Pinheiro, peça-chave do caso Portucale por ser apontado pelo Ministério Público como o homem da intermediação de interesses entre o Governo e o Grupo Espírito Santo (GES), acabou, entre os principais arguidos, por ser o único acusado na investigação sobre a viabilização de um projecto turístico do GES, em Benavente.

O inquérito, concluído a 20 de Julho pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal, culminou na acusação de 11 dos 17 arguidos, deixando de fora os ex-ministros do Ambiente Nobre Guedes, Turismo, Telmo Correia, e Agricultura, Costa Neves, que estranhamente autorizaram, quatro dias antes das eleições legislativas de 2005, o abate de 2605 sobreiros. As acusações são de tráfico de influências, falsificação e abuso de poder.

Além de Abel Pinheiro os procuradores Rosário Teixeira e Auristela Pereira acusaram mais dez pessoas: três administradores do GES – José Manuel de Sousa, Luís Horta e Costa e Carlos Calvário –, quatro funcionários do CDS – Maurício Valadas, Eunice Tinto, João Carvalho e Teresa Godinho –, e ex-directores da Direcção-Geral de Florestas – António Sousa Macedo, Manuel Rebelo e António Gonçalves. Este último, militante do PP que chegou a ser responsável pela concelhia de Abrantes, foi quem ordenou o arranque dos sobreiros.

Apesar de o relatório final da Polícia Judiciária sobre o caso Portucale, cuja investigação foi centrada no CDS, ter apontado para a possível prática do crime de abuso de poder por parte de três ex-ministros, o Ministério Público não deduziu acusação contra Telmo Correia, Nobre Guedes – que viu o seu processo arquivado em Agosto de 2006 – e Costa Neves, o único dos três que foi constituído arguido. No mesmo relatório, a PJ concluiu que houve vantagens para o partido e para o grupo Grão-Pará, de Abel Pinheiro.

O caso remonta a Janeiro de 2005, quando o ministro da Agricultura desencadeou o processo de utilidade pública da Sociedade de Desenvolvimento Agro-Turístico Portucale na herdade da Vargem Fresca. Quatro dias antes das eleições de Fevereiro de 2005, que deram a vitória a José Sócrates, os três ministros autorizaram o abate de 2605 sobreiros por “imprescindível utilidade pública” do empreendimento da Portucale.

ESCUTAS

Várias personalidades foram apanhadas nas escutas a Abel Pinheiro, entre as quais o agora ministro Rui Pereira, numa conversa em que o tema é a substituição do PGR Souto Moura.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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terça-feira, 24 de julho de 2007

Apito Dourado: Pinto da Costa Inocente


ARQUIVADOS CASOS DE PINTO DA COSTA, VALENTIM e JOÃO LOUREIRO

No seguimento do que já aqui havia sido noticiado, que estaria prestes a acontecer, o Jornal Record avança hoje que, estando a investigação terminada e a acusação deduzida no inquérito relativo à viciação das classificações dos árbitros das três principais categorias nas temporadas de 2002/03 e 2003/04, a equipa de investigadores do processo Apito Dourado - liderada por Maria José Morgado -"acusou 16 pessoas, arquivando os casos de dezenas de outros suspeitos, incluindo alguns dos nomes mais sonantes do futebol português, Pinto da Costa [presidente do FC Porto], Valentim Loureiro, [ex-presidente da Liga de Clubes] e João Loureiro [presidente do Boavista]".

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal Record. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Bolívia pondera mudar de Capital


Sucre, capital constitucional da Bolívia, é sede apenas do Poder Judiciário. A cidade deixou de abrigar os poderes Executivo e Legislativo em 1899, durante uma guerra civil. Desde então, a sede desses poderes é La Paz.

Agora, no entanto, Sucre pretende recuperar o Executivo e o Legislativo e incluiu essa demanda na Assembleia Constituinte que está reescrevendo a Constituição boliviana.

Sucre tem o apoio de parlamentares constituintes opositores do presidente Evo Morales e também de líderes dos departamentos que exigem autonomia do governo federal: Santa Cruz, Beni, Pando e Tarija.

Os defensores da mudança argumentam que a cidade, no centro do país, tem uma localização melhor do que La Paz, no oeste da Bolívia.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do BBC Brasil. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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segunda-feira, 23 de julho de 2007

Apito Dourado: Filipe Vieira acusado de manipular Carolina






Líder do Benfica terá instruído depoimentos







Além de ser acusado de pagar 20 mil euros para patrocinar o livro de Carolina Salgado, como denunciou a irmã gémea em entrevista à SIC, o presidente do Benfica Luís Filipe Vieira é também acusado por Ana Maria Curado de manipular os depoimentos de Carolina Salgado à justiça no âmbito do processo "Apito Dourado", apurou o DN.

Ex-dirigente do Benfica também envolvido

Ana Maria Salgado Curado, terá contado no DIAP que foi Luís Filipe Vieira quem insistiu com Carolina para ir, pela primeira vez, à PJ e a terá "encaminhado" para um inspector da confiança dele. A irmã gémea de Carolina contou ainda, segundo o DN apurou, que o primeiro encontro entre o presidente do Benfica e a ex-companheira de Pinto da Costa foi promovido por uma amiga do pai das gémeas, Joaquim Salgado, alegadamente doutorada em Farmácia, e que Vieira e Carolina se terão encontrado em casa de um familiar de Carlos Móia, ex-dirigente do Benfica. O líder encarnado ter-se-á de pronto oferecido para ajudar Carolina no lançamento do seu livro e sugerido a editora D. Quixote, supostamente por aí trabalhar Leonor Pinhão, ex-jornalista e adepta do Benfica.

Carolina acusada de oferecer quadro de Pinto da Costa a Vieira

Segundo ainda a irmã de Carolina Salgado, esta terá oferecido um quadro do pintor Cargaleiro a Luís Filipe Vieira, quadro esse que o líder benfiquista terá depois decidido devolver e que terá sido um dos quadros que Ana Maria terá entregue a Pinto da Costa. Ana Maria tinha na sua posse uma série de obras de arte cuja titularidade estaria ainda por decidir em tribunal entre Pinto da Costa e Carolina Salgado.

Carolina acusada de consumir cocaína

Nas declarações que efectuou no DIAP, Ana Maria terá dito ainda que o verdadeiro motivo pelo qual as relações entre as duas irmãs Salgado se romperam não foi o facto de Carolina lhe ter recusado emprestar dinheiro para abrir uma empresa - como o pai de ambas, Joaquim Salgado, contou à TVI -, mas sim por ter encontrado uma vez, no quarto de Carolina, um CD com um pó branco que Ana Maria identificou como sendo cocaína.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Diário de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Diario de Noticias

Apito Dourado: Cunhado arrasa Carolina Salgado




Quarto testemunho contra a co-autora do livro "Eu, Carolina", vindo de pessoas próximas a Carolina Salgado.








O cunhado de Carolina, também prestou depoimento nos serviços do Ministério Público (MP) dos Juízos Criminais do Porto e arrasou a irmã gémea da mulher, acusando-a, segundo o CM apurou junto de fontes judiciais, de ser impulsiva, irresponsável e egoísta.

De acordo com o depoimento efectuado na 3.ª Secção do MP a uma procuradora-adjunta, no dia 28 de Junho de 2007, César Curado, de 45 anos, terá dito que sempre foi a sua esposa, Ana Maria, quem tomou conta de Carolina Salgado, chegando a colocar em risco o próprio casamento e não dando atenção às filhas. E terá ainda acrescentado que Carolina vivia na sua casa até se mudar para a residência de Pinto da Costa e que aquela sempre o tentou separar da mulher.

Leonor Pinhão novamente envolvida

O cunhado de Carolina Salgado terá admitido que era motorista do presidente do FC Porto e da cunhada, tendo-a transportado várias vezes a Lisboa para aquela se encontrar com os jornalistas Pedro Rita e Leonor Pinhão, para tratarem da venda da casa, carro e objectos de que, alegadamente, Carolina se havia apropriado.

César terá ainda denunciado ao MP que era a jornalista Leonor Pinhão quem fazia a ponte entre o presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira e Carolina Salgado, confirmando, assim, as declarações prestadas à mesma procuradora pela sua esposa.

César Curado faz ainda referência a um valioso quadro de Pinto da Costa que Carolina Salgado ofereceu ao presidente do Benfica e que este terá devolvido posteriormente à cunhada. A obra regressou à posse do legítimo proprietário na passada semana.

O cunhado de Carolina terá também dito à procuradora que o interrogou que chegou a ver inspectores da PJ na casa daquela, mas que nunca ouviu as conversas. A rematar as declarações que prestou às autoridades, terá feito questão de salientar que a sua mulher, Ana Maria, sempre actuou com o propósito de ajudar a irmã.

Outro repórter também indiciado

Pedro Rita, actual repórter do ‘Diário de Notícias’, é uma das figuras centrais nas queixas efectuadas ao Ministério Público por Ana Maria e César Curado. Terá sido acusado de mediar um negócio entre Mourinho e Carolina – para que a ex-companheira de Pinto da Costa retirasse do livro que publicou qualquer referência ao seu nome.

É ainda referido por pretender ser assessor de Imprensa de Carolina e, ainda, de ter alegadamente tentado subornar o empresário Jorge Mendes com um quadro. Segundo o casal, o jornalista era visita assídua da casa de Carolina e terá mesmo servido de “conselheiro” em algumas declarações por ela proferidas publicamente. O CM tentou ontem obter uma reacção às alegadas acusações que lhe são imputadas pela irmã e cunhado de Carolina Salgado, mas Pedro Rita não atendeu o telemóvel.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Correio da Manhã. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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domingo, 22 de julho de 2007

Ana Salgado vai entregar original do livro "Eu, Carolina" ao Ministério Publico


Ana Salgado vai entregar ao Ministério Público (MP) a versão original do livro "Eu, Carolina", que tem em sua posse, apurou o JN.

Leonor Pinhão acusada de ser a autora das alterações

Esta diligência integrar-se-á num processo já a correr no DIAP do Porto centrado nas declarações de Fernanda Freitas já noticiadas pelo JN, segundo as quais o livro que revolucionou o processo Apito Dourado sofreu várias alterações, com suposta intervenção de pelo menos Leonor Pinhão, conhecida jornalista, adepta do Benfica e colaboradora da editora D. Quixote.


Carolina acusada de já ter recebido adiantamento pelo filme "Corrupção"

As denúncias da irmã vão mais longe e chegam ao ponto de garantir que Carolina já recebeu 10 mil euros por conta do filme "Corrupção", baseado no livro. Diz que foi passado recibo verde e que uma parte do dinheiro foi depositado no BPN e outra parte está no cofre do restaurante do pai.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal de Noticias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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sexta-feira, 20 de julho de 2007

Apito Dourado: Ana Salgado denuncia Vieira e inspector da PJ de Lisboa


Vieira acusado de pagar a Carolina Salgado, de a pôr em contacto com a D. Quixote e de fazer pré-encomendas para garantir que o livro fosse publicado



Ana Maria Salgado, a irmã gémea de Carolina Salgado, acusa o presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira, de ter encomendado antecipadamente uma grande quantidade de exemplares do livro "Eu, Carolina", juntamente com a jornalista Leonor Pinhão e de ter pago 20.000 Euros a Carolina Salgado. A acusação surge numa entrevista à SIC, emitida ontem, durante a qual a irmã de Carolina Salgado lança ainda graves suspeitas sobre um elemento da Polícia Judiciária de Lisboa, actualmente integrado na equipa que investiga o "Apito Dourado", liderada por Maria José Morgado, acusando-o de instruir Carolina sobre detalhes do processo contra Pinto da Costa.

As declarações confirmam em grande parte o que Ana, 30 anos e muito parecida fisicamente com Carolina, tinha já dito anteriormente, quando foi inquirida pelo Ministério Público (MP), a 27 de Junho último. Ao MP, apurou o JN, Ana Maria terá efectuado um relato bastante mais detalhado da vida privada de Carolina e Pinto da Costa.

Ana Maria refere ter acompanhado de perto Carolina durante o tempo em que esta viveu com Pinto da Costa e mesmo depois, durante a separação do casal e no processo de preparação e elaboração do livro.

Luis Filipe Vieira acusado de patrocinar o livro de Carolina

Segundo Ana Maria, Luís Filipe Vieira aparece quando a irmã procurava sem sucesso uma editora para o livro. Através de Teresa Coelho, a publicação terá sido então proposta à "D. Quixote", mas a empresa terá exigido garantias. Foi então que, segundo Ana Salgado, Vieira e Leonor Pinhão terão feito a pré-encomenda de uma grande quantidade de livros, obtendo dessa forma a concordância da editora.

Carolina acusada de ser paga por Vieira

Ana Maria refere ainda que Luís Filipe Vieira terá também entregue 20 mil euros a Carolina Salgado para, segundo o JN, esta pudesse fazer face às despesas com os processos que interpusera contra Pinto da Costa.

Elemento da PJ de Lisboa acusado de conduzir o depoimento de Carolina

Na entrevista, Ana Maria lança suspeitas sobre um elemento da Polícia Judiciária de Lisboa, que acusa de ter fornecido elementos a Carolina sobre o suposto jantar num restaurante alegadamente descrito no livro "Eu Carolina", durante o qual teria acontecido uma entrega de dinheiro por parte de Pinto da Costa a um árbitro, no final de um jogo de futebol. O inspector da PJ terá corrigido Carolina quanto a alguns detalhes do encontro. A irmã garante que Carolina não viu dinheiro nenhum.

Carolina acusada de ter sido orientada para vender os seus bens e não ter de pagar indemnizações

Na entrevista, Ana Maria conta ainda que o mesmo elemento da Polícia Judiciária de Lisboa - actualmente integrado na equipa liderada por Maria José Morgado, que coordena os processo relacionados com o "Apito Dourado" - terá inclusivamente aconselhado a sua irmã a "vender "um imóvel e o carro", de forma a não ter que pagar eventuais indemnizações resultantes de processos judiciais. Estas denúncias, apurou o JN, estarão já a ser investigadas pelo Ministério Público

Ana Maria confirma o que já tinha dito Fernanda Freitas

Ana Maria diz ainda que tem em seu poder uma versão original do livro que lhe foi cedida por Carolina Salgado. O conteúdo final, garante, foi adulterado, de modo a prejudicar o presidente do F.C. Porto e fazer com que caísse no ridículo . "Disse-lhe que quem iria cair no ridículo seria ela", refere a irmã de Carolina. Durante a entrevista recusou peremptoriamente a ideia de estar a ser manipulada.

Pinto da Costa nada sabia sobre as agressões a Bexiga

A irmã de Carolina confirma também o que já anteriormente tinha sido referido ao MP por Fernanda Freitas, a escritora do livro "Eu, Carolina", sobre as agressões a Ricardo Bexiga. Que tudo teria sido feito por exclusiva iniciativa de Carolina Salgado. "Achei ridículo ela gabar-se", sentenciou.

Consciência tranquila

Confrontada com as declarações de seu pai, Joaquim Salgado, Ana Maria alegou que "O meu testemunho ao MP foi simplesmente toda a verdade dos factos, e possivelmente eles ficaram magoados com essa situação. Aquilo que é importante para mim é a minha consciência". E depois continuou... "Obviamente que me sinto incomodada, porque além de ser mentira, magoa".

Fonte:
Entrevista de Ana Salgado em exclusivo a SIC - Parte 1/2
Entrevista de Ana Salgado em exclusivo a SIC - Parte 2/2

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal de Noticias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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SIC enfurece espectadores


"Problema técnico" enfurece espectadores

Último episódio devia ter passado quarta à noite

O corte abrupto, quarta-feira, do último episódio da novela brasileira Páginas da Vida, da SIC, provocou uma chuva de críticas dos espectadores do canal. O DN sabe que, mal a novela terminou e ao longo do dia de ontem, a estação recebeu vários telefonemas e emails de portugueses indignados com o sucedido. A estação, solicitada pelo referido jornal, não quis revelar o número de protestos recebidos, mas reconhece que "se registou um fluxo superior ao normal".

Segundo o jornal apurou, alguns espectadores enviaram também queixas para a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Ao DN, porém, Estrela Serrano, membro do conselho regulador da ERC, disse nada saber sobre o assunto. "Fiquei a saber neste momento por vocês", disse, acrescentando que o órgão vai apurar se há , ou não, razões para analisar o caso.

Durante a última semana, a SIC publicitou amplamente o final da novela brasileira, que ao longo dos últimos sete meses foi vista em média por um milhão de portugueses. Mas na quarta-feira à noite, quando esperavam o final, um episódio com cerca de 80 minutos, os espectadores foram confrontados apenas com 45 minutos, dez dos quais com a repetição do episódio da véspera. Às 23.30 o capítulo foi cortado abruptamente, com um depoimento transmitido três dias antes.

Também na Internet, foram vários os espectadores que, através de blogues e foruns de discussão, se referiam ao "escândalo" e à "tentativa de enganar os espectadores", "prometendo uma coisa e fazendo outra para ganhar audiências".

A estação alega que o corte de quarta-feira não foi estratégico. Logo ao fim da manhã de ontem, a SIC emitiu um comunicado a justificar o sucedido com "problemas técnicos que se prendem com uma falha de compressão do server (sistema de emissão)". Ao DN, o director de programas da SIC explicou que "no servidor são descarregadas as imagens dos conteúdos emitidos e, por vezes - graças a Deus, por poucas vezes - a compressão das imagens gera interferências digitais na imagem". O problema, diz Francisco Penim, foi "detectado a tempo, mas não foi resolvido por inteiro".

Após o corte, a SIC não produziu no ar qualquer esclarecimento. A voz-off limitou-se a dizer: "Pode rever este último episódio amanhã [ontem] às 19.00. À noite não perca o epílogo da novela." Francisco Penim garante que o profissional seguiu as suas instruções. "Preferi ter o quadro completo do problema antes de o justificar publicamente."

O responsável acredita que o incidente não produzirá efeitos na relação entre a SIC e o público. "Espero que não, mas o máximo que posso fazer neste momento é pedir desculpas em nome da SIC", concluiu.

O certo é que a SIC voltou a fazer algo parecido, logo no dia seguinte, durante o Jornal da Noite, com a entrevista anunciada de Ana Salgado, irmã gémea de Carolina Salgado, prometida para fase incerta do respectivo noticiário, forçando os espectadores a ver todo o telejornal, para no fim não ser mostrada, tendo sido adiada para o dia seguinte, ou seja, hoje. Terá sido novo problema técnico ou apenas publicidade enganosa?

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Diario de Notícias. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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quinta-feira, 19 de julho de 2007

Troféu Albufeira: Guimarães vence Sporting



O Vitória de Guimarães venceu ontem à noite, em Albufeira, o Sporting, por 5-4 no desempate através de pontapés da marca da grande penalidade, após uma partida sem golos no final do tempo regulamentar, arrecadando o Trófeu Albufeira Capital do Turismo.



No jogo disputado no Municipal de Albufeira coube ao Guimarães os melhores lances de perigo do encontro.

No entanto, o Sporting entrou melhor em campo, com Romagnoli, aos sete minutos, a ganhar posição à entrada na área, mas a rematar longe da baliza adversária, cabendo na resposta ao Guimarães, três minutos depois, a melhor oportunidade de toda a partida: Pereirinha perdeu a bola em zona proibida, mas Miljan foi muito lento, permitindo o corte a Polga.

Após um período de equilíbrio, o Sporting conseguiu ganhar algum ascendente e abrir espaços na defesa vimararense, mercê do trabalho de Liedson que, aos 23 minutos, após jogada pela direita colocou a bola para o remate de Izmailov, mas este não fez melhor do que rematar por cima.

A partir daqui, o Guimarães tomou conta do jogo, fechando todas as linhas de passe, obrigando o Sporting a defender no seu meio campo e sair em lances de contra-ataque, sem grande perigo.

Na segunda parte, o jogo perdeu qualidade, por culpa das muitas substituições operadas nos dois conjuntos, mas o Guimarães mostrou-se mais perigoso com Tarjino e Ghilas a desperdiçarem excelentes oportunidades para resolverem o jogo a seu favor.

Só nos minutos finais é que o Sporting voltou a incomodar a defesa vimarenense, mas sem perigo para a baliza de Nilson.

No desempate por pontapés da marca da grande penalidade, o Guimarães foi mais feliz arrecando o trófeu «Albufeira Capital do Turismo».

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Diario Digital. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Lisboa: Distrito com maior quantidade de heroína apreendida em 2006


O mais recente relatório da Polícia Judiciária, com dados de 2006, aponta o distrito de Lisboa como sendo aquele em que foi apreendida mais heroína.

O estudo, que pode ser acedido pela internet através do site da Polícia Judiciária (www.policiajudiciaria.pt), identifica as quantidades apreendidas por distrito.

Assim, Lisboa lidera destacada com 106 toneladas de heroína (105.901.356 gramas), seguida de Braga com 10, Açores com 7 e Porto com 6.

Este relatório da Polícia Judiciária, agora referido, em conjunto com o estudo do Instituto da Droga e da Toxicodependência aqui referenciado em notícias anteriores, revela uma situação actual alarmante no distrito de Lisboa, relativamente ao tráfico de estupefacientes.

Fonte: Policia Judiciaria

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Apito Dourado: Benfica tentou coagir a Federação Portuguesa de Futebol


VIEIRA ESTEVE REUNIDO COM GILBERTO MADAÍL

Luís Filipe Vieira e Gilberto Madaíl estiveram reunidos durante 2 horas e meia e, estranhamente no final, o advogado do Benfica, João Correia, expressou a "confiança redobrada" do clube nos órgãos disciplinares, jurídicos e administrativos da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no tratamento do processo Apito Dourado.

Além dos presidentes das duas instituições, estiveram presentes no encontro o secretário-geral da FPF, Ângelo Brou, os presidentes dos Conselhos Disciplinar e de Justiça da FPF, Marques Silva e Herculano Lima, e o director do departamento jurídico, João Leal. Do lado dos encarnados, Paulo Gonçalves, assessor da SAD, acompanhou também Vieira.

João Correia sublinhou ainda que o clube não pretende "invadir a esfera de competência dos serviços e órgãos da Federação", mas a verdade é que o fez, enquanto Paulo Relógio, assessor jurídico da FPF, considerou a reunião como "profícua" e "muito técnica", uma vez que permitiu prestar os "esclarecimentos possíveis no respeito pelas regras processuais". Contudo, ficou por esclarecer a que se deve esta intromissão do Sport Lisboa e Benfica.

Por incrível que pareça, a reunião surge na sequência das acusações graves e inadmissíveis de Luís Filipe Vieira, pelo menos num estado de direito, à FPF, referindo que esta tinha "interesse em que as coisas prescrevam" no caso Apito Dourado, o que, a não ser provado configura pelo menos os crimes de calúnia e difamação.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal Record. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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Apito Dourado: Pinto da Costa e João Loureiro inocentes no caso dos árbitros


Equipa de Maria José Morgado deve arquivar suspeitas em relação a cerca de 50 arguidos

Jorge Nuno Pinto da Costa, João Loureiro e outros dirigentes de clubes arguidos no inquérito da viciação das classificações dos árbitros não devem ser acusados pelos magistrados da equipa de coordenação do processo Apito Dourado, apurou o PÚBLICO.

Os crimes de corrupção e de falsificação de documentos devem ser imputados a cerca de 20 dos 70 arguidos constantes da certidão que foi extraída do processo principal pelo procurador Carlos Teixeira, mas nenhum deles é João Loureiro, nem Pinto da Costa.

O inquérito está em vias de ser concluído pela equipa coordenada por Maria José Morgado, que procedeu a dezenas de diligências e a perícias para esclarecer a responsabilidade de quem esteve envolvido na sub e sobrevalorização das notas atribuídas aos árbitros das três principais categorias nas temporadas de 2002/03 e 2003/04.

A classificação dos árbitros é definida em função das classificações atribuídas pelos observadores e por factores de correcção previamente estabelecidos pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF). A última palavra pertence ao plenário do Conselho de Arbitragem da FPF e as suspeitas de viciação surgiram nas escutas realizadas durante as investigações do Apito Dourado.

A adulteração das classificações consumava-se em várias fases, a primeira das quais contava com a conivência de alguns observadores de árbitros e árbitros auxiliares que, por vezes, atribuíam boa ou má nota aos juízes dos jogos a que assistiam em função de critérios que nada tinham a ver com o seu desempenho.

Noutros casos, os investigadores apuraram que a nota atribuída pelo observador era adulterada quando era inserida na base de dados. Apurada a classificação final, ainda poderiam verificar-se distorções através de um deficiente uso dos chamados factores correctivos.

As promoções e despromoções dos árbitros estariam ainda condicionadas por arranjos internos entre os responsáveis daquele órgão da FPF e de conselhos de arbitragem distritais, conforme terá ficado registado em gravações de telefonemas escutados pelos investigadores.

Este processo da viciação das classificações dos árbitros parece, no entanto, ser aquele que menos vive das escutas telefónicas e os despachos de arquivamento ou de acusação sustentam-se em prova documental.

As perícias aos documentos apreendidos em papel ou formato digital permitiram a magistrados e investigadores decidir de forma exigente quem vai ou quem não vai ser acusado.

A acusação será, como tem vindo a ocorrer noutras situações, notificada aos responsáveis pelos órgãos jurisdicionais da Liga de Clubes de Futebol Profissional e da FPF, cuja tutela se revelou ineficaz num sector tão sensível como a arbitragem.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal Público. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

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terça-feira, 17 de julho de 2007

Apito Dourado: Cardoso garante que apoios ao F.C. Porto foram legítimos


Nuno Cardoso esteve ontem de manhã a prestar declarações

O ex-presidente da Câmara do Porto, Nuno Cardoso, garantiu, ontem, que todos os apoios dados pela Autarquia ao F.C. Porto foram legítimos. À saída do Palácio da Justiça, onde foi ouvido enquanto testemunha, no âmbito de um processo relacionado com o Plano de Pormenor das Antas (PPA), o ex-autarca garantiu, aos jornalistas, nunca ter favorecido o Futebol Clube do Porto enquanto esteve na presidência da Autarquia, entre Outubro de 1999 e Janeiro de 2002. Rui Rio e o empresário Américo Amorim voltaram a faltar e a acusação prescindiu dos seus testemunhos.

Na sala de audiências, Nuno Cardoso deixou claro que, na sua opinião, "um dos objectivos da gestão autárquica é apoiar todas as instituições", incluindo o F.C.Porto, desde que "de forma transparente". Não conteve, porém, alguma revolta quando o advogado da acusação, lembrando outro processo, referiu que a testemunha foi "recentemente acusada de ter favorecido o F.C.Porto no Plano de Pormenor das Antas". "Isso não corresponde à verdade", indignou-se Nuno Cardoso.

O processo em causa opõe a família Jaime Santos, ex-proprietários da Quinta do Salgueiral, nas Antas, ao F.C. Porto. O caso remonta às décadas de 50 e 60, período em que a família vendeu ao clube duas parcelas de terreno - de três mil e de dois mil e quinhentos metros quadrados - por 600 contos para fins desportivos (o único uso possível à data). Nessa altura, ainda Pinto da Costa não era presidente do Futebol Clube do Porto, nem Nuno Cardoso estava na Câmara.

Anos mais tarde, com a aprovação do PPA, em 2002, os terrenos ganharam capacidade construtiva e foram vendidos ao Grupo Amorim por 80 milhões de euros para a execução de um projecto imobiliário. Passados mais de 50 anos, os ex-proprietários sentem-se lesados e reclamam a anulação do contrato com o F.C. Porto com a consequente reversão dos terrenos ou o pagamento de uma indemnização no valor de cinco milhões de euros. Sobre a venda daquelas parcelas, em 1956 e 1968, Nuno Cardoso disse nada saber. Sobre o Plano de Pormenor das Antas, que acabou por alterar a capacidade construtiva dos terrenos em causa, o ex-presidente da Autarquia frisou que quem o aprovou foi o seu sucessor, Rui Rio.

As alegações finais estão marcadas para dia 1, às 14 horas.

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Apito Dourado: Pai de Carolina tenta denegrir a outra filha


A MINHA FILHA É UMA TRAIDORA

Com grande frieza e quase parecendo que nem sequer é pai da irmã gémea de Carolina, Joaquim Salgado declarou: "Foi uma grande traição. Eu tentei falar com a Ana Maria durante vários dias e o marido (César Curado) dizia que ela não podia atender o telemóvel. A verdade é que ela já tinha prestado declarações ao Ministério Público e não tinha coragem de me dizer. Não posso perdoar a pessoas que cuspiram no prato que lhes deu de comer. Sempre que precisavam de dinheiro era a Carolina que os ajudava", desabafou Joaquim Salgado, em declarações exclusivas ao CM, parecendo-se esquecer por completo que ele e Carolina estão a fazer o mesmo a Pinto da costa.

Embora haja quem suspeite o mesmo de Carolina Salgado, o pai de Ana Maria está convicto de que alguém pagou à filha para que desmentisse a irmã gémea. "Eles não tinham dinheiro e, de repente, começam a fazer uma vida de luxo. Será que lhes saiu o Euromilhões? Será que o César é um futebolista de renome? De onde apareceu o dinheiro?", questionou o pai das gémeas, sem reparar que as mesmas perguntas se poderiam fazer a Carolina, desde que Pinto da Costa a expulsou de casa.

Depois destas palavras, já de si polémicas, Joaquim não se cansou de atacar a saúde mental da irmã gémea e da mãe de Carolina Salgado. "Além disso, a minha filha tem um grave problema de saúde que tem de ser devidamente analisado por especialistas. Todos nós suspeitamos de que ela é bipolar, à semelhança da mãe, mas ela tem de ser sujeita a um exame feito por pessoas competentes. Talvez, assim, se explique muita coisa", disse. Contudo, não chegou a explicar como é que até hoje Ana Maria nunca fez os exames e o pai só agora se lembra deles.

E continuou: "Ainda me lembro de que ela e o marido esvaziaram de móveis um apartamento de Pinto da Costa, localizado em Miramar", denunciou o pai de Carolina. Esta afirmação é deveras surpreendente, porque configura uma confissão de conivência com um assalto a um apartamento de Pinto da Costa.

Joaquim Salgado lança um estranho apelo para um pai: "Peço que investiguem tudo e não mandem nada para os arquivos. Desde o estado de saúde da Ana Maria às respectivas declarações". E sem que se perceba o motivo de semelhante desabafo, o pai das gémeas afirma que não se esquece de uma frase proferida por Ana Salgado: "Ela disse que a mãe já tinha morrido e que a Carolina também. Deve estar a preparar-se para fazer o meu enterro."

Toda a polémica está relacionada com as declarações de Ana Maria Salgado, onde ela faz várias acusações a sua irmã, Carolina Salgado, referentes à veracidade do que vem escrito no livro "Eu Carolina" que serviu ao Ministério Público (MP) para reabrir um processo contra Pinto da Costa que já tinha sido arquivado.

ESTRANHO PEDIDO DE PERDÃO AO INSPECTOR DA JUDICIÁRIA

As declarações ontem tornadas públicas pelo Correio da Manhã e proferidas
pela irmã de Carolina Salgado ao MP, no âmbito do processo 'Apito Dourado' e das certidões daquele extraídas, provocaram a indignação e incredulidade de Joaquim Salgado, de 54 anos. "Nunca vi nada assim. Elas eram muito amigas. Aliás, a Carolina sempre lhe deu todo o apoio e foi mesmo a madrinha da filha da Ana Maria. Quem faz isto a uma irmã não é digna de qualquer crédito ou respeito junto dos seus familiares. Sinto vergonha e até não consigo enfrentar os clientes que vêm ao meu restaurante", lamentou o pai de Carolina. Joaquim Salgado aproveitou para pedir desculpas, em nome da família, a todos os investigadores acusados de incompetência pela filha, em declarações ao MP. A sua própria atitude perante uma das filhas e a mãe destas, vindo a público levantar suspeitas sobre a sanidade mental de ambas, parece no entanto não lhe suscitar grandes pruridos.

ELOGIADA A SEGUNDA PESSOA QUE PÔS EM CAUSA A CREDIBILIDADE DO LIVRO

Joaquim Salgado não esconde alguma mágoa em relação à professora (Fernanda Freitas) que ajudou Carolina Salgado a escrever o livro 'Eu, Carolina'. "Continuo a ter a maior consideração por essa senhora, bem como pelo esposo e filha." Porém, a verdade é que o pai de Carolina se sente descontente com o facto de também aquela autora ter vindo a público dizer que se arrependera de escrever a obra.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Correio da Manha. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o artigo original do Correio da Manha

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Norte: Empresário flaviense vai abrir gasolineira em Espanha


Depois de ministro das Finanças rejeitar proposta para investimento ficar do lado de cá

Apercebendo-se que à medida que aumenta o número de pessoas que vai abastecer aos postos de combustíveis do lado de lá da fronteira, são cada vez menos os que abastecem nos postos da cidade, o empresário flaviense Manuel Almeida, ex-concessionário do posto de combustíveis Agip e proprietário da pista de karting, decidiu tomar uma posição. Fez um pedido de licenciamento à Câmara de Verín, na Galiza, no sentido de vir a instalar um posto de abastecimento logo a seguir à fronteira e, assim, beneficiar do regime de impostos que permite aos espanhóis ter combustíveis mais baratos. A solicitação foi deferida, no entanto, porque o primeiro lugar escolhido se revelou pequeno teve de alterar a localização, pelo que agora aguarda que a autarquia galega se volte a pronunciar.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Semanário Transmontano. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o artigo original do Semanario Transmontano

Apito Dourado: Credibilidade de Carolina posta em causa pela própria irmã gémea


Carolina atacada pela irmã gémea

Ana Maria, irmã gémea de Carolina Salgado, prestou declarações no DIAP do Porto (dia 27 de Junho) e colocou em causa a credibilidade da ex-companheira de Pinto da Costa e das equipas do Ministério Público e da PJ que investigam o processo ‘Apito Dourado’.

Estranhamente, a partir daí nunca mais foi vista pela família. Joaquim Salgado não sabe do paradeiro da filha e faz um apelo para que seja encontrada.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Correio da Manha. Foi alterado e não reflecte de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o artigo original do Correio da Manha

domingo, 15 de julho de 2007

Corrupção a Sul: Estudo identifica Lisboa como líder nacional do tráfico de droga pelo décimo ano consecutivo


Segundo o último Relatório Anual sobre a Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências, publicado em 18 de Novembro de 2006, pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência, Lisboa continua a liderar o panorama nacional do tráfico de droga, com 487 indivíduos não consumidores condenados em tribunal por tráfico de heroína, cocaína, ecstasy e haxixe, entre outras. Lisboa continua assim a comandar o mercado português ilegal de estupefacientes, com um total de 2212 presumíveis infractores identificados, mantendo-se, pelo décimo ano consecutivo, a capital da droga em Portugal.

Fonte: Instituto da Droga e da Toxicodependência

sábado, 14 de julho de 2007

Grande Lisboa: Crimes de homicídio e ofensas à integridade física



A Polícia Judiciária, através da Directoria de Lisboa, comunicou que identificou e deteve nos últimos dias 4 pessoas indiciadas pelos crimes de homicídio e ofensas à integridade física.




No dia 6 de Julho foi detida uma mulher estrangeira, com 38 anos de idade, por recaírem sobre si fortes suspeitas de ter morto o seu filho, um menor de 6 anos de idade, através da ingestão de fármacos. A arguida residia no concelho de Alenquer, local onde ocorreram os factos. A detida foi presente às autoridades judiciárias que determinaram que ficaria em prisão preventiva.

No dia 11 de Julho, em Alfornelos, Amadora, no decorrer de uma altercação um indivíduo de sexo masculino, com 43 anos de idade, veio a atingir outro, com 56 anos de idade, com um disparo de uma arma de fogo. A vítima veio a morrer de imediato no local e o arguido foi detido ficando em prisão domiciliária.

No dia 12 de Julho foi detido um indivíduo de sexo masculino com 19 anos de idade, suspeito de no dia 12 de Março de 2007, em Casal de Cambra, ter atingido duas pessoas com disparos de arma de fogo. As vítimas já se encontram restabelecidas das agressões. Presente às autoridades judiciárias, o arguido ficou sujeito à obrigação de se apresentar, diariamente, na esquadra da sua residência.

No dia 12 de Julho foi detido um jovem com 19 anos de idade, suspeito de ter morto, com uma faca, um outro jovem de 19 anos, na interface do Campo Grande, em Lisboa. O detido foi hoje presente às autoridades judiciárias a fim de ser sujeito a primeiro interrogatório judicial, tendo ficado em prisão preventiva.

Fonte: Policia Judiciaria

Corrupção a Sul: Tráfico de Droga, apreensão inédita em território nacional





Apreendidos 18 quilos de droga alucinogénia Khat no aeroporto da Portela








Dezoito quilos de Khat, uma droga alucinógenia, foram apreendidos no terminal de carga e exportação do Aeroporto de Lisboa, naquela que é a primeira apreensão desta substância em território nacional.

A droga, que provoca eleitos alucinogénios semelhantes aos provocados pelas anfetaminas e cujas substâncias activas são a catinina e a catinona, foi interceptada, “dissimulada num carregamento declarado como material de escritório e tinha como destino os Estados Unidos da América”, avança o Ministério das Finanças num comunicado divulgado. As duas substâncias que formam a Khat são proibidas em Portugal.

A droga foi entregue no mesmo dia pelas autoridades alfandegárias à Polícia Judiciária, indica a mesma nota.

Esta apreensão de Khat foi a primeira no país e segundo o Ministério das Finanças, segue-se a outras operações do género registadas recentemente pelas autoridades de outros países europeus, “nomeadamente, pelas alfândegas suíças e dinamarquesas”.

A Khat é uma planta originária da África oriental e da zona sul do Médio Oriente, duas regiões onde o mastigar das suas folhas é uma prática secular. Conhecida também como chat, jat, oat, kat, African salad e Abyssinian tea, a planta é chamada ainda por miraa na África Oriental.

Um artigo disponibilizado no site do FBI indica que entre os efeitos provocados pelo consumo a curto prazo desta droga se destacam as alucinações, esquizofrenia, pesadelos, perda de apetite ou aumento da pressão sanguínea. A longo prazo a Khat poderá causar sintomas de ansiedade, insónias, paranóia, dificuldade na absorção de nutrientes ou comportamento agressivo.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal Público. Foi alterado e não reflete de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Jornal Publico

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Vinci GT - Desportivo inteiramente concebido e fabricado em Portugal




Estreia oficial durante o Circuito da Boavista, no Porto






Totalmente desenvolvido pelo Auto Museu da Maia em parceria com o CEIIA - Centro de Excelência e Inovação na Indústria Automóvel, com 15 mil horas de engenharia e uma equipa de 40 pessoas, o Vinci GT tem a sua herança estilística nos anos dourados das décadas de 60 e 70 e dirige-se a um nicho de mercado de gama alta, essencialmente para o mercado externo, pelo que irão ser comercializadas pela Retroconcept, a empreza que produzirá o automóvel, apenas cem unidades, a um preço comercial que rondará os 200/300 mil euros cada.

Com um motor V8 dianteiro, o Vinci CT tem uma cilindrada de 6.000 cc e atinge uma aceleração dos 0 aos 100 quilometros/hora de 5,6 segundos e uma velocidade máxima de 318 quilometros/hora, apresentando como características o controle de emissões e controle de consumos.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal de Noticias. Foi alterado e não reflete de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver o artigo original do Jornal de Noticias

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Corrupção a Sul: Advogados do BES dizem que acções do Benfica são um logro


Advogados do BES dizem que acções do Benfica são um logro

No processo que opõe o BES a Manuel Vilarinho e Vítor Santos, as acções do benfica são consideradas fraca garantia patrimonial.

O banco que liderou a oferta pública de distribuição de acções do Benfica, em Abril de 2001, considera hoje que os títulos que ajudou a colocar no mercado há seis anos são consideradas más, cita o «Diário Económico».

«Infelizmente as acções empenhadas nada ou quase nada valem: são, em termos de garantia, um verdadeiro logro», sustentam os advogados do Banco Espírito Santo, Filinto Elísio, Lopes de Almeida e Vítor Miragaia, na exposição feita ao Juízo de Execução de Lisboa, onde decorre o processo por dívidas interposto pelo BES contra Manuel Vilarinho, ex-presidente do Benfica, e Vítor Santos, construtor civil e avalista do antigo dirigente desportivo.

Neste processo, o banco exige a Manuel Vilarinho o pagamento de 8,4 milhões de euros, acrescidos de juros e demais encargos.

O montante diz respeito a 40% de um empréstimo de 21 milhões de euros, concedido pelo banco, na verdade, pelo Banco Internacional de Crédito (BIC), que mais tarde se fundiu com o BES, em Maio de 2001, para que o então presidente do Benfica comprasse o volumoso pacote de acções que o mercado não tinha absorvido no âmbito da oferta pública de distribuição de títulos do clube, realizada em Abril.

Passados seis anos, Manuel Vilarinho só pagou uma parte deste empréstimo e falhou os prazos de pagamento definidos com o banco.

Na verdade, a maior fatia que já foi paga acabou desembolsada por dois avalistas de Vilarinho na operação: Luís Filipe Vieira (actual presidente do Benfica), que entretanto pagou 20% dos 21 milhões de euros; e o construtor civil José Guilherme, que também se responsabilizou por 20% da dívida.

Vieira e Guilherme ficaram, assim, com as acções que inicialmente estavam nas mãos de Manuel Vilarinho.

Estas mesmas acções que agora são dadas como de fraca garantia patrimonial, foram estranhamente aceites pela Ministra das Finanças de então, Manuela Ferreira Leite, como garantia para impugnação da dívida fiscal do Sport Lisboa e Benfica, o que, a não ter acontecido teria colocado o Benfica na Liga de Honra, por força das disposições legais vigentes.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online da Agência Financeira. Foi alterado e não reflete de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Jornal da Agencia Financeira

Corrupção a Sul: Empresas do Grupo Espirito Santo usadas como intermediárias na compra dos submarinos


Apesar do desmentido de Paulo Portas, com base nas afirmações da responsável do DCIAP, o JN está em condições de afirmar que foram, de facto, escutas entre Abel Pinheiro e Paulo Portas, no âmbito do processo Portucale, que reforçaram as suspeitas levantadas por notícias anteriores sobre o processo de aquisição dos submarinos. Posteriormente, foi recolhida informação nesse sentido em buscas efectuadas nas instalações da Escom e da Espírito Santo Ressources, ambas do Grupo Espírito Santo, tendo a primeira servido de intermediária entre o Estado português e o GSC, o consórcio alemão fornecedor dos submarinos.

Tal informação consta de um despacho, datado de 28 de Julho de 2006, em que os dois magistrados titulares do processo, Rosário Teixeira e Auristela Gomes Pereira, determinam a separação da investigação do negócio dos submarinos do processo central ligado ao negócio do empreendimento Portucale.

Os documentos recolhidos nas buscas da PJ indiciam que a Escom pode ter sido imposta como intermediária pelos representantes do Estado, tendo a sua estrutura sido utilizada para ocultar os intervenientes e os beneficiários finais de comissões sem ligação aparente ao negócio.

O despacho dos dois magistrados aponta para pagamentos à Escom em montante superior a 30 milhões de euros, valor superior aos 24 milhões noticiados pelo JN no passado domingo. O documento aponta uma aparente desproporção entre o valor pago e a intervenção da empresa no negócios dos submarinos.

A proximidade temporal entre este negócio e o desenrolar do processo relativo ao empreendimento Portucale (no âmbito do qual foram detectados depósitos numa conta do CDS justificados com recibos alegadamente falsificados) terá sido também destacado pelos magistrados. O mesmo aconteceu com o facto de as empresas envolvidas serem todas do Grupo Espírito Santo e administradas por um dos principais suspeitos de promoção ilícita de interesses. Tudo isto reforçou as suspeitas de ligação entre o negócio dos submarinos e movimentos em dinheiro detectados ao longo da investigação.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal de Noticias. Foi alterado e não reflete de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Jornal de Noticias

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Corrupção a Sul: Exonerado o responsável da DCITE devido ao escândalo




PJ confirma exoneração de José Braz

Chefiava a Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes






A Polícia Judiciária (PJ) confirmou o pedido de demissão de José Braz, responsável pela Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (DCITE). O pedido de exoneração foi apresentado ao ministro da Justiça, Alberto Costa, indicou o gabinete de imprensa da PJ.

Esta demissão surge poucos dias depois de ter sido conhecido o caso de desvio na DCITE de verbas apreendidas em casos de investigação de tráfico de droga e que levaram à suspensão duma das inspectoras-coordenadoras.

Para o director do DCITE, "não há condições para continuar a trabalhar nos mesmos moldes em que estava", acrescentou, sem dar mais pormenores.

O gabinete de imprensa da PJ adiantou que José Braz mostrou disponibilidade para se manter em funções até ao final da sindicância pedida pelo ministro da Justiça ao caso do desaparecimento de dinheiro

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Jornal de Noticias. Foi alterado e não reflete de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Jornal de Noticias

F.C. Porto é campeão europeu de Vendas




Clube já ganhou quase tanto como em 2004.






F.C. Porto é o clube europeu que mais facturou no actual defeso com a venda de jogadores, somando 69 milhões de euros, apoós a venda de Pepe. Defesa-central brasileiro assina por cinco épocas com o Real Madrid

O milagre da multiplicação dos milhões

Os cofres da SAD do F. C. Porto abriram-se para receber mais de 30 milhões de euros, encaixe resultante da transferência do defesa-central Pepe para o Real Madrid - suportada por um contrato com duração de cinco anos -, ontem anunciada pelos azuis e brancos. Num defeso que está longe de encerrar, o bicampeão português foi o clube que já mais facturou (69 milhões) com a venda de jogadores no Velho Continente, seguido por Lyon (51 milhões) e Atlético de Madrid (38,5 milhões). E com perspectiva de novas entradas de capital, uma vez que Lucho González e Ricardo Quaresma continuam a seduzir as grandes potências do futebol europeu.

Depois da milionária venda de Anderson ao Manchester United, os dragões realizaram mais um negócio galáctico, agora tendo como protagonista o brasileiro Pepe. A bola dos milhões não pára de saltar no Dragão e o F. C. Porto encara uma oportunidade única de saldar um passivo que ultrapassa actualmente os 100 milhões de euros.

O líder portista, Pinto da Costa, garantiu, recentemente, que o produto das vendas de passes de jogadores seria, precisamente, aplicado na redução do passivo da SAD. Nesse sentido, a surpreendente contratação de Pepe pelo gigante da capital espanhola vem dar uma enorme ajuda.

Pepe não é o primeiro jogador do F. C. Porto a rumar ao Real Madrid. O defesa Secretário havia feito o mesmo trajecto em 1996, mas emerge como mais um caso de como, no futebol, os milhões se podem multiplicar com uma boa gestão ao nível da política de contratações.

O defesa-central, de 24 anos de idade, chegou a Portugal proveniente do Corinthians Alagoano, no início da época 2001/02, para vestir a camisola do Marítimo, e ingressou no clube portuense no defeso de 2005, por indicação de José Mourinho, mas já não se cruzou com o actual técnico do Chelsea, que, após a conquista da Liga dos Campeões, rumou a Inglaterra.

Os dragões desembolsaram apenas dois milhões de euros para adquirir o passe de Pepe. Rápido, preciso no corte e quase intransponível no jogo aéreo, o jogador, que ambiciona representar a selecção portuguesa, evoluiu de azul e branco, tornando-se indispensável à defesa dos dragões. Como se verifica pelos números comunicados à CMVM, o F. C. Porto rentabilizou, de forma sensacional, a aposta no futebolista. Dos 2 milhões que pagou ao Marítimo, aos 30 que recebe do Real Madrid, vai um milagre da multiplicação.

Perante a argumentação financeira das grandes ligas, é impensável combater uma boa proposta. O mesmo aconteceu no Verão de 2004, quando a SAD liderada por Pinto da Costa facturou 76,3 milhões de euros, após uma campanha que culminou no título europeu. O clube pode bater esse registo, uma vez que, com as saídas de Anderson, Hugo Almeida, Ricardo Costa e Pepe já somou 69 milhões.

Depois da debandada de 2004, o F. C. Porto passou por um período complicado. Desde então, já leva dois campeonatos seguidos. Resta, portanto, escorar o abalo desportivo, para que o milagre seja perfeito.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição impressa do Jornal de Noticias. Foi alterado e não reflete de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo comprando a edição impressa, vendida no Porto, do Jornal de Noticias do dia 11 de Julho de 2007.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Corrupção a Sul: PJ investiga negócios dos dirigentes dos clubes de futebol


Nem só as suspeitas de corrupção desportiva, activa e passiva, e o alegado branqueamento de capitais a Norte estão a motivar investigações da equipa do Ministério Público liderada pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado no âmbito do processo "Apito Dourado".

O DN sabe que, em simultâneo, algumas ligações de conhecidos dirigentes do futebol português, radicados no sul do País, a negócios paralelos relacionados com a construção civil e o ramo imobiliário estão a ser passadas a pente fino. Ao que tudo indica, soube o DN junto de fonte ligada ao processo, os investigadores da Polícia Judiciária (PJ) estão a debruçar-se sobre diversas operações, desde ofertas - tanto de terrenos como, por exemplo, de apartamentos -, consideradas estranhas, a compras e vendas de terrenos em condições peculiares, suspeitando as autoridades que, não raras vezes, estes negócios implicaram trocas de favores - alegado tráfico de influências - pagos principescamente, e, claro, à margem das contas dos clubes aos quais estão ligados os envolvidos.

Na mira das autoridades estão também não só sociedades criadas apenas para o efeito pretendido, como ainda o envolvimento de algumas empresas detidas por dirigentes nos referidos negócios que agora as autoridades pretendem compreender na sua plenitude.

Afinal, e este é apenas um exemplo de situações reais, quanto pode valer para um empresário a possibilidade de alguém, através de conhecimentos, lhe conseguir desembargar uma obra que lhe haviam embargado? Às vezes, vale milhões, pagos em dinheiro ou, porque não, em apartamentos dos que futuramente serão edificados precisamente na zona desobstruída depois da acção do tal amigo, preponderante para ultrapassar as adversidades.

Será, soube o DN junto de quem conhece as démarches em curso, sobre questões como a atrás referida que as autoridades se debruçam.

Segundo a mesma fonte, é, para os investigadores, cada vez mais notória a ligação futebol/câmaras municipais/ramo imobiliário, com aparentes benefícios para todas as partes deste tridente. Para já, o sigilo dos investigadores é total. Aliás, apurou o DN, haverá mesmo casos em que os protagonistas, leia-se dirigentes alegadamente envolvidos em práticas suspeitas, além de nem sequer terem sido chamados a prestar declarações, desconhecem por completo as investigações em curso. Mas estas prosseguem e prometem agitar não só o meio desportivo mas também o político, nomeadamente entre os que desde há muito promovem a sua proximidade com o futebol.

Para já, as investigações seguem sem alarido. Mas, a confirmarem-se as suspeitas, depois de muito se falar sem, contudo, qualquer repercussão prática, poderão estar para vir à tona com flagrante nitidez as ligações, alegadamente perigosas, entre o futebol, o ramo imobiliário e, claro está, o indispensável poder autárquico.

Nota: Este artigo teve por base um artigo da edição online do Diário de Notícias. Foi alterado e não reflete de modo algum o que vinha no original. Pode lê-lo carregando na ligação que se segue:

Ver artigo original do Diario de Noticias


Uma verdade incontestavel no Jornal O Jogo...